domingo, 25 de dezembro de 2016

Jesus veio salvar os pecadores de todas as nações


 Por Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!



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Cl 3.11  Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.

Tiago 2:8, 9 - “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores”.


A discriminação contra as pessoas de classe social inferior é vergonhosa e ultrajante, principalmente, quando praticada no âmbito de uma igreja local. Nesta lição estudaremos sobre a fé que não faz acepção de pessoas. Veremos que erramos — e muito — quando julgamos as pessoas sob perspectivas subjetivas tais como a aparência física, posição social, status, a bagagem intelectual. Isso porque tais características não determinam o caráter (Lc 12.15). Assim, a lição dessa semana tem o objetivo de mostrar, pelas Escrituras, que a verdadeira fé e a acepção de pessoas são atitudes incompatíveis entre si e, justamente por isso, não podem coexistir na vida de quem aceitou ao Evangelho (Dt 10.17; Rm 2.11).


Colossenses 3.11: Duas razões por que não existe mais divisão para os que estão em Cristo.
O mundo era sempre dividido, e continua assim, por raça, classe e nacionalidade. Essas barreiras desaparecem em Cristo.

Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos.
Colossenses 3.11
Não é porque algum grupo publicou um documento garantindo os direitos da igualdade da humanidade. É porque:

Para os que receberam a renovação da imagem do seu Criador, Cristo é tudo o que importa; não cultivam nenhuma outra lealdade.
Cristo é acessível a todos, habita em todos que têm a nova vida, pois todos entramos em Cristo pela mesma porta da imersão.
Essas duas razões (Cristo ser tudo, e estar em todos) servem como linha divisória dos dois únicos grupos existentes no mundo, aos olhos de Deus: os para quem Cristo é tudo, e os que vivem para si mesmos ou para outro princípio (ídolo) no mundo. Cristão e pagão. Santo e pecador.

Convém, portanto, perguntar a mim mesmo:

Cristo é tudo para mim? Toda a minha vida gira em torno dele? Estou imitando o seu exemplo? A vida dele é meu modelo em tudo? Vivo a cada hora motivado pelo seu sacrifício?
Entrei em Cristo, sendo imerso na água como pessoa arrependida para receber o perdão dos pecados? Abro espaço cada vez mais para a presença divina na minha vida? Faço a vontade do Pai e obedeço o mandamento do Senhor para que sua habitação no meu coração seja possível?

A palavra “bárbaro” significa “não grego”.
Como Deus elimina as diferenças entre os diferentes grupos de povos
«...onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro nem cita, servo nem livre, mas Cristo é o tudo, e em todos» (Cl 3.11).

Depois de terem confessado ao Senhor diante dos homens e de terem sido separados do mundo, os novos crentes devem mostrar que todos os crentes são um no corpo de Cristo. Podemos chamar a isto de eliminação das diferenças ou a supressão das discriminações.

«Porque por um só Espírito fomos todos batizados em um corpo, sejam judeus ou gregos, sejam escravos ou livres; e a todos nos deu a beber de um mesmo Espírito» (1Co 12:13). A palavra «sejam» implica que todas as distinções foram eliminadas. No corpo de Cristo não pode haver discriminações terrenas. Todos nós somos batizados para ser um só corpo, e em seguida a todos nos deu a beber de um mesmo Espírito.

«...porque todos os que fostes batizados em Cristo, de Cristo estais revestidos. Já não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus» (Gl. 3:27-28). Os que estão em Cristo são aqueles que foram revestidos de Cristo. As distinções naturais de judeus e gregos, escravos e livres, homens e mulheres, foram abolidas.

«…e revestido do novo, o qual é conforme à imagem daquele que o criou vai se renovando até o conhecimento pleno, onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro nem cita, servo nem livre, mas Cristo é o tudo, e em todos» (Col. 3:10-11). Uma vez mais, nos diz que as distinções naturais já não existem entre os crentes, porque nos convertemos em um novo homem criado a imagem de Deus. Neste novo homem, todas as diferenças de grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro e cita, servo e livre desapareceram, já que Cristo é o tudo, e em todos.

Depois de lermos estas três passagens da Bíblia, podemos ver facilmente que todos os crentes são um em Cristo. Todas e cada uma das diferenças naturais foram anuladas. Esta é uma questão fundamental para a edificação da igreja. Se nós introduzíssemos todas estas distinções terrenas na igreja, veríamos que a relação entre irmãos e irmãs nunca poderia ajustar-se corretamente, e que a igreja não poderia ser estabelecida diante de Deus.

Das distinções mencionadas nestas passagens, há cinco contrastes, ou seja: gregos e judeus, escravos e livres, homens e mulheres, bárbaros e citas, circuncisão e incircuncisão. No entanto, o apóstolo nos diz que em Cristo nós somos um.

O mundo presta muita atenção à condição pessoal – raça, condição socioeconômica, e assim sucessivamente. Tenho que manter minha honra, devo proteger o meu status. Mas quando nos convertemos em cristãos, devemos excluir tais discriminações. Ninguém deve trazer sua posição ou situação pessoal a Cristo e a igreja –o novo homem–, porque isso seria trazer o velho homem. Nada do que pertence ao velho homem deve jamais ser arrastado para a igreja.

I.                   A abolição das diferenças nacionais

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Que Deus em sua graça possa abrir os olhos dos jovens crentes permitindo-lhes ver que, não importa se eram originalmente judeus ou gentios, agora são um em Cristo. Todas as suas limitações nacionais foram quebradas; as distinções nacionais simplesmente já não existem. Se alguns forem crentes norte-americanos, outros crentes britânicos, outros crentes índios ou crentes chineses, todos eles são irmãos e irmãs no Senhor. Ninguém pode dividi-los como filhos de Deus.

Não podemos ter um cristianismo norte-americano, e se fosse tal caso, não poderíamos ter a Cristo. Ambas as condições se opõem entre si. Em Cristo, todos somos irmãos e irmãs. É indubitável que em Cristo não pode existir nenhuma fronteira nacional. O corpo de Cristo é o homem novo, inteiramente um, sem nenhuma distinção de nacionalidade. Até um forte nacionalismo, tal como aquele que tinham os judeus, deve ser quebrado em Cristo.

Cada vez que nos encontramos com um irmão em Cristo, já não deveríamos etiquetá-lo como chinês ou americano, porque todos somos um em Cristo. É um engano com as mais graves consequências tratar de estabelecer uma igreja para a China ou de levantar um testemunho americano. Em Cristo não há nem judeu nem gentio. Tentar introduzir coisas externas, tais como as diferenças nacionais, destruirá por completo as coisas no interior da igreja. Em Cristo, todos se coordenam entre si sem nenhum tipo de discriminação. No momento em que as diferenças forem levadas para o corpo de Cristo, este se converterá em uma instituição carnal.

A eliminação das diferenças de classes

A identidade de classes apresenta outra dificuldade em relação com o corpo de Cristo. Não percebemos as diferenças nacionais até que nos encontramos com um estrangeiro, mas a distinção entre o escravo e o livre também é eliminada em Cristo.

Suponhamos que você pertença à classe dos serviçais ou que é um empregado ou subordinado. No lar ou no escritório, deve manter o seu lugar e aprender a escutar e obedecer. Mas quando você e seu patrão ou chefe se reúnem diante de Deus, você não precisa escutá-lo com base na sua posição do âmbito trabalhista. As diferenças de classes não têm capacidade nos assuntos espirituais.

Esta eliminação das diferenças de classes só é possível entre os cristãos. Só os cristãos podem realizar isto de forma cabal. Nós podemos estreitar mutuamente nossas mãos e declarar que somos irmãos. Temos o amor que supera as diferenças. No mundo, uma classe de pessoas trata de derrubar a outra para elevar a si mesma a um nível superior. Mas nós, os que estamos em Cristo, somos capazes de eliminar por completo a discriminação de classes. Essa diferença de classe inquebrável entre homem livre e escravo deve ser totalmente destroçada.

Nós temos comunhão com outros irmãos e irmãs sobre o único terreno daquilo que o Senhor nos deu – asua vida. Desta maneira receberemos uma grande bênção de Deus. Tal igreja será cheia do amor de Cristo, e seremos aqueles que ministram a Cristo um ao outro.

Quando alguém se converte a Cristo, deve deixar as suas características nacionais fora da igreja, porque não há lugar para tais coisas na casa de Deus. Hoje, em muitas igrejas, há problemas causados pela intromissão das peculiaridades nacionais. Aqueles que são mais loquazes procuram os que são comunicativos, e assim fazem também aqueles aos quais não gostam de falar. Os mais expressivos se reúnem e os mais calados fazem o mesmo. Portanto, existem muitas diferenças entre os filhos de Deus.

Por favor, lembrem-se: as características nacionais não têm lugar na igreja, no novo homem em Cristo. Não julgue aos outros porque têm um temperamento diferente. Eles te julgarão da mesma maneira se o fizeres. Você pode se perguntar por que eles são tão frios quando você os fala com tanta calidez. Talvez, no mesmo tempo, no entanto, eles estejam sofrendo com a sua forma de ser.

Muitos dos que chegam à igreja afirmam que eles são assim por natureza. Dizem isto com certo orgulho. Mas você deve dizer-lhes que a igreja não necessita do seu ser natural. Eles não deveriam trazer as suas velhas naturezas para a igreja, pois aquelas não estão em Cristo e isso tende a dividir.

Em consequência, devemos rejeitar tudo o que pertence ao velho homem. Só assim podemos prosseguir com todos os filhos de Deus.

O adeus às divergências culturais

Há um contraste em Colossenses 3:11, o dos bárbaros e citas, que desconcerta aos comentaristas. Um bárbaro é um homem em um estado incivilizado, tosco; às vezes, especialmente em um estado entre a barbárie e a civilização. Mas, o que é um cita, é um mistério. Alguns o consideram como alguém mais bárbaro que o bárbaro, porque a selvageria dos citas é proverbial, enquanto que outros, como estudiosos refletem que se, nos escritos dos clássicos, os citas são mencionados frequentemente junto aos Gálatas, devem ser pessoas muito respeitáveis. Seja qual for a interpretação que possamos aceitar pessoalmente, o ponto é que certos lugares são conhecidos por suas qualidades específicas.

O fato em questão é, que a divergência cultural, causa um montão de problemas, mas devemos recordar que isto também foi eliminado em Cristo. Nós, os que estamos em Cristo, somos grandes homens e mulheres. Entre todas as gentes, apenas nós podemos suportar aquilo que o mundo não pode admitir. Não fazemos distinção entre os irmãos. Nós, como indivíduos, não fixamos a nós mesmos como o padrão para julgar a todos os outros em consequência. Esta situação simplesmente não existe em Cristo, na igreja, no novo homem.

Alguns irmãos podem vir da Índia, outros da África. Suas culturas são muito diferentes das nossas, mas nós fazemos apenas uma pergunta: Eles estão no Senhor? Por outro lado, eles também fazem a mesma pergunta com respeito a nós. Se todos estiverem no Senhor, tudo estará resolvido. Mantemos nosso contato no Senhor; amamo-nos uns aos outros no Senhor. Podemos suportar todo o resto e nos negar a permitir que coisa alguma nos divida como filhos de Deus.

Poderíamos reunir a todos os irmãos sofisticados e formar uma igreja com eles? Ou reunir a todos os irmãos simples e formar outra igreja? Não, nenhum destes grupos seria a igreja. É certo que o conflito de cultura é uma questão muito difícil de suportar. No entanto, não é menos certo que esta divergência cultural não tenha capacidade na igreja. É algo que está fora do corpo de Cristo. Não o ponhamos na igreja. Nunca permitamos que se converta em um problema.

Sem um sinal de piedade na carne

Outro contraste é «circuncisão e incircuncisão». Isto fala das distinções apoiadas em sinais externos de piedade na carne. Todos nós sabemos que os judeus recebem a circuncisão em sua carne. Têm o sinal sobre eles. Eles professam que pertencem a Deus, que são temerosos de Deus e que negam a carne. Por este sinal em sua carne, eles estão seguros de ter parte no pacto de Deus.

Os judeus fazem grande insistência na circuncisão. Esta é uma característica do judaísmo. Aquele que é circuncidado está incluído no pacto de Deus, enquanto aquele que é incircunciso está excluído do pacto. Não lhes é permitido casar-se com ninguém que não seja circuncidado. Em Atos 15, a circuncisão foi o centro da discussão, porque alguns crentes judeus queriam forçar os gentios a circuncidar-se. Toda a epístola aos Gálatas trata deste assunto da circuncisão. Paulo declara que se pregasse a circuncisão, a salvação da cruz já não existiria, porque o povo simplesmente dependeria de um sinal exterior de piedade na carne.

Paulo deixa muito claro que a circuncisão não tira a imundície da carne, mas apenas aponta para restringir a atividade da carne. O importante é o interior, não as coisas externas. Se a visão interna for a mesma, embora a expressão externa possa ser levemente diferente, não haverá divisão.

A suspensão da desigualdade entre os gêneros

A última distinção que é suspensa em Cristo é a questão do gênero. No governo da Igreja, homens e mulheres têm as suas respectivas posições. Quando a igreja se reúne, o homem funciona de forma diferente da mulher. Na família, o marido e a esposa têm diferentes responsabilidades. No entanto, «em Cristo», não pode haver homem e mulher. Nem o homem nem a mulher têm uma posição especial. Por quê? Porque Cristo é o tudo, e em todos. Notem a palavra «todos», que é utilizada duas vezes. Cristo é o tudo, e em todos. Portanto, na vida espiritual não há absolutamente nenhuma maneira de diferenciar entre homem e mulher.

Sem dúvida, no âmbito do serviço, as irmãs têm às vezes um ministério diferente ao dos irmãos. Isto é devido à disposição da ordem da autoridade deste tempo presente; mas, quando chegarmos ao tempo futuro, a disposição será distinta. No entanto, ainda hoje, não pode haver nenhuma diferença em Cristo. Tanto o irmão como a irmã são salvos pela vida do Filho de Deus. Ambos se convertem em filhos de Deus. A palavra «meninos» (grego, teknon) não faz distinção entre macho ou fêmea (embora, segundo a sua raiz, é masculina em sua forma).

Todos somos irmãos e irmãs. Cada um de nós é uma nova criação em Cristo. Somos membros de um só corpo. Todas as distinções naturais foram anuladas em Cristo. Portanto, devemos deixar fora dos nossos corações qualquer espírito de parcialidade, qualquer espírito divisor. Assim avançaremos um passo a mais.



II.                 O relacionamento entre judeus e gentios na igreja do primeiro século


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As vezes nos deparamos com uma situação que e muito comum hoje em dia , entre as chamadas “igrejas evangélicas” : a variedade de doutrinas. Me pergunto então como pode isto ser sendo um só o nosso ensinamento , uma só a nossa bíblia e um só o nosso Senhor . Em muitas igrejas da atualidade vemos tradições e costumes que , se comparados com a palavra , estão totalmente fora da vontade de D-us. E se tentamos nos levantar contra tais tradições , com base nas escrituras , para levar a verdade para os que estão enganados, somos quase “apedrejados” pelos mesmos. A igreja criou raízes fortes em terra contaminada. Doutrinas estranhas fazem parte do cotidiano de nossas vidas como seguidores de Cristo e nos nem se quer percebemos. A Igreja de Cristo se desviou muito dos planos e dos ensinamentos que lhe foram dados, e precisa ser restaurada . Apenas voltando ao inicio, ao principio e as origens da Igreja (os quais são relatados no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo) , podemos restaurar a mesma. Retorno este que só e possível quando procuramos conhecer e entender as escrituras sem influencia de fora .Nossa fé perdeu suas origens com o passar dos séculos . Os ensinamentos doutrinários de Roma , do catolicismo e do protestantismo , nos desviou muito da verdade das escrituras. Nossa fé , meus irmãos , não teve sua origem em Roma , Nova Iorque ou Corea .Ela veio de Jerusalém , de Sião ! Não de missionários americanos , grandes pregadores coreanos ou teólogos europeus , mas sim de Abraão , Isaque e Jacó ; do Salvador e seus apóstolos , do Deus de ISRAEL . E para lá temos de nos voltar novamente!
Judeus e Gentios
De Jerusalém veio a salvação dos Judeus, e, por meio da rejeição deles, a salvação de todos os povos. O que não significa que a igreja gentílica tomou o lugar de Israel(povo Judeu),nos planos e nas promessas de Deus . Jamais! Somos a eles devedores !Se por meio da sua queda alcançamos a riqueza da salvação do criador ,quanto mais na sua plenitude . Deus mesmo os endureceu o coração(não de todo o povo) para que não cressem , para que mais tarde , alcançassem misericórdia. Se os judeus são nossos inimigos porque pregamos a Yeshua e seu reino, também são amados por nos, pois através dos seus patriarcas veio a nossa fé ,e eles , primeiro do que nos , já se relacionavam com o Criador. Israel e a oliveira de Deus, onde todos aqueles que recebem a Cristo, nela são enxertados . (Rm 11)
Como fruto deste enxerte , gentios e judeus passam a conviver juntos , em amor e comunhão , fazendo ambos parte da Igreja de Nosso Senhor Yeshua. Lamentavelmente este relacionamento nos dias de hoje se encontra muito deteriorado, e fora dos princípios e padrões em que Yeshua e seus apóstolos estipularam. Vejamos então o que nos diz as escrituras com relação a este problema que também existiu na igreja do primeiro sec.
Os gentios e a Lei de Moisés
Para os Gentios , Paulo declara que de nada vale para os mesmos, passarem a cumprir a lei, com a intenção de serem justificados ou salvos , ou com a intenção de fazerem parte do “povo de Deus” , sendo assim herdeiros das promessas. A única virtude ou meio pelo qual poderão ser justificados, e através da fé que opera por meio do amor , manifestado através de Yeshua.(Gal 5:2-6).Todo o cap 5 ,e o Cap4 a partir do verso 21 da carta de Gálatas, Paulo lida com o problema de Gentios querendo cumprir a Lei para se tornarem merecedores das bênçãos e das promessas de Abraão , bem como para alcançarem a salvação . “…aqueles(gentios) que tentam se justificar pela lei , já estão separados de Cristo , e da graça tem se afastado . Porque nos ,judeus, apesar de cumprirmos a lei , não esperamos nela a salvação , mas sim , no espirito da FE”.(Gal 5:4,5 traduzido do Hb).
Se analisarmos bem os ensinamentos de Paulo e dos Apóstolos com relação a conduta moral e social dos gentios, podemos ver que a Lei de Moisés serve como base para tais ensinamentos. Temos o melhor exemplo disto quando Tiago , no capitulo 15 vers.20 do Livro de Atos , estipula mandamentos ou leis , as quais os gentios devem seguir: “Mas escreve-lhes (aos gentios), que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que e sufocado ,e do sangue”. Estas quatro observâncias para os gentios são nada mais que uma síntese das leis morais , sociais e cerimoniais de Moisés . E visto aqui que a Lei esta sendo claramente utilizada pelos apóstolos , não para trazer a salvação para os gentios , mas sim para sua santificação como povo escolhido de Deus por meio da graça. Tiago também , no vers 21 , demonstra que se o gentio quiser saber e aprender mais a respeito da Torah, que o mesmo vá onde a Lei e ensinada aos judeus (sinagogas), já que Moisés tem quem o ensine desde os tempos antigos em cada cidade e em cada sinagoga: “Poque Moisés , desde os tempos antigos , tem um em cada cidade quem o pregue, e cada sábado e lido nas sinagogas.” Isto faz da observação de outros aspectos da Lei , uma opção pessoal para o gentio , já que Tiago não proíbe o restante da lei aos mesmos. Ao contrario disto , ele ainda ensina o que o gentio deve fazer se o mesmo quiser aprender mais a respeito da Lei ;desde que isto não seja feito com intenção de justificação(salvação) , mas sim de entendimento , qualificação pessoal e santificação.
Os Judeus crentes e a Lei de Moisés
Notemos que o mesmo tratamento não e dado aos judeus. Para eles, Paulo ensina que, primeiro , não se deve obrigar o gentio a cumprir a lei pois os mesmos fazem parte das promessas de Abraão não pela circuncisão (lei) , mas pela fé.”…Ora , tendo as escrituras previsto que Deus havia de justificar os gentios pela fé, anunciou primeiro o evangelho para Abraão , dizendo :Todas as nações serão benditas em ti. De fato que se são justificados pela fé, são benditos(gentios) como o crente Abraão.”(Ef 3:8,9) .
Se voltarmos ao cap 15 de Atos , podemos verificar que os Chamados Mandamentos Universais foram feitos especificamente para os gentios, especificando o “mínimo” da lei de Moisés que os mesmos deveriam observar, com o intuito de serem santificados(separados) e qualificados . Porque não foram estabelecidos também Mandamentos específicos para os Judeus da primeira Igreja ? A resposta é porque a Lei de Moisés era cumprida dentre os judeus da Igreja primitiva , e o problema que estava em questão era se os gentios também deveriam cumpri-la, como os Judeus. Outro exemplo que prova que os judeus crentes continuavam a cumprir a Lei esta em Atos 21:20 em que os anciãos da Igreja de Jerusalém , argumentando contra Paulo dizem : “…Bem vê , irmão , quantos milhares de judeus ha que crêem , e todos são zeladores da LEI.” Ao longo de todo o Capitulo 21 do livro de Atos , vemos Paulo sendo acusado de pregar para os judeus crentes que os mesmos não precisariam cumprir a lei:. “E já acerca de ti(Paulo), fomos informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés , dizendo que não devem circuncidar seus filhos nem andar segundo o costume da LEI.” (V. 21).
Os anciãos (lideres) da Igreja , então , orientam Paulo para realizar um cerimonial publico de purificação no Templo de quatro homens que haviam feito voto de Narzireu , para que todos pudessem ver que os rumores a respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era observante da LEI : “Tomas estes contigo , e santifica-se com eles , e fazem com eles os gastos para que raspem a cabeça , e todos ficarão sabendo que nada ha daquilo que foram informados acerca de ti , mas que também tu mesmo andas guardando a Lei.”(V. 24).E foi exatamente o que Paulo fez , mesmo sabendo que seria preso por isto : “Então Paulo , tomando consigo aqueles varões , entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles , anunciando serem já cumpridos os dias da purificação ; e ficou ali ate se oferecer por cada um deles a oferta.” (V. 26).
Este exemplo da Igreja de Jerusalém e de Paulo nos deixa claro que o judeu que aceita a Yeshua como seu Senhor e salvador não deve abandonar a observância da lei de Moisés . Como pode um Judeu , deixar de ser judeu , por acreditar que um outro judeu e o Filho de Deus ? Muitos crentes (judeus e gentios) argumentam contra esta ordenação citando textos do próprio Paulo nas cartas de Gálatas e Efésios. Ora , os que usam de tais textos para provar que os judeus em Yeshua não precisam cumprir mais a lei , eu digo : Por ventura Deus é um deus de confusão ? Porventura o Espírito Santo de Deus éfalho por inspirar a mesma pessoa (Paulo) a ter duas opiniões diferentes sobre um mesmo assunto ? A resposta e NÃO . O que acontece é que tais pessoas não entendem as diferentes situações em que tais textos foram escritos por Paulo . Como exemplo temos o Cap 3 da carta de Gálatas. Devemos entender que Paulo estava argumentando diretamente com judeus , que estavam obrigando aos gentios o cumprimento da Lei . Seus argumentos então seguem para provar a tais judeus que a dádiva da salvação e do espírito santo não provem da Lei , mas sim da fé . Em vão então é para o gentio o cumprimento da lei para sua salvação . Ele então tenta provar para os judeus que a lei é impotente para salvar , sendo então absurdo , oprimir o gentio a observância da mesma . Paulo em momento algum deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a lei , mas sim, que não obriguem e oprimam os gentios por causa da Lei. Se ele isto fizesse , estaria sendo falso e hipócrita com base em seu testemunho em atos cap. 21 .
Já no Cap 4 da Carta aos Gálatas (cap 21 em diante) e no Cap 5 , Paulo argumenta com gentios que estavam pregando o guardar da lei para alcançarem a salvação e a justificação, e para fazerem parte do “povo de Deus” . Seguem-se então fortes argumentos para provar a tais gentios que o importante para eles não é se colocarem sob o julgo da lei , mas sim serem guiados pelo Espírito . Eles fazem parte das promessas de Abraão não pela observância da Lei , mas pela graça do Sangue de Cristo . Paulo diz : ” …se vos deixardes circuncidar , Cristo de nada vos aproveitara.” (cap5:2). Em ambas as situações , Paulo deixa claro para judeus e gentios que a justificação dos pecados e a salvação do homem só é possível através do Sangue do Cordeiro , e a mesma(lei), não tem poder em si para remissão . Mas ele jamais sugeriu que os judeus não precisariam mais observar a Lei , como tentaram o acusar no cap 21 ver 21 do livro de Atos e muitos que se dizem crentes , nos dias de hoje, tentam fazê-lo novamente . Tanto para seus acusadores no passado , quanto para seus acusadores nos dias de hoje , Paulo deu testemunho publico , como nos mostra o cap 21 de Atos, que o Judeu não deve deixar de ser judeu (isto e, deixar de cumprir a lei) por crer em Yeshua , mesmo estando debaixo da Graça .
A situação atual da Igreja
As escrituras nos deixam claro , que a Igreja de Cristo é composta de judeus e gentios. Tanto os crentes judeus , quanto os crentes gentios fazem parte do mesmo corpo , e tem como Salvador o mesmo Senhor : “Ha um só D-us , Pai de todos (judeus e gentios), o qual e sobre todos, por todos e em todos…. ” Ha um só Corpo e um só Espirito”.(Ef4:4 e 6)
Todas estas exortações de Paulo ao longo de suas cartas tem um objetivo: manter unida a Igreja de Cristo em amor . Nos dias de hoje, a Igreja de Cristo se defronta com os mesmos problemas da Igreja do primeiro século:
Gentios pregando que judeus devem deixar a Lei,Judeus pregando que gentios devem se tornarem judeus,Gentios desprezando os judeus e a Israel dizendo que a “Igreja substituiu Israel” nos planos de D-us,Judeus desprezando gentios afirmando que os mesmos não são participantes nos planos de D-us com seu povo , e outros absurdos mais . Etc ….
Minha pergunta é: Pôr que ? Se estamos tendo os mesmos problemas da Igreja Primitiva , temos pois acesso a todas as soluções e explicações pois assim nos ensinaram os apóstolos . Pôr que a Igreja se fecha e se recusa a buscar na palavra os verdadeiros ensinamentos ? Pôr que doutrinas de homens tem mais importância e valor do que a doutrina dos apóstolos e dos profetas ? Pôr que o povo que se diz crente não checa com a palavra aquilo que lhes e ensinado ? Pôr que a Igreja da mais importância a interpretações pessoais de textos bíblicos , do que os próprios textos bíblicos ? Pôr que divergimos tanto entre nos se temos a mesma Bíblia ? Pôr que ?
Se nos conformamos com esta situação , a Igreja continuará distante dos ensinamentos de Cristo e sem comunhão. Os judeus continuarão esquecidos e desprezados pelos que se dizem “filhos de Deus” . Doutrinas de homens continuarão a tomam o lugar da doutrina dos apóstolos e dos profetas , e o Corpo continuará vivendo no “cada um por si e Deus por nós!” Isto está errado ! Não é vontade de Deus ! Voltemos , meus irmãos , ao princípio ! Façamos novamente da maneira que era antes , da maneira que foi criado , da maneira com que nos foi ensinado . A palavra de Deus é simples e eficaz . Comparemos a realidade de nossas “Igrejas” com os que nos foi ensinado por Jesus e seus apóstolos . Era assim no início ? Era assim nas cartas de Paulo e no Livro de Atos ? Não ! O Corpo se encontra contaminado com doutrinas e tradições pagãs e que não provem do nosso Deus e de Seus ensinamentos . Os que se dizem “crentes” continuam ignorantes nas escrituras e recém-nascidos na fé , e como a água que escorre , são levados a acreditar em qualquer louco que lhes preguem qualquer absurdo ! Todos buscam seus próprios interesses e se esquecem do maior mandamento : Amar o teu próximo como a ti mesmo . Pecamos meus irmãos , por não conhecermos o Deus a quem servimos . Achamos que estamos fazendo a vontade de Deus e que estamos seguindo os seus planos , mas Ele esta longe de nós . Ou melhor , nós é que escolhemos estar longe D’Ele por não seguirmos o que diz a Sua palavra . Mas o Pai , por misericórdia aos seus , ainda assim nos abençoa e transforma o que é maldição em benção .

III.              Os Povos e seus costumes representados.

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A partir de agora estaremos fazendo uma análise sobre os costumes e a trajetória dos diferentes tipos de povos nos dias do novo testamento.


1.    Os Gregos

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A Grécia Antiga, como é conhecida, abrange não um domínio, modelo governamental e povo específico, mas um conjunto de comunidades que se espalhavam nas proximidades do Mar Mediterrâneo, sendo uma civilização que se estendia muito além do país hoje existente. Apesar de dispersos geograficamente, estes vários povos uniam-se através de uma cultura comum, com mesmos costumes, mesmas crenças e uma mesma língua. Por tal semelhança, esses povos reconheciam-se como helenos, chamando de bárbaros os estrangeiros que não dividiam a mesma cultura, sendo esta a palavra-chave para entender a clássica civilização grega.

Resumo sobre a Grécia Antiga
Saiba mais sobre uma das civilizações mais influentes em cultura e religião de toda a história, nesse resumo sobre a Grécia Antiga! | Imagem: Reprodução

A educação na Grécia Antiga

Era muito importante para a civilização que a cultura e o saber fossem difundidos amplamente, não sendo por acaso que a filosofia e as ciências ganharam destaque na Grécia Antiga. Grande parte da sociedade se mostrava educada, os meninos eram ensinados desde cedo a pensar e questionar os mistérios do mundo e meninas que, apesar de não terem os mesmos direitos dos homens, ainda eram ensinadas pelas mães a serem cidadãs cultas. O saber era tão importante que mesmo soldados eram criados para usar não apenas o físico, mas também a mente, e alguns conhecimentos chegavam a se estender até mesmo a alguns escravos.

Religião, arte e economia
Religião: As crenças eram de extrema importância para o povo grego, que possuíam uma das mitologias mais ricas da antiguidade, com heróis e monstros guiados pela bondade ou pela fúria de seus deuses. A religião politeísta era um grande núcleo da sociedade, uma vez que toda atividade era uma forma de honrar os deuses, de cuidar do solo para ser semeado a caçar nas florestas e até mesmo ir guerrear. Apesar de muitas culturas do passado apresentarem múltiplas divindades, o panteão grego se destaca pelo fato de seus deuses serem tão falhos quanto os próprios homens, agindo de acordo com o humor e podendo abençoar aqueles que os adoravam ou lançar uma terrível vingança sobre os que os desafiavam. Portanto, irritá-los não era uma opção.
Arte: Era uma das formas que os gregos tinham para agradar os deuses e honrar seus ancestrais. Principalmente através da literatura e do teatro, histórias de grandes heróis, humanos e divinos, eram propagadas e divertiam e educavam o povo. As esculturas mostraram-se uma forma de agradar os deuses e imortalizar os semideuses, e neste ponto nota-se o cuidado que havia com a estética, pois os gregos acreditavam que um belo corpo era a representação exterior de uma boa alma. Como, mais uma vez, a religião era um ponto central da sociedade, a construção de templos era cuidadosa, e a bela arquitetura influenciou e continua a influenciar até hoje.
Economia: Cada cidade-estado grega demonstrava autonomia econômica, mas ao mesmo tempo, a troca de serviços e produtos era uma forma de desenvolver o comércio e as amizades entre os povos. O aumento das redes comerciais entre os povos também gerou aumento do trabalho escravo, desenvolvimento marítimo e o uso


2.    Os Judeus


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O que é o Judaísmo e quem ou o que é um judeu? É o Judaísmo simplesmente uma religião? É uma identidade cultural ou um grupo étnico? São os judeus uma raça ou uma nação? Em que os judeus acreditam e todos acreditam nas mesmas coisas?

O dicionário define um “judeu” como “um membro da tribo de Judá”, “um israelita”, “um membro de uma nação que existiu na Palestina do sexto século A.C. ao primeiro século D.C.”, “uma pessoa que pertença à continuação do povo judeu, ou através de origem, ou através de conversão” e “um seguidor do Judaísmo”.

De acordo com o Judaísmo rabínico, um judeu ou é aquele cuja mãe é judia, ou alguém que se converteu formalmente ao Judaísmo. Levítico 24:10 é citado frequentemente para dar credibilidade a essa crença, apesar da Torá não clamar essa tradição especificamente. Alguns rabinos dizem que ser um judeu não tem nada a ver com as crenças individuais. Esses rabinos dizem que um judeu não tem que ser um seguidor das leis e costumes judaicos para ser considerado um judeu. Na verdade, é possível que um judeu não tenha nenhuma fé em Deus e ainda seja considerado judeu, de acordo com essa interpretação rabínica.

Outros rabinos deixam claro que a menos que uma pessoa siga os preceitos da Torá e aceite os “Treze Princípios da Fé” de Maimônides (Rabbi Moshe ben Maimon, um dos grandes estudiosos judaicos da era medieval), ele não pode ser um judeu. Embora essa pessoa seja um judeu “biológico”, ela não tem nenhuma conexão verdadeira ao Judaísmo.

Na Torá – os primeiros cinco livros da Bíblia – Gênesis 14:13 nos ensina que Abrão, comumente conhecido como o primeiro judeu, foi descrito como um “hebreu”. O nome “judeu” vem do nome de Judá, um dos doze filhos de Jacó e umas das doze tribos de Israel. Aparentemente o nome “judeu” originalmente se referia apenas àqueles que faziam parte das doze tribos de Judá, mas quando o reino foi dividido (Israel no norte e Judá no sul) depois do reino de Salomão (1 Reis, capítulo 12), esse nome passou a se referir a qualquer um do reino de Judá, o que incluía as tribos de Judá, Benjamim e Levi. Hoje em dia, muitos acreditam que ser um judeu signifique ser um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, independentemente de qual das doze tribos essa pessoa tenha se originado.

Então, em que os judeus acreditam e quais são os preceitos básicos do Judaísmo? Há cinco formas ou grupos principais do Judaísmo no mundo de hoje. Eles são o Judaísmo Ortodoxo, Conservador, Reformista, Reconstrucionista e Humanista. As crenças e requisitos de cada grupo diferem dramaticamente; no entanto, uma breve lista das crenças tradicionais do Judaísmo inclui o seguinte:

Deus é o criador de tudo que existe; Ele é um, não possui um corpo físico e apenas Ele deve ser louvado como a autoridade absoluta do universo.

Deus revelou os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica a Moisés. Eles não serão modificados ou aumentados no futuro.

Deus se comunicou com o povo judaico através dos profetas.

Deus monitora as atividades dos humanos; Ele recompensa individualmente pelas boas obras e pune o mal.

Apesar de os cristãos basearem muito da sua fé nas mesmas Escrituras hebraicas que os judeus, há grandes diferenças em suas crenças: os judeus geralmente consideram ações e comportamento como sendo de grande importância; crenças surgem das ações. Isso muito difere dos Cristãos conservadores, para os quais a crença é de grande importância e ações são um resultado daquela crença.

A crença judaica não aceita o conceito cristão do pecado original (a crença de que todas as pessoas herdaram o pecado de Adão e Eva quando desobedeceram as instruções de Deus no Jardim do Éden).

O Judaísmo afirma a bondade inerente do mundo e do seu povo como criações de Deus.

Os seguidores judeus são capazes de santificar suas vidas e se aproximarem de Deus ao cumprir o Mitzvah (mandamentos divinos).

Nenhum salvador é necessário ou disponível como um intermediário.

As crenças sobre Jesus variam consideravelmente. Alguns o enxergam como um grande professor moral. Outros o veem como um falso profeta ou um ídolo do Cristianismo. Alguns grupos do Judaísmo nem repetem o nome dele devido à proibição de dizer o nome de um ídolo.

Há 613 mandamentos encontrados no livro de Levítico e outros livros que regulam todos os aspectos da vida judaica.

Os Dez Mandamentos, como delineados em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21, formam um curto resumo da Lei.

O Messias (o ungido de Deus) vai aparecer no futuro e reunir os judeus mais uma vez na terra de Israel. Haverá uma grande ressurreição dos mortos naquele tempo. O Templo de Jerusalém, o qual foi destruído em 70 D.C., vai ser reconstruído.

Os judeus são conhecidos como o povo escolhido de Deus. Isso não significa que devam ser considerados um grupo superior a qualquer outro. Versículos bíblicos como Êxodo 19:5 apenas afirmam que Deus escolheu Israel para receber e estudar a Torá, para louvar a Deus, para descansar no Sábado e para celebrar os festivais. Os judeus não foram escolhidos para serem melhores do que os outros; mas apenas para serem uma luz aos gentios e uma bênção às outras nações.

3.    A circuncisão

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A.    O que significa circuncisão?

A circuncisão foi instituída por Deus nos tempos de Abraão. Era feita em uma cerimônia onde era cortada a pele que cobre a cabeça do órgão genital masculino, também chamada de prepúcio. Algo bem parecido com a cirurgia de fimose realizada em nossos tempos (veja a foto abaixo de como é a cirurgia de circuncisão). Era realizada nos meninos ao oitavo dia de vida: “O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações…” (Gn 17.12)


B.    O que é Circuncisão:

Circuncisão é uma operação cirúrgica que remove o prepúcio, uma pele que cobre a glande do pênis, É um termo oriundo do latim, que significa cortar ao redor. A cirurgia de circuncisão é realizada há mais de 5 mil anos, muito por motivos religiosos, como muçulmanos e judeus.


A circuncisão masculina é o tipo mais praticado desde o século XIX, e em alguns países, como os Estados Unidos, é considerada uma operação muito vulgar, pois diz-se que a remoção da pele favorece a masturbação e a prática de atos sexuais. Há muitos anos atrás, a circuncisão era mais comum, mas atualmente, tirando em casos religiosos, a prática regular de hábitos de higiene, estão substituindo os benefícios da cirurgia.

Um possível motivo para o início da cirurgia de circuncisão é que, em muitas culturas, o início da puberdade é um momento especial, e a cirurgia seria como um ritual de passagem, demonstraria a entrada do jovem na vida adulta.

C.    Circuncisão feminina
Existe também a circuncisão, também chamada de mutilação genital feminina (MGF), é uma prática realizada em vários países, principalmente na África e na Ásia. A circuncisão feminina é uma operação que amputa o clitóris da mulher, para que ela não sinta prazer na relação sexual. Não há fundamentos religiosos para essa operação, é apenas uma forma de controlar as mulheres e torná-las dependentes dos homens.

A circuncisão feminina é uma prática que gera danos irreparáveis tanto a nível físico como a nível psicológico, e em muitos casos, causa mesmo a morte de muitas meninas. Waris Dirie, autora do livro "Flor do Deserto" e embaixadora da ONU contra a circuncisão feminina, afirma que a dor é indiscritível. A modelo foi circuncidada quando tinha 5 anos. Em determinadas culturas, muitas pessoas acreditam que se essa mutilação não ocorrer, a mulher não conseguirá encontrar um marido, já que uma mulher circuncidada é sinal de pureza. Mulheres que não apresentam tal condição são muitas vezes excluídas pelo resto da sociedade.


D.   Circuncisão na Bíblia
Na Bíblia, mais concretamente no Velho Testamento, a circuncisão era uma marca do povo de Deus, algo que era um mandamento de Deus. Antigamente, em Israel, a circuncisão era sempre feita no oitavo dia. No Novo Testamento, com a vinda de Jesus e nos dias de hoje, a marca do povo de Deus se encontra no coração, porque aqueles que aceitam Jesus e vivem de acordo com os seus mandamentos têm um coração novo e uma vida transformada. O apóstolo Paulo explica isso mesmo em Romanos capítulo 2, versículo 29, onde introduz o conceito de "circuncisão do coração".


E.     Circuncisão e Fimose
A fimose é a impossibilidade de puxar completamente para trás a pele do prepúcio que reveste a glande. Normalmente o prepúcio se solta de forma natural antes dos 3 anos. A fimose propriamente dita é quando isso não acontece e há uma espécie de anel apertando essa extremidade, o que impede que o prepúcio seja recolhido. A fimose não impede o desenvolvimento do pênis nem diminui o fluxo de urina. No entanto, por motivos higiênicos e por ser um problema que pode retirar o prazer no ato sexual, a circuncisão é a cirurgia aconselhada para solucionar o problema da fimose.

F.     Qual era o significado da circuncisão?

Seu significado era bem mais profundo do que simplesmente um corte visível feito na carne. A circuncisão mostrava que aquela criança fazia parte da aliança de Deus feita com o povo de Israel. É claro que não era apenas o corte na carne que fazia com que a criança, e mais tarde o adulto, fosse alguém que andava na presença de Deus. Era necessário obediência às leis do Senhor para que, efetivamente, a circuncisão tivesse realmente valor (Romanos 2:25).

G.   Etapas da circuncisão cirúrgica
A circuncisão também era realizada nos escravos que não tinham o sangue Israelita, mas que faziam parte do povo. “todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua.” (Gn 17. 12-13)
No Novo Testamento, a palavra circuncisão também era usada para apontar para aqueles que eram Israelitas (Atos 10:45). O termo, porém, ganha um significado mais profundo nas cartas de Paulo, onde ele introduz o conceito de “circuncisão do coração”, que significa uma conversão genuína, baseada na fé e na obediência a Jesus Cristo. Deus não requer mais de nós um sinal feito na carne, mas sim um sinal feito no nosso coração.
“Pelo contrário, o verdadeiro judeu é aquele que é judeu por dentro, aquele que tem o coração circuncidado; e isso é uma coisa que o Espírito de Deus faz e que a lei escrita não pode fazer…” (Rm 2. 29 )
Por que hoje em dia as igrejas não fazem mais a circuncisão?

A circuncisão não é mais feita hoje em dia, pois esse sinal da aliança de Deus foi mudado por Jesus. Jesus instituiu o batismo em lugar da circuncisão. Era esse sinal que deveria ser feito nos discípulos a partir da morte de Jesus, na nova aliança: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19)


H.   Circuncisão ou incircuncisão? O que agrada a Deus?

“Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viveram como judeus? Gálatas 2:14

Profundo esse texto quando o contexto é compreendido. Havia uma discussão entre Paulo e Pedro. Este pregava aos judeus; aquele, aos gentios. Qual era o problema? Nenhum! Pedro tinha o ministério da circuncisão e Paulo da incircuncisão. E ambos cumpriam o chamado para o qual foram designados. (vs. 7) A situação ficava complicada quando judeus tentavam convencer aos gentios de que precisavam viver na lei. Os judeus criam que a conversão dos gentios só acontecia caso eles cumprissem algumas leis judaicas! Isso te lembra algum cenário atual? Claro que sim! Vemos novos convertidos oprimidos e perdidos tentando cumprir leis e doutrinas que nem mesmo os pastores conseguem cumprir. “Você pode ser crente, mas para isso não poderá mais sair com seus amigos mundanos”. “Você pode ser crente, mas para isso terá que pintar o cabelo de preto, porque esse vermelho não é de Deus”. “Você pode ser crente, mas para isso tem que mudar as suas roupas.” Quem são vocês para impor alguma coisa! Quem sou eu para impor alguma coisa! Não foi para a nossa liberdade que Cristo morreu? Porém, em vez de liberdade, o retrato é escravidão. No versículo 3 desse mesmo capítulo de Gálatas, Paulo diz que Tito, sendo grego, NÃO FOI CONSTRANGIDO a cincuncidar-se diante da pressão dos irmãos.

As igrejas estão cheias de regras e “não podes”. Isso é certo, isso é errado. Isso pode, isso é pecado. Não estou dizendo que tudo é permitido. Mas quem determina o que deve ser feito ou não? Os homens ou Deus? Julgo que Deus não colocou, leis que Jesus não criou, ordenanças sem sentido. Cansei! A Bíblia fala que no tempo da graça há uma só lei! Essa lei é a lei do amor! Tudo que fazemos, fazemos por amor, a Deus e ao próximo. Mesmo que eu cumpra todas as regras, mesmo que eu ande conforme o figurino, se eu não tiver amor, de nada adianta. O que me adianta não ter o cabelo vermelho e julgar o meu irmão? O que agrada mais a Deus? A circuncisão sem amor ou a incircuncisão com amor?

Nem os próprios judeus conseguiam cumpri a lei e queriam que os gentios cumprissem. É muito sério dizer que para eu ser santa, eu preciso deixar de fazer isso ou aquilo. Eu sou santa pelas minhas obras ou por causa da morte de Jesus? O que eu faço ou deixa de fazer me torna mais ou menos em santa? Então, o sacrifício de Jesus não foi suficiente e precisa de mim. Jesus não precisa de nada! A morte dele não me deixou devendo nada, apenas o amor. Engraçado que o amor é a menor preocupação da igreja. Eles se preocupam sim em me ver em todos os cultos, em saber se eu chego na hora, se eu tenho uma célula, se eu honro ao meu discipulador. Mas e o amor? Que foi a única coisa que Jesus ordenou que fizéssemos.

Julgamos tanto, erramos tantos, somos tão injustos, somos tão podres. E diante de tudo isso, muitas vezes nós achamos superiores e capazes de impor alguma coisa a alguém. Quanta hipocrisia. Somos como Pedro no versículo 11 e 12 que comia com gentios e se comportava como eles. Porém, quando os judeus chegaram, ele se afastou porque teme-los! Paulo chama essa atitude de CONDENÁVEL. CONDENÁVEL! Fazemos isso todos os dias, toda hora quando apontamos o irmão que comete o mesmo erro que nós. Se simplesmente cumpríssemos o que Deus ordenou, o mundo seria bem diferente.

“Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viveram como judeus? Gálatas 2:4



4.    Os citas



Nobreza cita reunida em um futuro campo de batalha



A.    Um povo misterioso do passado

GALOPANDO através da poeira, com os alforjes cheios de saque, vinham os cavalarianos duma nação nômade. Este povo misterioso dominou as estepes da Eurásia desde cerca de 700 até 300 AEC. Depois desapareceu — mas não antes de conseguir um lugar na História. É até mesmo mencionado na Bíblia. Trata-se dos citas.
Os citas incluíam “todas as tribos pastoris que habitavam a norte dos mares Negro e Cáspio e que foram dispersos para este. Deste vasto país, pouco era conhecido antigamente. O seu representante moderno é a Rússia que, em grande extensão, inclui os mesmos territórios”. Eram descendentes de Jafé (Gn 9:27). Parece que, nos tempos dos apóstolos, houve alguns de entre este povo que abraçaram o Cristianismo (Cl 3:11).

Durante séculos, nômades e manadas de cavalos selvagens haviam percorrido os pastos desde os montes Cárpatos, da Europa oriental, até o que agora é o sudeste da Rússia. No oitavo século AEC, a ação militar tomada pelo imperador chinês Hsüan causou migrações para o oeste. Seguindo para o oeste, os citas combateram e expulsaram os simerianos, que controlavam o Cáucaso e a região ao norte do mar Negro.

Em busca de riquezas, os citas saquearam a capital assíria, Nínive. Mais tarde, aliaram-se aos assírios contra a Média, Babilônia e outras nações. Seus ataques até mesmo atingiram o norte do Egito. O fato de que a cidade de Bete-Sã, no nordeste de Israel, foi mais tarde chamada de Citópolis pode indicar um período de ocupação pelos citas. — 1 Sm 31:11, 12.

Por fim, os citas se estabeleceram nas estepes das atuais Romênia, Moldávia, Ucrânia e Rússia meridional. Ali ficaram ricos, servindo como intermediários entre os gregos e os produtores de cereais da atual Ucrânia e Rússia meridional. Os citas negociavam cereais, mel, peles e gado em troca de vinho, têxteis, armas e obras de arte dos gregos. Acumularam fabulosas riquezas.

B.    Cavaleiros impressionantes

Para esses guerreiros da estepe, o cavalo era o que o camelo tem sido para os que vivem em desertos. Os citas eram excelentes cavaleiros, e estavam entre os primeiros a usar sela e estribo. Comiam carne de cavalo e bebiam leite de égua. De fato, usavam cavalos para ofertas queimadas. Quando um guerreiro cita morria, seu cavalo era morto e recebia um enterro honroso — junto com os arreios e ornatos.

Conforme descritos pelo historiador Heródoto, os citas gostavam de costumes sadísticos, que incluíam usar o crânio das suas vítimas como copo para beber. Atacando seus inimigos, dizimavam-nos com espadas de ferro, achas, lanças e flechas farpadas que dilaceravam a carne.

C.    Tumbas equipadas para a eternidade

Os citas praticavam a feitiçaria e o xamanismo, e adoravam o fogo e uma deusa-mãe. (Deuteronômio 18:10-12) Consideravam a tumba como moradia dos mortos. Sacrificavam-se escravos e animais para serem usados pelo seu amo falecido. Tesouros e servos supostamente acompanhavam os maiorais no “próximo mundo”. Em certo túmulo régio, encontraram-se cinco servos deitados com os pés em direção ao amo, prontos para se levantar e reassumir suas tarefas.

Os governantes eram enterrados com lautas ofertas, e durante os períodos de luto, os citas derramavam seu próprio sangue e cortavam o cabelo. Heródoto escreveu: “Cortam uma parte da orelha, raspam o cabelo em torno da cabeça, fazem incisões nos braços, fendem a fronte e o nariz e passam flechas através da mão esquerda.” Em contraste, a Lei de Deus para os israelitas da mesma era ordenava: “Não vos deveis fazer cortes na carne em prol duma alma falecida.” — Lv 19:28.

Os citas deixaram milhares de curgãs (colinas funerárias). Muitos ornamentos encontrados nos curgãs retratam a vida diária dos citas. O czar russo, Pedro o Grande, começou a colecionar essas peças em 1715, e tais objetos brilhantes podem agora ser vistos em museus na Rússia e na Ucrânia. Esta “arte animalesca” inclui cavalos, águias, falcões, gatos, panteras, alces e grifos com características de leão ou de ave (criaturas mitológicas com o corpo alado ou sem asas de um animal e a cabeça de outro).

D.   Os citas e a Bíblia

A Bíblia só faz uma referência direta aos citas. Em Colossenses 3:11 lemos: “Não [há] nem grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, estrangeiro, cita, escravo, homem livre, mas Cristo é todas as coisas e em todos.” Quando o apóstolo cristão Paulo escreveu estas palavras, o termo grego vertido “cita” não se referia a uma nação específica, mas à pior espécie de povo sem civilização. Paulo frisava que, sob a influência do espírito santo, ou da força ativa, de Jeová, mesmo pessoas assim podiam cultivar uma personalidade piedosa. — Cl 3:9, 10.

Alguns arqueólogos acreditam que o nome Asquenaz, encontrado em Jeremias 51:27,seja o equivalente ao assírio Ashguzai, termo aplicado aos citas. Tabuinhas cuneiformes mencionam uma aliança entre este povo e os manais numa revolta contra a Assíria, no sétimo século AEC. Pouco antes de Jeremias começar a profetizar, os citas passaram perto da terra de Judá, ao irem e voltarem do Egito, mas não causaram danos. Portanto, muitos dos que o ouviram predizer um ataque contra Judá desde o norte talvez questionassem a exatidão da sua profecia. — Jr 1:13-15.

Certos eruditos bíblicos acham que há uma alusão aos citas em Jeremias 50:42, que reza: “Eles manejam o arco e o dardo. São cruéis e não terão misericórdia. O ruído deles é como o mar turbulento, e montarão cavalos; estão enfileirados como um só homem para a guerra contra ti, ó filha de Babilônia.” Mas este versículo se aplica primariamente aos medos e aos persas, que conquistaram Babilônia em 539 AEC.

Alguns já sugeriram que a “terra de Magogue”, mencionada nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel, era a das tribos citas. No entanto, a “terra de Magogue” tem um significado simbólico. Refere-se evidentemente à vizinhança da Terra, à qual Satanás e seus anjos foram restritos depois da guerra no céu. — Revelação [Apocalipse] 12:7-17.

Os citas estavam envolvidos no cumprimento da profecia de Naum, que predisse a derrubada de Nínive. (Na 1:1, 14) Os caldeus, os citas e os medos saquearam Nínive em 632 AEC, causando a queda do Império Assírio.

E.     Um declínio misterioso

Os citas desapareceram, mas por quê? “A verdade é que simplesmente não sabemos o que aconteceu”, diz um destacado arqueólogo ucraniano. Alguns acham que, enfraquecidos pelo seu gosto pela opulência, eles sucumbiram no primeiro e no segundo século AEC diante de um novo grupo de nômades vindo da Ásia — os sármatas.

Outros acham que a luta entre clãs causou o declínio dos citas. Ainda outros dizem que remanescentes dos citas podem ser encontrados entre os ossetos do Cáucaso. De qualquer modo, este povo misterioso do passado deixou seu marco na História humana — que tornou o nome cita sinônimo de crueldade.

5.    Os servos

Escravidão nos Tempos Bíblicos

Esta palavra denota, por vezes, um homem que voluntariamente se dedica ao serviço de outra pessoa. Assim, Josué foi o servo de Moisés; Eliseu de Elias e Pedro, André, Filipe e Paulo eram servos de Jesus Cristo. Os servos de Faraó, de Saul e de Davi, eram os seus súditos em geral, e os seus agentes e conselheiros de tribunal em particular. Os filisteus, sírios e as outras nações eram servos de Davi, ou seja, eles obedeciam e pagavam-lhe tributos. Os servos de Deus são aqueles que são devotados ao Seu serviço e obedecem a Sua Palavra Sagrada. Em seu sentido primário, a palavra significa na Bíblia, geralmente, ou um funcionário contratado, ou um servo que era propriedade de seu mestre por um tempo limitado e sob várias restrições. José é o primeiro que lemos sobre como foi vendido para a escravidão, Ge 37:27,28. As famílias de alguns dos primeiros patriarcas continha muitos servos, que aparentemente foram tratados com bondade e justiça, os assuntos mais importantes, às vezes, eram confiados a eles, e eles podiam herdar bens de seu mestre, Ge 14:11-16 15:2-4 24 :1-10. Eles compartilhavam os privilégios religiosos da família, Ge 17:9-13,27 18:19, e não eram transferidos para outros mestres.

Nos dias do Antigo Testamento, quando um homem vendia sua filha como uma serva, ele permitia a sua entrada na aliança matrimonial que ela aprovasse. Um homem ou sua família normalmente iniciava a sequência de passos que levavam ao casamento. O costume do Antigo Testamento incluía o novo marido ou sua família oferecendo um preço de noiva ao pai da noiva. Nem sempre um pagamento monetário, isto pode ter sido um presente ou algo considerado valioso. A passagem acima não oferece apenas sutilezas aplicáveis, mas provê leis para proteger as mulheres que entram no casamento desta forma.

Como exemplo de uma família que incluía noivas-servas, vamos considerar o lar de Jacó. Jacó teve doze filhos cujos descendentes deram origem às doze tribos de Israel: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade, Aser, José e Benjamin.35 Jacó se apaixonou por Raquel e desejou casar-se com ela. Jacó, em seguida, reuniu-se com o pai dela, Labão, e ofereceu tornar-se um escravo durante sete anos a fim de ganhar a mão de Raquel em casamento. Infelizmente para Jacó, o costume no país de Labão era que a primogênita devia casar-se primeiro. Depois de sete anos, Jacó recebe Lia em casamento, ao invés de Raquel, o que muito o irritou. Labão concordou em permitir que Jacó se casasse com Raquel após a semana nupcial de Lia, em troca de mais sete anos de trabalho. Gravemente apaixonado, Jacó continuou como escravo de Labão por outros sete anos para ganhar a mão de sua amada Raquel. Então, Jacó e Raquel também se casaram e expandiram a família que Jacó já tinha começado com Lia. Tanto Lia como Raquel tiveram servas que também se juntaram à família de Jacó. Essas servas, Zilpa e Bila, tornaram-se esposas-servas de Jacó por seu acordo mútuo com Lia e Raquel. Enquanto Lia deu a Jacó seis filhos, cada uma de suas outras três esposas lhe deram dois filhos. Lia também teve uma filha, Diná. Encontramos este relato em Gênesis 29 e 30. Jacó tratava suas esposas, Lia e Raquel, e as esposas-servas, Zilpa e Bila, de forma justa e equitativa. Jacó, suas esposas e seus filhos viveram e viajaram juntos como uma família depois que Jacó terminou o seu contrato com Labão.
Uma das razões pela qual você parece desacreditar o Cristianismo é por causa da existência da escravidão na Bíblia. A escravidão tem existido praticamente por toda a extensão da história humana. Costumes culturais não têm permanecido estagnados ao longo dos séculos, e atitudes em relação à escravidão mudaram junto com eles. Movimentos abolicionistas eram raros antes do século 18. Encontramos a primeira e mais notável exceção registrada no livro do Êxodo do Antigo Testamento. As leis do Antigo Testamento ajudaram a determinar o tratamento humano dos escravos. No entanto, no Egito os israelitas serviram principalmente como construtores de tijolo e estavam sujeitos a condições severas. Moisés libertou da escravidão no Egito cerca de 600.000 homens israelitas e suas famílias. 

No estabelecimento da comunidade hebraica, a servidão involuntária foi predominante em todos os lugares, e na medida em que existiu entre os judeus, Moisés tentou trazê-lo no âmbito das restrições exigidas pela religião e pela humanidade. A forma mais branda de vínculo de serviço foi a de um hebreu na casa de outro hebreu. Ele poderia estar vinculado a este serviço de diversas formas, principalmente através da pobreza, Ex 21:7 Le 25:39-47; para absolver-se de uma dívida que não poderiam pagar, 2Rs 4:1; para fazer a restituição de um roubo, Ex 22:3; ou para ganhar o preço de seu resgate do cativeiro entre os gentios. Esta forma de serviço não poderia continuar mais de seis ou sete anos; a menos que, quando o ano sabático chegava, o servo optava por permanecer definitivamente ou até que o Jubileu com seu mestre, em sinal do qual ele tinha a orelha furada diante de testemunhas , Ex 21:2,6 25:40.

Os escravos dos hebreus não eram para servir com rigor, nem transferidos para um mais cativeiro mais pesado, ele tinha um recurso para os tribunais, o direito de todos os privilégios religiosos, o poder de exigir a libertação de uma prestação equivalente pecuniária, e uma doação de seu mestre em sua libertação, Le 25:47-55 De 15:12-18. Compare também 2Cr 28:10,11 Ne 5:1-13 Jer 34:8-22. A lei previa igualmente a libertação de um hebreu, que estava em cativeiro com um estrangeiro residente, Le 25:47-54. Das nações ao redor e entre eles, especialmente de seus inimigos em cativeiro e o restante dos cananeus, o hebreu obteve muitos servos. Estes eram protegidos por lei, De 1:16,17 27:19, e podiam tornar-se prosélitos, frequentar as festas, aproveitar a instrução religiosa e os privilégios, Ex 12:44 De 12:18 29:10-13 31:10-13. O empregado que foi mutilado por seu mestre devia ser posto em liberdade, Ex 21:26,27; os refugiados da opressão estrangeira seriam bem-vindos, De 23:15,16; e sequestro ou roubar um homem era proibido, sob pena de morte, e.g De 21:16 24:7 1 Timóteo 1:10.

A escravidão romana, tal como existia no tempo de Cristo, era relativamente desconhecida para os judeus. Os romanos faziam cativos os que eram tomados em guerra, havia também escravos comprados. Seu cativeiro era perpétuo, e o comandante exercia inquestionável controle da pessoa e da vida dos seus escravos. No entanto, grandes números foram libertados, e, em muitos casos os libertos romanos elevaram-se para as mais altas honras.

A alusão da Bíblia a servidão involuntária implica que é uma condição má e indesejável de vida, mas o servo que não podia obter a sua liberdade era divinamente exortado ao contentamento, 1 Coríntios 7:20-24. Entretanto, a Bíblia dá indicações quanto aos deveres recíprocos de senhores e servos, Ef 6:5-9 Colossenses 3:22 4:1 Tit 2:9 Filemom 1:1-25 1Pe 2:18; e proclama as grandes verdades da origem comum de todos os homens, a imoralidade de cada alma humana e o seu direito à Bíblia e os meios necessários para conhecer e servir o Senhor, a aplicação de todas as relações de senhor e servo, superiores e inferiores, e empregados e empregadores, impediria toda a opressão, que Deus abomina, Sl 103:6 De 24:14 Isa 10:1-3 Am 4:1 Mal 3:5 Tg 5:4.

6.    Livre

O QUE É SER LIVRE?

Muitas pessoas pensam que ser livre é Fazer o que quiser da vida…
Poder fazer tudo o que se deseja fazer…
Porém, ser livre não é simplesmente “fazer o que quer…”.
Ser livre vai muito além disso…

Basicamente, ser livre é o contrário de ser prisioneiro.

O que é “prisão”?
Segundo o dicionário “Universal – Língua Portuguesa”  a palavra prisão vem do Lat. prensione ou prehensione. s.f., acto ou efeito de prender; captura; cárcere; cadeia; calabouço; peia; encerramento, clausura; dificuldade nos movimentos; aquilo que cativa o espírito ou o coração; encargo; obstáculo; embaraço; obstipação.
Observe que um dos significados da palavra “prisão’ também é “aquilo que cativa o espírito ou o coração”…
Afinal de contas, o que é “prisão” para você?

Há algum tempo o Espírito Santo de Deus falando comigo, me trouxe um entendimento mais profundo sobre o que é “prisão”.
“PRISÃO” é quando não conseguimos parar de fazer algo… mesmo sabendo que aquilo nos faz mal…
ISTO É UMA BOA DEFINIÇÃO DE “PRISÃO”.
É quando você NÃO CONSEGUE LARGAR uma coisa que lhe faz mal…
Você sabe que aquilo está lhe fazendo muito mal… mas mesmo assim NÃO CONSEGUE LARGAR… Isto é prisão.
Ser livre é exatamente o contrário de ser prisioneiro.
E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, ser livre não é fazer o que quer,
pois muitas vezes as pessoas fazem o que querem e não são livres…
Às vezes, queremos o pior…

Por exemplo, um homem (ou mulher) viciado(a) em drogas pode decidir “torrar” todo o seu dinheiro e todos os seus bens (nas drogas)… Ele simplesmente quer fazer isso… No entanto, se decidir que não quer mais usar drogas, é provável que não consiga parar… isto porque o desejo dele (dela) está “preso” nas drogas, a vontade dele (dela) está “presa” nas drogas. Mesmo sabendo que as drogas fazem muito mal, a pessoa não consegue largar… a pessoa fez tudo o que bem quis… mas não é livre para conseguir parar de usar drogas… pois simplesmente, não consegue parar…

A verdade é que: Ser livre não é fazer o que quer…
Ser livre é:  conseguir dizer NÃO para tudo que lhe faz mal!
Isso sim é ser livre!
Ser livre é TER ESCOLHA…
Ser livre é ter opção de escolher o melhor para você! (e não o pior…)
Quem é livre sempre tem opção,
Sempre CONSEGUE escolher o bem ao invés do mal.
Ser livre é conseguir escolher, sem a “pressão” de ninguém, por livre e espontânea vontade, o que vai lhe fazer bem… e não o que vai lhe fazer mal…
Ser livre é: conseguir DIZER NÃO para o que lhe faz mal!
… É escolher espontaneamente tudo aquilo que lhe fará bem! Aleluia!

Muitas pessoas pensam que o crente é um “prisioneiro” da religião…
Alguns pensam que a tal “vida de santidade” que o crente verdadeiro leva (e proclama) é uma “prisão”, onde a pessoa não pode fazer nada… onde há muitas regras, repressões e tal…
Mas estão completamente enganados…
Na verdade, o crente pode fazer o que quiser… Igualzinho a todas as outras pessoas…
Porém, o diferencial é o seguinte:
O crente (o verdadeiro crente! Aquele que anda em santidade…) É TÃO LIVRE, TÃO LIVRE… que consegue escolher o bem ao invés do mal!
Ele consegue dizer não para o pecado… e sim para a santidade! Aleluia!
(Não sei se você está entendendo a profundidade disso…)
Pare para pensar:
O crente verdadeiro é livre. Por quê?
Porque, ao contrário dos ímpios (Salmos 1:6, Provérbios 4:19), o crente verdadeiro NÃO É GOVERNADO por suas próprias vontades… pelo seu próprio querer… Mas ele é governado pela Palavra de Deus! Por toda Palavra que sai da boca de Deus!
O verdadeiro crente ESCOLHE ser assim! Esforça-se, “paga o preço” do esforço para ser assim…
O verdadeiro crente sabe que, as nossas próprias vontades humanas e naturais são (muitas vezes) podres… e não levarão ao bem… e sim ao mal… ou seja, muitas vezes, nós queremos o pior para nós mesmos…
Muitas vezes, as nossas próprias escolhas nos fazem mal e nos prejudicam…
Quantas vezes eu já vi isso… Até mesmo nas questões sentimentais…
Quantas vezes uma pessoa se envolve com outra que a faz sofrer, que não consegue retribuir o amor… e, mesmo sabendo que aquele relacionamento está fazendo mal para ela… fazendo-a sofrer, não consegue largar…
Muitas vezes, QUEREMOS o pior mesmo… e nem nos damos conta disso…
Ou por ignorância, ou por “burrice”… simplesmente não enxergamos.

Uma das primeiras coisas que eu aprendi na Bíblia foi que:
A vontade de Deus é “BOA, AGRADÁVEL e PERFEITA”…
Esta é a Palavra dEle para nós! (Romanos 12:2)
Logo, aprendi o seguinte: se a vontade dEle é desse jeito, então, com certeza, a vontade dEle é bem melhor do que a minha…
Por isso eu decidi entregar todo o meu querer nas mãos dEle… todas as minhas vontades. Eu decidi entregar e confiar… e até renunciar ao meu querer, se for preciso…
Tudo isso, para fazer a vontade dEle… que é muito melhor do que a minha…

Mas o que isso tem a ver com liberdade?
Jesus disse:
“… e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)
É necessário CONHECER a Verdade…
E se existe a VERDADE, com certeza, também existe a MENTIRA…
Jesus também disse:
“Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida, ninguém VEM ao Pai a não ser por mim…” (Jo 14:6)
É mais ou menos assim:
A verdade é o bem… A mentira é o mal.
A verdade é de Deus… A mentira é do diabo.
Quando somos livres escolhemos o bem, e não o mal, lembra?
Conhecer a verdade tem tudo a ver com ser livre. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”…
(sacou?)

Ser livre É CONHECER A VERDADE…
Conhecer o bem…
Conhecer Jesus…
E… quando você conhece Jesus de verdade, você passa a querer ser como Ele é…
E Ele é Santo! (Jesus é Santo!)
Por isso (por Ele ser Santo) você passa a querer se santificar, viver uma vida santa, andar em santidade aqui na terra…
Ou seja, a santidade faz parte da liberdade…
Ser santo tem tudo a ver com ser livre… Ser livre é ser Santo…

Ao contrário do que muitos pensam, quem anda em santidade (quem é santo mesmo e não vive na prática do pecado) não está “preso” a nada!
Nem à religiosidade, nem aos costumes, nem aos hábitos, nem aos prazeres!
Quem é santo mesmo tem as suas vontades “santificadas”…
Tem seus prazeres e suas vontades “alinhadas” com a vontade de Deus…
Quem é santo, é livre… pois CONSEGUE dizer NÃO para tudo o que não presta! E SIM para tudo o que é bom e certo! (Tudo o que vem de Deus!)
Quem tem escolha e escolhe o que faz bem, é livre! É santo!
Verdadeiramente LIVRE! (verdadeiramente santo!)

Eu posso testemunhar:
Eu sou livre!
Verdadeiramente livre!
Já passei por muitas fases e processos de santificação em minha vida…
E sei que é um eterno aprendizado…
Mas hoje em dia, depois de todo o caminho que já percorri, posso dizer para vocês de dentro para fora, pois é a mais pura verdade: EU VENCI!
Com certeza, não foi pela minha própria força que venci, (foi pelo poder de Deus agindo em minha vida!) Mas a verdade é que EU VENCI!
Hoje em dia eu vivo uma realidade maravilhosa…
As minhas vontades estão cada vez mais alinhadas com a vontade de Deus…
E eu estou cada vez mais apaixonada por Ele…

Hoje em dia tenho cada vez mais nojo do pecado e de tudo que não presta para minha vida…
Por isso posso testemunhar uma coisa: é maravilhoso ser livre!
Vale a pena pagar o preço de ser santo em meio a um mundo corrompido pela imoralidade!
Vale a pena ser servo de Deus!
E o mais maravilhoso: É bom demais ser crente!!!
(É bom demais servir a Deus!)
Não tenho solidão…
Não tenho vazio…
(Eu sou livre! Verdadeiramente livre!)
Eu realmente consigo dizer não para o pecado!
Um “não” que não é apenas da boca para fora… mas é do fundo do meu coração!
Tenho prazer nas pequenas coisas da vida…
Tenho paz interior… a paz que “excede todo o entendimento”…
E que guarda o meu coração. (Fp 4:7)
VERDADEIRAMENTE LIVRES


"...Cristo nos libertou...;para todos e sobre todos os que crêem...".
Gálatas 5.1 e Romanos 3.22.

Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para nós. Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés. Esta obra está consumada por Jesus. Ele já nos libertou completamente. Uma liberdade plena, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" Rm 5.17. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem.
Vamos ver neste estudo cada libertação realizada por Cristo, e que a nós é revelada pelo Pai em Sua Palavra, para que possamos crer, e gozar plenamente da sua vitória. Ele nos libertou verdadeiramente, mas muitos não gozarão dessa vitória. Muitos pecadores não gozarão plenamente da sua vitória, porque não crêem, e até mesmo muitos filhos de Deus porque se tornaram tardios em ouvir: "Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento" Hebreus 5.11-12.
A primeira libertação que queremos ver na Palavra, realizada por Cristo, foi a libertação dos nossos pecados: "João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;  e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados"  (Ap 1.4-5).
A obra que Jesus realizou naquela cruz, foi para expiar nossos pecados. Jesus com seu sangue, nos libertou completamente dos nossos pecados. O sacrifício de Jesus foi suficiente para riscar toda dívida que havia contra nós diante de Deus: "E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz" Colossenses 2.13-14.
Uma vez que cremos na obra redentora de Cristo, realizada através do seu sangue, temos total paz com Deus: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" Romanos 5.1-2. Hoje, se crermos em sua obra redentora, podemos viver diante dEle sem culpa nenhuma; em santidade e justiça todos os dias da nossa vida: "De conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida. E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados; pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou; para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz" Lucas 1.74-79.
Jesus, com o seu sangue, nos libertou totalmente dos nossos pecados. Pela fé, podemos com ousadia entrar no santíssimo lugar, à presença do próprio Deus: "E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa" Hebreus 10.17-22. Aleluia!
Jesus nos libertou totalmente dos nossos pecados, e com o seu sangue nos comprou para Deus; mas muitos não gozarão dessa Sua Vitória, porque não crêem. Muitos ainda estão debaixo da escravidão do pecado, do poder do mundo e do Diabo, porque não crêem. Milhares serão lançados no Lago de Fogo, não porque o sangue de Jesus não tem poder de libertar, mas porque foram tímidos, porque foram incrédulos: "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos..., a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte" Ap 21.8.
E você, tem gozado da vitória de Cristo sobre o pecado? Você está liberto(a) totalmente do seu pecado? Você crê que está justificado(a) do pecado, e vive em paz com Deus? Lembre-se do que Jesus disse: "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" Jo 3.17-18 e 36.
Se não crer, toda aquela vitória de Cristo será em vão para você. Ele te libertou totalmente, e abriu um novo e vivo caminho, para que você ande em paz com Deus, e viva eternamente. Este é o testemunho de Deus: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus" I Jo 5.11-13.
Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para nós. Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés. Esta obra está consumada por Jesus. Ele já nos libertou completamente. Ele realizou uma liberdade completa, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" Rm 5.17. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem.
A primeira libertação que vimos na  Sua Palavra, realizada por Cristo, foi a libertação dos nossos pecados. A próxima libertação que queremos ver na Sua Palavra, é a libertação de todos os nossos inimigos: "De conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida" Lc 1.74-75.
Dentre os nossos inimigos, está o Diabo: "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" Hb 2.14-15. O Diabo não reina mais sobre a morte. Ele já foi vencido e não tem mais poder sobre aqueles que crêem. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem: "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca" I Jo 5.18.
O Senhor Jesus também nos libertou do poder da morte, do império da morte, que reinava sobre nós por causa do pecado: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" Rm 6.23. Jesus também nos libertou da servidão da corrupção, da geração corrupta e perversa que nascemos, e nos transportou para o Seu Reino, para a glória dos filhos de Deus: "Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" Rm 8.21.
Jesus também no libertou do mundo e de sua condenação: "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno" I João 5.19; também nos libertou do juízo eterno que virá sobre todo o mundo: "Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" João 3.15; como também de de todas as coisas: "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" Rm 8.37.
Jesus nos libertou de todos os nossos inimigos, mas muitos ainda estão debaixo da escravidão do pecado, do mundo, do Diabo, desta geração corrupta e perversa; condenados ao juízo eterno, escravos de todas as coisas. Estes não gozam da plena liberdade porque não crêem, porque desprezam o Santo de Israel, e não lhe dão ouvidos: "O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão, também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor. Vindo o vosso temor como a assolação, e vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia. Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR: Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão" Pv 1.6 e 24-30.
Se você ainda é escravo(a) do pecado, então você ainda pertence a este mundo, a esta geração corrupta e perversa. Sobre você, permanece a ira de Deus. Você também é do Diabo, porque quem comete o pecado é do Diabo: "Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" I João 3.8. Todos nós, a princípio, nascemos debaixo do jugo de todos esses nossos inimigos, mas Jesus nos libertou de todos eles. Crê somente: "Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?" Jo 11.40.
Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para nós. Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés. Esta obra está consumada por Jesus. Ele já nos libertou completamente. Ele realizou uma liberdade completa, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" Rm 5.17. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem.
A primeira libertação que vimos na  Sua Palavra, realizada por Cristo, foi a libertação dos nossos pecados. A anterior, foi a libertação que Ele nos deu, de todos os nossos inimigos: "De conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida" Lucas 1.74-75. Ainda queremos olhar para a Sua Palavra, e ver toda a libertação que Ele concedeu àqueles que conhecem plenamente a verdade, e crêem: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" Jo 8.32.
Primeiramente vimos a libertação que Jesus realizou a todos, mas muitos não crêem, e sofrerão as penas eternas. Agora queremos atentar para a libertação plena que Ele nos deu, que só é revelada para aqueles que crêem. Para aqueles que já gozam da Sua libertação do pecado, do diabo, e do mundo: "Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" Cl3.7-10.
Todo aquele que nasceu de novo, nasceu do Espírito; creu, e goza da libertação que Jesus realizou; está livre da escravidão do pecado, e de todos os seus inimigos. Estamos livres, totalmente livres pelo Filho de Deus e permanecemos livres: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" João 8.36. "E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai" Jo 10.28-29.
Ele já nos libertou também do nosso velho homem, do corpo do pecado, do nosso EU, com todos os seus títulos, com toda a sua sabedoria, as suas tradições, as suas riquezas e forças; estamos livres para gozarmos da Sua Vida rica e gloriosa: "Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória" Cl 3.3-4.
Todo filho de Deus crê nisto. Crê que foi crucificado com Cristo, que não vive mais, mas é Cristo quem vive nele. Mas muitos filhos ainda não gozam plenamente dessa Vida. Ainda se gloriam nos seus títulos que tinham na velha vida. Ainda acrescentam riquezas às suas heranças de família, ou através dos seus negócios. Ainda dependem em muito da segurança que este mundo proporciona (seguros, planos de saúde ). Ainda estão debaixo do domínio e autoridade humana nas denominações em que freqüentam,  e muitas outras coisas. Tudo isto, porque crê apenas numa parte da libertação: "Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?" Gl 3.1.
Jesus nos libertou totalmente das diferenças que haviam entre nós, no nosso velho coração (Gl 5.20). Ele já nos libertou do domínio e do amor ao dinheiro: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" I Tm 6.10. Libertou-nos das enfermidades: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido" Isaías 53.4, e de todas as coisas. Tudo aquilo que nos diferenciava, e que o mundo dá muito valor, foi totalmente desfeito por Jesus. Todo altivo foi abatido, e todo humilhado foi exaltado: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará" Isaías 40.3-4.
A oração que faço ao Pai, é que Ele nos dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dEle; para que possamos gozar plenamente da liberdade que Ele nos deu em Cristo: "Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus" Ef 1.16-20.
Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para nós. Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés. Esta obra está consumada por Jesus. Ele já nos libertou completamente. Ele realizou uma liberdade completa, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" Rm 5.17. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem.
Queremos ainda olhar para a Sua Palavra, e ver ainda a libertação que Ele concedeu àqueles que já conhecem a verdade: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" Jo 8.32. Como vimos anteriormente, Ele nos fez morrer juntamente com Ele, e fez morrer também tudo o que este EU tinha. Seus títulos de Drs., Pastores, autoridades, riquezas; como também pobreza, fraqueza, homem ou mulher, e nos fez um em Cristo: "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" Gl 3.27-28.
Para Deus não há mais diferenças entre nós. Fomos totalmente libertos daquilo que nos dividia, e nos levou para uma unidade, a comunhão do corpo de Cristo: "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito" I Co 12.13. Agora, Cristo nos libertou das nossas diferenças, e nos fez um com Ele; membros uns dos outros: "Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros" Rm 12.4-5.
Agora em Cristo, não precisamos mais preservar nossos status, nem nos gloriarmos nas riquezas, nem mesmo temer a pobreza. Aquele que tem muito, não é mais escravo da riqueza, de Mamon, e pode repartir com aqueles que não tem. Aquele que não tinha nada, e era escravo da opressão e da miséria, agora pode usufruir da graça de Deus e da piedade dos santos: "...mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou" 2Co 8.14-15 .
O Senhor nos libertou, para vivermos a comunhão da Sua Igreja gloriosa. Ele nos libertou, para gozarmos da graça do convívio com a família de Deus, mas muitos filhos de Deus não gozam plenamente desta liberdade. Muitos ainda são apegados aos seus bens, outros aos seus títulos e "ministérios", outros às suas tradições religiosas. Não gozam da vida e da comunhão da Igreja gloriosa de Cristo; não gozam porque não crêem: "E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" Atos 2.44-47.
Precisamos crer nessa liberdade, precisamos gozar desta liberdade plenamente. Tenho um desejo ardente de gozar dessa comunhão dos santos, sem diferenças de títulos, de denominações, ou de respeito humano. Apenas gozar da comunhão dos santos, a qual o Senhor nos deu para vivermos neste mundo. Por que essa vida gloriosa não é realidade entre nós? Porque não cremos. Porque ainda não despojamos totalmente do velho homem; ainda não houve em muitos dos que crêem uma transformação do entendimento, e ainda não estamos totalmente revestidos do novo: "Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição" Colossenses 3.9-14.
Que Deus tenha misericórdia de nós; e não nos deixe chegar diante dEle, sem gozarmos dessa liberdade, e da comunhão da Sua Igreja glorioso e santa neste mundo.
Como vimos, Jesus realizou uma obra perfeita de libertação para nós. Ele é o Salvador Poderoso que Deus prometera na casa de Davi; o Libertador que prometera a Moisés. Esta obra está consumada por Jesus. Ele já nos libertou completamente. Ele realizou uma liberdade completa, para vivermos uma novidade de vida, reinando em vida por Jesus Cristo: "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" Romanos 5.17. Mas isto é só para aqueles e sobre aqueles que crêem.
Todos os títulos, capacidades, sabedorias ou qualquer coisa que sejam humanas, ficaram para trás. Ele nos fez um com Ele, e nos derramou seus dons, ministérios e operações em favor do Seu Corpo, da Sua Igreja. Ele nos deu dons, porque nossas habilidades e capacidades não servem no seu Reino, não são utilizadas por Ele; somente as que vêm pelo seu Espírito: "Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos" I Coríntios 12.11-14.
Jesus subiu aos céus e derramou dons aos homens, para que pela graça, sejamos também participantes da Sua Obra. Os dons nos foram dados para proveito comum, para que a Sua Igreja seja edificada por Ele que é a cabeça, como também pelos seus membros: "Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens... E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" Efésios 4.8-13.
Ele nos libertou de nossas habilidades e capacidades humanas, e nos deu dons, mas muitos não gozam dessa liberdade. Muitos filhos de Deus ainda querem preservar seus títulos, habilidades e capacidades humanas em favor da Igreja de Cristo, mas isto não tem valor algum para ela: "E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me acrescentaram..." Gálatas 2.6.
Tudo o que é do homem é madeira, é feno ou palha; se for usado em favor da Igreja de Cristo será queimada no fogo. Quem edificou sobre Ele, usando  as habilidades e capacidades humanas sofrerão um prejuízo. Aquele, porém, que edificou sobre Ele, com os dons recebidos pelo Espírito, receberá galardão; serão reis e sacerdotes juntamente com Cristo: "E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo" I Co 3.12-15.
Deus não aceita a aparência do homem. A influência humana não tem valor no Reino de Deus. Caso você ainda pense que Deus usará seus dotes, você precisa conhecê-Lo verdadeiramente. Ou é a sua capacidade, ou é o poder de Deus. Ou são as suas habilidades, ou são os dons do Espírito. Saiba que todos nós morremos com tudo o que tínhamos. Agora somos novas criaturas em Cristo. Se um membro for fraco ou forte, honroso ou desonroso, não há mais diferenças entre nós, agora somos um em Cristo: "Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela; para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros" I Co 12.22-25.
O Senhor nos libertou verdadeiramente. Caso quisermos governar, usar nossos títulos ou habilidades para com a Igreja de Cristo seremos feitos escravos pelos homens. Se gozarmos da Sua Graça em nós, manifestando sua vida e dons em favor da Sua Igreja, então você estará livre. Quem quer governar no Reino de Deus, será feito escravo, mas quem servir, estará livre. Não há mais diferenças entre nós; a diferença é Ele, é Cristo, a cabeça.
Cristo nos libertou verdadeiramente, daqui por diante precisamos ter o mesmo pensamento que houve em Cristo Jesus: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" Fp 2.4-7. Mesmo Ele, sendo Senhor dos céus e da terra, nos fez um com Ele. Jesus fez com que nós nos tornássemos um com Ele, herdeiros e co-herdeiros juntamente com Cristo: "E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim" Jo 17.22-23.
Se assim é com o Senhor, também deve ser assim entre nós. Éramos indivíduos, cada um com a sua posição social, agora somos um em Cristo. Membros do corpo de Cristo, e membros uns dos outros: "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito" Ef 2.19-22.
"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros" Romanos 12.3-10. Toda a glória seja dada a Ele. Amém.


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7.    Os bárbaros

Os Bárbaros eram povos germânicos que não habitavam o Império Romano. Entre eles estão os francos, os lombardos, os hunos, os visigodos, os vikings e os ostrogodos. Cada povo possuía política e organização social própria. Eram povos harmônicos, que viviam da agricultura e eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, aos quais ofereciam oferendas e dedicavam suas vitórias. Plantavam grãos e cultivavam animais para o comércio e seu próprio consumo. De todos os povos bárbaros, um deles merece maior importância: os hunos.

Bastante ambiciosos, os hunos eram hábeis guerreiros, porém violentos. Dedicavam-se a invasões, saques e pilhagens para sua sobrevivência e expansão territorial. Por conta desta ambição, durante anos pressionaram os demais povos bárbaros para uma invasão ao Império Romano com o intuito de explorar terras férteis (a Germânia era um território infértil, coberto por pântanos, o que dificultava o plantio) e acumular riquezas. Quando finalmente conseguiram, no século V, contribuíram intensamente para a queda do Império, mas não foram os principais responsáveis, pois na época das invasões o Império já se encontrava em crise.

A.    Povos Bárbaros e os seus costumes.

“Bárbaro” é uma dessas palavras dotadas de certa multiplicidade de sentidos, alguns dos quais contraditórios entre si. Como elogio, a palavra pode expressar admiração e surpresa, como quando dizemos que determinado livro ou filme é bárbaro, ou seja, dotado de boas qualidades (por exemplo: muito bonito, ótimo, interessante e assim por diante). Por outro lado, a mesma palavra serve para se fazer descrições negativas, caso, por exemplo, de quando afirmamos que determinadas barbaridades devem ser punidas de forma severa pela justiça. Nesse exemplo, a palavra tem o sentido de “cruel” e “desumano”. Eventualmente, “bárbaro” também pode ser utilizado para qualificar comportamentos meramente impróprios, como, por exemplo, falar de boca cheia, arrotar e falar palavrões. Nesse caso, a palavra está ligada a noções como grosseria e falta de civilidade. A falta de civilidade, aliás, tem tudo a ver com o modo como gregos e romanos da Antiguidade utilizavam o termo “bárbaro”.

 Essas duas civilizações se referiam aos povos que vivam fora de suas fronteiras por meio do termo “bárbaro”. Carregado de valores pejorativos, esse termo expressava o estranhamento cultural diante de povos com línguas e costumes diferentes. Em geral, tais povos não falavam nem o latim nem o grego. Além disso, seguiam códigos de conduta próprios, frequentemente baseados em tradições orais e não registrados em códigos legais. Em resumo, para gregos e romanos, povos bárbaros eram todos aqueles que não partilhavam da cultura de greco-romana.

Ironicamente, a partir do Baixo Império, quando Roma já se encontrava em decadência e a Grécia já havia ofuscado suas luzes havia muitos séculos, diversos fatores motivaram e facilitaram a penetração de povos bárbaros nos domínios romanos. Dentre eles, destacaram-se os tártaro-mongóis, os eslavos e os germânicos. Oriundos da Ásia, os tártaro-mongóis reuniam diversos povos, como hunos, búlgaros, turcos, avaros e magiares, dentre outros. Por sua vez, os eslavos eram originários da Ásia-Central (portanto, indo-europeus) e incluíam povos como sérvios, russos, tchecos, polacos, croatas e ucranianos. Também de origem indo-europeia, os germânicos viviam no norte da Europa (caso dos suevos, lombardos, teutônicos e francos) e na Europa oriental (caso dos godos, visigodos, vândalos e burgúndios).



Os costumes dos povos bárbaros eram bastante diferentes daqueles com os quais os romanos estavam habituados. Entre os germânicos, por exemplo, as condições de vida eram primitivas. Eles vestiam peles ou tecidos rústicos. Habitavam cabanas. E dedicavam-se, sobretudo, à caça e à pesca, em detrimento, portanto, da agricultura e da criação de animais. Enquanto os guerreiros e os homens livres iam para as guerras, as mulheres e os escravos trabalhavam no pastoreio e no plantio, ambos pouco desenvolvidos. Quando o pasto escasseava, por exemplo, o rebanho era mudado de lugar e as culturas eram abandonadas. O sistema produtivo se dava pela conjunção entre a propriedade comum e a individual. A sociedade era patriarcal, com o chefe da família monopolizando as decisões importantes. Animista, a religião germânica acreditava em forças da natureza. Os germânicos acreditavam em Odin, deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça. Acreditavam também no chamado “valhala”, uma espécie de paraíso, onde virgens guerreiras (as valquírias) entretinham os guerreiros.

 Com o passar do tempo, os romanos foram perdendo o controle sobre quase toda a porção ocidental do Império. Ao longo do século V, burgúndios, anglos, saxões, francos, jutos e hunos invadiram os domínios romanos. Enfraquecido politica e economicamente, o Império Romano do Ocidente ruiu em 476, quando os hérulos, liderados por Odoacro, invadiram a península itálica e depuseram o último imperador, Rômulo Augusto. Dessa época em diante, diferentes povos bárbaros se assentaram no antigo território romano e começaram a formar reinos. Muitos séculos mais tarde, esses reinos se transformaram nos Estados Nacionais da Modernidade, caso, por exemplo, da França e de Portugal. Assim, não é absurdo dizer que, de certo modo, todos nós temos um pouco de bárbaro em nosso sangue e cultura!
Os costumes dos povos bárbaros eram bastante diferentes daqueles com os quais os romanos estavam habituados. Entre os germânicos, por exemplo, as condições de vida eram primitivas. Eles vestiam peles ou tecidos rústicos. Habitavam cabanas. E dedicavam-se, sobretudo, à caça e à pesca, em detrimento, portanto, da agricultura e da criação de animais

Bárbaros eram povos do norte e do centro da Europa. No grego, a palavra bárbaro significa antônimo de cidadão e era aplicada também para quem não falava o idioma grego. A maioria desses povos teve grande influência sobre a Europa.
Povos Bárbaros
Expansão dos povos bárbaros pela Europa
O termo não deriva de nome ou grupo cultural e, inicialmente, não tem conotação pejorativa, embora tenha sido utilizado por povos considerados mais avançados para descrever culturas primitivas que baseavam as conquistas mais pela força física do que pelo intelecto.
Hoje, o termo "bárbaro" é aplicado para descrever quem se utiliza de violência em excesso sem refletir em seus atos e prejudica, assim, aos demais cidadãos.
Os gregos também aplicavam o termo bárbaro para outros os povos, como os persas ou tribos góticas, após lutas e disputas.
Essa visão, ligada à violência, também foi repassada aos romanos que, assim como os gregos, passaram a traduzir como bárbaros os povos que não partilhavam de sua cultura, língua e costumes. Ainda assim, os romanos consideram os povos bárbaros como destemidos e corajosos.

B.    Os Bárbaros e o Império Romano

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Enquanto o Império Romano se espalhava pela Europa e pela África do Norte, conquistava várias tribos e povos. Algumas dessas tribos e povos lutaram de maneira violenta contra o exército romano, que passou a classificá-los como bárbaros.
A capacidade e a coragem dos povos conquistados eram motivo de elogios por parte dos romanos. Nas últimas fases do império, por volta dos séculos IV d.C. e V d.C., a afinidade com os povos conquistados levou os romanos a arregimentação de jovens soldados góticos e vândalos para proteção das fronteiras externas. Essa fase é classificada como a barbárie do Império Romano.
a.    Os Berberes
O termo bárbaros não deriva desse povo, um grupo originalmente conhecido como númidas, mas que passaram a ser chamados assim pelos romanos. Os berberes viviam na África do Norte e eram reconhecidos por egípcios, gregos e romanos.
b.    Godos
Os godos eram uma tribo germânica oriental que se originou na Escandinávia. Eles migraram para o sul e conquistaram parte do Império Romano.
Formavam um povo temido porque os prisioneiros eram sacrificados ao seu deus da guerra, Tyz, e tinham os braços pendurados como oferta em árvores.
Uma força de godos imprimiu o primeiro ataque ao Império Romano em 263, na Macedônia. Também atacaram a Grécia e Ásia. Foram derrotados um ano mais tarde e levados de volta à origem pelo rio Danúbio.
c.     Hunos
Os hunos eram um povo nômade que invadiu a Europa e construiu um enorme império. Eles derrotaram os ostrogodos e visigodos e conseguiram chegar à fronteira do Império Romano.
Eram um povo primitivo e temido por toda a Europa como guerreiros exemplares, especializados no tiro com arco e equitação, a realização de acusações ferozes e imprevisíveis em batalha.
Seu último e mais famoso rei era chamado Átila, o Huno ou o Rei dos Hunos, e viveu entre 406 e 453. Reinou sobre a Europa Central e seu império se estendeu para o Mar Negro, Rio Danúbio e Mar Báltico.
Foi um dos mais terríveis inimigos do Império romano do Oriente e do Ocidente. Invadiu três vezes os Balcãs e chegou a sitiar Constantinopla na segunda invasão.
Marchou através da França. Átila não deixou um legado significativo, mas tornou-se uma das figuras mais lendárias da Europa, sendo conhecido na história ocidental como o "flagelo de Deus". Seu nome é sinônimo de crueldade.
d.    Magiares
Os magiares são um grupo étnico originário da Hungria e áreas vizinhas. Situavam-se a leste dos Montes Urais, na Sibéria, onde caçavam e pescavam. Na região ainda criavam cavalos e desenvolveram técnicas de equitação.
Migraram para o sul e para o oeste e, em 896, sob a liderança de Árpad os magiares atravessaram os Cárpatos para entrar Bacia dos Cárpatos.
Seus saques impiedosos os levaram a ser conhecidos como o "flagelo da Europa."
e.     Pictos
Os pictos eram um grupo de pré-celtas, tribos que viviam em Caledônia, região que hoje é parte da Escócia ao norte do rio Forth. Durante a ocupação romana da Grã-bretanha, os pictos foram continuamente atacados Muralha de Adriano.
f.       Vândalos
Os Vândalos eram uma tribo germânica oriental que entrou no final do Império Romano durante o século V. Viajaram pela Europa até que encontraram a resistência dos francos, que povoaram e controlaram as possessões romanas no norte da Gália.
Embora tenham saído vitoriosos, 20 mil vândalos morreram na batalha. Eles, então, cruzaram o rio Rhine, invadindo a Gália.
Os vândalos saquearam seu caminho para o oeste e para o sul através da Aquitânia e cruzaram a cordilheira na Península Ibérica.
Os vândalos podem ter dado o nome à província de Andaluzia, na moderna Espanha, onde se fixaram temporariamente antes partir para a África.
Em 455, os vândalos atacaram e tomaram Roma. Saquearam a cidade por duas semanas, partindo com inúmeros objetos de valor. O termo "vandalismo" sobrevive como um legado desta pilhagem bárbara e destruição sem sentido.
Bárbaros na França
Por cerca de 500 anos d.C. os povos bárbaros francos governaram o norte da França, que recebeu este nome por esta razão.
A região foi governada entre 481 e 511 por Clóvis, que se converteu ao cristianismo e obrigou o povo a segui-lo. A conversão foi um passo para a união entre os francos e os romano-gauleses por meio do matrimônio.
Em 507, Clóvis emitiu um conjunto de leis que, entre outras determinações, colocava Paris como capital da França. Ao morrer, tinha 45 descendentes, que permaneceram até meados do século VI.
g.    Bárbaros na Espanha
Até o início do século V, o Império Romano estava desmoronando pela invasão dos povos bárbaros. Em 409 d.C., alanos, vândalos e suevos ocuparam a maior parte da Espanha.
Os povos germânicos, conhecidos como visigodos, aliaram-se aos romanos.
Em 416-418, os visigodos invadiram a Espanha e derrotaram os alanos e, em seguida, foram para a França. Os vândalos absorveram os remanescentes dos alanos e, em 429 atravessaram para o Norte da África, deixando a Espanha para os suevos.
A maior parte do território que formava a Espanha caiu sob o domínio dos visigodos em 456, quando o rei visigodo Teodorico II (453-466) liderou o exército e derrotou os suevos.
Uma pequena parte localizada ao nordeste espanhol permaneceu sob controle romano, mas foi dominada pelos visigodos em 476.
Antigas cidades que estavam sob o domínio romano começaram a cair diante das investidas dos visigodos e em 587, o rei Recaredo converteu-se ao catolicismo. Em 654, o rei Recceswith elaborou um código único para seu reino.
As disputas internas entre os visigodos fragilizavam o reino, que pereceu diante dos mouros. Já no início do século VIII, o reino visigodo foi destruído pela invasão muçulmana. A derrota ocorreu em 19 de julho de 711.
h.    Bárbaros na Itália
No século V, a queda do Império Romano estava fragmentada. Entre 409 e 407, povos germânicos invadiram a Gália e em 407, o exército romano deixou a Grã-Bretanha.
Três anos depois, Alaric - o gótico (349-410) foi capturado em Roma, mas o império não caiu.
A derrocada foi marcada entre 429 e 430, quando vândalos cruzaram a Espanha a partir do Norte da África, o que foi fundamental para a queda dos romanos.
Em 455, houve o famoso saque a Roma promovido pelos vândalos e a queda do último imperador romano ocorreu em 476, quando o germânico Odoacro proclamou-se rei da Itália. Entre as marcas do domínio germânico na Itália esteve o respeito aos costumes do povo.
A convivência pacífica entre germânicos e romanos permaneceu também sob o reino de Teodorico, sucessor de Odoacro, que governou até 546. Nessa fase, o que antes era o Império Romano, agora era denominado Império Bizantino.
i.       Bárbaros na Inglaterra
Os saxões iniciaram as invasões à Inglaterra no século III e por volta do século V, os romano-celtas dividiram-se em reinos separados. Entre as características bélicas do período na região estava a contratação de povos germânicos como mercenários.
Além da necessidade de conquista, os bárbaros priorizavam a proteção aos reinos da Escócia e Irlanda do Norte.
Houve, contudo, a queda dos romano-celtas após a batalha de Suez, em 477. Os soldados celtas lutaram com fervor durante 15 anos e o líder mais marcante do exército é conhecido como Arthur - O Rei Arthur.
C.    Como os bárbaros influenciaram a formação do feudalismo

 As invasões bárbaras estimularam um processo de ruralização, envolvendo tanto as elites como a massa plebéia, determinando o desenvolvimento de uma nova estrutura sócio econômica, baseada nas vilas e no colonato. As transformações da estrutura produtiva desenvolveram-se principalmente nos séculos IV e V e ocorreram também mesmo nas regiões onde se fixaram os povos bárbaros, que, de uma forma geral, tenderam a se organizar seguindo a nova tendência do Império, com uma economia rural, aprofundando o processo de fragmentação.
Em meio a crise, os vilões tenderam a se transformar nos agentes básicos da economia. A grande propriedade rural passou a diversificar a produção de gêneros agrícolas, além da criação de animais e da produção artesanal, deixando de produzir para o mercado, atendendo suas próprias necessidades.
Foi dentro deste contexto que se desenvolveu o colonato, novo sistema de trabalho, que atendia aos interesses dos grandes proprietários rurais ao substituir o trabalho escravo, aos interesses do Estado, que preservava uma fonte de arrecadação tributária e mesmo aos interesses da plebe, que migrando para as áreas rurais, encontrava trabalho.

O colono era o trabalhador rural, colocado agora em uma nova situação. Nas regiões próximas à Roma a origem do colono é o antigo plebeu ou ainda o ex-escravo, enquanto nas áreas mais afastadas é normalmente o homem de origem bárbara, que, ao abandonar o nomadismo e a guerra fixava-se à terra, procurando a proteção de um senhor. O colono era um homem livre por não ser escravo, porém estava preso à terra. A grande propriedade passou a dividir-se em duas grandes partes, ambas trabalhadas pelo colono; só que em uma a produção atendia exclusivamente ao proprietário e a outra era dividida entre os colonos. Cada colono tinha a posse de seu lote de terra, não podendo abandoná-lo e nem ser expulso dele, devendo trabalhar na terra do senhor e entregar parte da produção de seu lote.
Dessa maneira percebe-se que a estrutura fundiária desenvolve-se de uma maneira que pode ser considerada como embrionária da economia feudal
É importante notar que durante todo o período de gestação do feudalismo ainda serão encontrados escravos na Europa, porém em pequena quantidade e com importância cada vez mais reduzida.
Que esta eterna Misericórdia de D-us em nossas vidas não nos faça acomodar e aceitar a situação em que vivemos , mas sim que nos abra os olhos para enxergarmos a verdadeira vontade de D-us para o Seu povo . Que a Igreja de Cristo se arrependa , e se volte novamente para Sua face, e siga a Sua palavra e cumpra os Seus propósitos . Que os ensinamentos para a igreja contidos no livro de Atos e nas cartas de Paulo, sejam realidades em nossas vidas nos dias de hoje ; com a mesma unção , a mesma simplicidade, a mesma doutrina , o mesmo amor e principalmente , o mesmo D-us .
” E perseveravam na doutrina dos apóstolos , e na comunhão , e no partir do pão , e nas orações. E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos . E Todos que criam estavam Juntos , e tinham tudo em comum . E vendiam suas propriedades e fazendas , e repartiam com todos , segundo a necessidade de cada um . E Perseverando unanimes todos os dias no Templo , e partindo o pão em casa , comiam juntos com alegria e singeleza de coração . Louvando a D-us , e caindo na graça de todo o povo . E todos os dias acrescentava o Senhor `a Igreja aqueles que se haviam de Salvar .” (Atos 2:42-47)

IV.             Cristo – tudo e em todos


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Cl 1:18 = “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”.
Cl 3:11 = “no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”.
Muito tem sido feito nos últimos dias para trazer as grandes magnitudes do universo à compreensão do homem e mulher comuns. Isto significa que muitas pessoas estão interessadas na explicação do universo e, sem dúvida alguma, do curso desta Terra e da criação e história do homem; mas cremos ter a resposta final e positiva para esta investigação. Para nós há somente uma definida e conclusiva explicação do universo, e esta explicação é uma Pessoa – o Senhor Jesus Cristo, com tudo que é eternamente relacionado a Ele. Não importa quanto leiamos e estudemos, nunca teremos a explicação do universo, no todo ou em parte, até que venhamos a enxergar o lugar do Senhor Jesus no eterno propósito de Deus. As simples contudo abrangentes palavras “Cristo é tudo em todos” resumem toda a matéria desde a eternidade, através de todos os estágios de tempo, até a eternidade.
Primeiramente, então, vemos que “Cristo é tudo em todos” significa:

1. A explicação da própria criação
Esta carta aos colossenses faz esta mesma declaração em outras palavras. Ela nos diz que “pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (1:16-17). Esta é uma declaração abrangente, e claramente mostra que Cristo sendo tudo em todos é a explicação de toda a criação. Por que foram todas as coisas criadas? Por que Deus por meio dele trouxe o universo à existência? Por que este grande sistema universal existe e se mantém? Qual é a explicação do mundo? A resposta é para que Cristo possa ser tudo e em todos.
A intenção no coração de Deus ao ter trazido este universo à existência era que, ao final, toda a criação pudesse apresentar a glória e a supremacia de Seu Filho, Jesus Cristo. E este específico pequeno fragmento “e nele tudo subsiste” diz muito claramente que, se não fosse o Senhor Jesus Cristo, o universo inteiro se desintegraria, desmembrar-se-ia; ele estaria sem seu fator unificador; ele cessaria de ter uma razão para ser mantido como uma completa e concreta unidade. Seu subsistir, sua falha em se desintegrar e acabar é por causa disto: Deus tem determinado que o Senhor Jesus será o centro – o centro governante – deste universo inteiro, e Ele, o Filho de Deus, é a explicação da criação. Se não fosse por Ele, nunca teria havido uma criação. Tire-o fora e a criação perde seu propósito e seu objeto, e não precisa mais ir adiante. “Cristo é tudo, e em todos” era o pensamento – o pensamento dominante – na mente de Deus durante a criação do universo.
Isto pode deixá-los indiferentes em certa medida e não levá-los muito longe, mas eu arrisco pensar que o que irei dizer irá levá-los um pouco mais adiante e aquecerá seus corações. Pois a perspectiva é esta, que quando Deus tiver as coisas como na eternidade passada determinou tê-las – e Ele irá tê-las assim – cada átomo deste universo inteiro irá mostrar a glória de Jesus Cristo. Vocês não serão capazes de olhar para algo ou alguém sem ver Cristo glorificado. Uma abençoada perspectiva!
É algo feliz quando, como um grupo de filhos do Senhor, nós podemos estar juntos por horas a fio ou mesmo dias a fio; quando nós estamos ocupados com o Senhor como nosso único interesse comum e todos estão enlevados nele. Quando temos um tempo como este e voltamos ao mundo, que atmosfera diferente encontramos! Como nos sentimos frios! É algo agradável encontrar o Senhor em seus filhos e estar enclausurado com Ele desta forma; contudo mesmo isto é apenas em parte. Todavia o eterno dia está chegando quando não haverá o voltar para o mundo em uma manhã de segunda-feira depois de um dia nos átrios do Senhor; quando estaremos tocando ninguém mais além do Senhor, e o universo inteiro estará cheio dele – “Cristo, tudo em todos”! Este é o alvo de Deus. Isto é o que Ele tem determinado; tudo mostrando o Senhor Jesus; tudo para Ele.
Agora vemos uns nos outros muitas outras coisas que não o Senhor Jesus; o dia está chegando quando vocês nada verão exceto o Senhor Jesus em mim, e eu nada verei exceto o Senhor Jesus em vocês; nós seremos “conformados à imagem do Seu Filho”: Sua glória moral brilhará e será mostrada; Cristo será “tudo em todos”. Deus o determinou, e o que Deus determinou, Ele terá. Esta, então, é a explicação da criação, que Cristo seja tudo, e em todos, e sobre tudo tenha a preeminência.
Em Romanos, o apóstolo Paulo tem uma declaração muito notável dentro deste contexto: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (8:19-22).
Notem o que isto realmente diz e implica. A criação está imbuída por uma expectativa ardente. Esta expectativa é com gemidos tais como em árduo trabalho, uma expectativa de esperança – não da dissolução do universo, sobre o quê certos cientistas tanto falam. Contudo, a esperança e os gemidos até o momento estão deliberadamente colocados sob um reinado de vaidade – feitos para ser tudo em vão – até um tempo e alvo fixados. Este clímax é em duas partes: uma, a revelação dos filhos de Deus; a outra – ligada com aquela – o livramento da criação de estar sujeita à corrupção.
Tudo isto é levado de volta à eternidade passada e unido com o Senhor Jesus como Filho: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (8:29).
Na passagem anterior há uma declaração definida e uma clara implicação. A declaração é que a criação estava sujeita à vaidade, e seu estado é o cativeiro da corrupção. Claramente, a implicação é que houve um tempo definido quando, por causa de sua corrupção, a criação inteira foi levada a uma condição na qual é forçada a gemer e se esforçar em direção a um alvo que não pode ser alcançado. É em conexão com isto que surge espaço para toda a gama e a natureza da interferência satânica na criação, a qual objetiva a desafiar o propósito divino final na criação e a frustrá-lo ao trazer corrupção. Tão universal foi esta corrupção que uma sentença de vaidade foi pronunciada sobre “toda a criação”. O efeito disto foi, e é, que a criação nunca pode atingir o objetivo de sua existência, salvo no campo da santidade e semelhança divina.
Aqui também se encaixa toda a gama da “redenção que está em Cristo Jesus”; a obra universal que Ele consumou por meio de Sua cruz destruindo a obra do diabo e, potencialmente, o próprio diabo; com todo o poder destruidor do pecado e destruidor da corrupção advindos de Sua natureza e vida sem pecado, a eficácia de Seu incorruptível sangue, e a provisão de justificação e santificação para todos os que crêem, estes por regeneração se tornando uma nova criatura em Cristo Jesus (2Co 5:17).
Apenas por este meio a criação pode ser liberta. Quando estes filhos de Deus forem manifestos – seu número completo – e todos que têm recusado esta salvação forem rejeitados do domínio de Deus, então a criação será liberta e sua intenção original será atingida, Cristo sendo tudo, e em todos.

2. A explicação do homem
Depois, em seguida, como uma parte central da criação, temos o homem. Qual é a explicação do homem? Qual é a explicação de Adão como o primeiro homem? Há uma pequena passagem da Escritura que responde a isto: “... Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir” (Rm 5:14), que é Cristo. Uma figura daquele que havia de vir; esta é a explicação do homem. Deus planejou que cada homem ingresso neste mundo seja conformado à imagem de Seu Filho, Jesus Cristo. Multidões perderão isto, mas haverá multidões tais que nenhum homem poderá enumerar, de cada tribo, raça, nação e língua, que alcançarão isto. Que alto chamado! Que concepção diferente do homem esta é daquela que é popularmente aceita, e que tremenda coisa a ser perdida! E ainda assim, há muitos que dizem reclamando que se tivessem podido escolher, nunca teriam vindo a este mundo. Tem havido aqueles que, numa hora de eclipse, maldizem o dia em que viram a luz. Ah! Mas algo deu errado aí; isto não é como o Senhor planejou que fosse. E não importa quantos dias depressivos tenhamos: quando nos perguntarmos depois de tudo se realmente vale a pena, retornemos em nosso íntimo ao pensamento de Deus. É nosso tremendo privilégio, a mais alta honra que podia ser conferida a nós do ponto de vista divino, que tenhamos nascido.
Nem sempre nos sentimos ou falamos deste jeito, mas constantemente somos compelidos a nos voltarmos ao ponto de vista de Deus sobre isto e a nos lembrarmos que Seu propósito é o de ter um universo povoado com tais que sejam conformados à imagem de Seu Filho, Jesus Cristo, um povo que é uma manifestação universal do Cristo glorificado com a glória do Pai. Este é um privilégio, uma honra, algo para o qual vale a pena ter nascido! Esta é a explicação do homem.
Podemos apenas tocar levemente muitos destes assuntos, e caminhar adiante.

3. A explicação da redenção
Além disso, esta palavra “Cristo é tudo em todos” é a explicação da redenção. As coisas, é claro, deram errado: o propósito de Deus sofreu interferência. Ele não poderia nunca ser frustrado completamente, mas houve outro que determinou, tanto quanto estivesse em seu poder, que aquela apresentação universal de Jesus Cristo – o “ser-tudo-em-todos” do Senhor Jesus – nunca acontecesse. Houve alguém que desejou ter aquilo para si mesmo – que ele pudesse ser o senhor universal da terra e céu. Esta interferência tem feito uma grande diferença por certo tempo. Ela tem interferido com o homem e o transformado em outro, aquém do que Deus pretendia que ele fosse. Ela tem arruinado a imagem.
No entanto, há redenção através da cruz do Senhor Jesus. Qual é a explicação da cruz? Por um lado, qual é a explicação de toda aquela expiação, aquela obra redentiva do Senhor Jesus ao tratar com o pecado, em tomar o pecado universal sobre Si, e ser feito uma maldição por nós, em nosso lugar?
E ainda, por outro lado, como complemento disto, qual é a explicação daquela cruz sendo operada no crente de forma que o crente se torne unido com Ele na semelhança de Sua morte e enterro como uma experiência espiritual? – toda aquela aplicação do Calvário que é tão dolorosa, tão terrível de passar através: sim, a desintegração do “velho homem”, o cortar fora do “corpo da carne”, aquele conhecimento interior do poder da cruz, tão terrível à carne. Qual é a explicação? Amados, é que Cristo seja tudo, e em todos.
Por que somos quebrados? Para dar lugar ao Senhor Jesus. Por que somos trazidos ao pó pelo Espírito Santo quando Ele opera a morte do Calvário sobre nós? De forma que o Senhor Jesus possa tomar o lugar que nós na carne temos ocupado. Algumas vezes entendemos errado esta aplicação da cruz. O inimigo está sempre em nosso ombro, insinuando e sugerindo a inclemência de Deus em nos esmagar, nos humilhar, nos reduzir a nada, e dizendo que não há fim nisto, tentando assim nos derrubar.
Amados, a cruz foi pretendida somente para fazer o Senhor Jesus tudo em todos, para nós. Devido ao modo como o Senhor tem tratado conosco, o modo pelo qual Ele tem aplicado a cruz, nos plantando naquela morte e enterro, não é verdade que nós O conhecemos de um modo que nunca O conhecêramos antes? Não é por este modo que Ele tem se tornado o que é para nós, cada vez mais e mais amado dos nossos corações? O aumento do Senhor Jesus em nós e para nós é pelo caminho da cruz. Sabemos muito bem que o nosso principal inimigo é o nosso eu, a nossa carne. Esta carne não nos dá descanso, nem paz, nem satisfação; não temos alegria nela. Ela é obsessiva, nos absorve, constantemente se pavoneia atravessando nosso caminho para nos roubar a verdadeira alegria de viver. O que deve ser feito com ela? Bem, na cruz e pela cruz somos libertos de nós mesmos; não apenas de nossos pecados, mas de nós mesmos; e sendo libertos de nós mesmos somos libertos para Cristo, e Cristo se torna muito mais que nós.
É um processo doloroso, mas gera um fim abençoado; e aqueles dentre nós que tenham tido a maior agonia ao longo deste caminho testificariam, eu creio, que o que isto nos trouxe do conhecimento e das riquezas do Senhor Jesus faz todo o sofrimento valer a pena. Assim é a obra do Senhor por nós! E a obra do Senhor em nós, pela cruz, somente é pretendida no pensamento divino para abrir espaço para o Senhor Jesus.
O altar de bronze do tabernáculo, assim como o do templo, era um altar bem grande. Era possível pôr toda a mobília restante do tabernáculo inteiro dentro dele. Sim, o altar tem que ser bem grande; deve haver um grande espaço para Cristo Crucificado. Ele irá preencher todas as coisas e Ele será a plenitude de tudo, e não haverá lugar para nós no final de tudo. Isto o deixa atônito? Certamente não. Assim a cruz, a obra de redenção através daquela cruz, tem como sua explicação simplesmente isto, que Cristo seja tudo, e em todos; que em todas as coisas Ele possa ter a preeminência.
Isto, pois, é a explicação de nossas experiências – o porquê do Senhor tratar conosco como Ele trata; o porquê dos crentes passarem através das experiências que atravessam; o porquê eles passam por coisas que ninguém mais parece chamado a atravessar; o porquê de algumas vezes eles quase invejarem os incrédulos pela vida fácil que tantos deles têm. Isto explica os tratamentos do Senhor com Israel no deserto. Mesmo após sua libertação do cativeiro e tirania do Egito, houve quebrantamento de corações e agonia. Por que esta disciplina? No deserto, eles ainda pensavam no Egito. A obra que o Senhor estava fazendo neles era de forma que Ele pudesse ser tudo neles e para eles. Se Ele cortava seus recursos naturais, era apenas para mostrar quais eram seus recursos celestiais. Se Ele cortava seu poder natural, era para que eles pudessem vir a conhecer o poder dos céus. O que quer que seja que Ele pudesse tirar deles ou os conduzir a, era com vista a tirá-los de si mesmos e com vista a que Ele mesmo pudesse ser tudo em todos.
Esta é a explicação de nossas dificuldades. O Senhor conhece como melhor tratar com cada um de nós, e Ele não usa métodos padronizados. Ele trata com você de um modo e comigo de outro. Ele sabe como nos conduzir a experiências que são bem calculadas para nos trazer à posição aonde o Senhor é tudo e em todos.

4. A explicação do crescimento cristão
O que é crescimento espiritual? O que é maturidade espiritual? O que é caminhar no Senhor? Temo que tenhamos idéias embaralhadas sobre isto. Muitos pensam que maturidade espiritual é um conhecimento mais abrangente da doutrina cristã, uma compreensão mais larga da verdade das Escrituras, uma ampla expansão do conhecimento das coisas de Deus; e muitas destas características são registradas como marcas de crescimento, desenvolvimento, maturidade espiritual. Amados, não é nada disso. A marca distintiva do verdadeiro desenvolvimento e maturidade espiritual é esta: que nós tenhamos crescido bem pouco e que o Senhor Jesus tenha crescido muito mais. A alma madura é aquela que é pequena a seus próprios olhos, mas em cujos olhos o Senhor Jesus é grande. Isto é crescimento. Nós podemos saber muitas coisas, podemos ter uma maravilhosa compreensão da doutrina, do ensino, da verdade, até mesmo das Escrituras, e ainda ser espiritualmente muito pequenos, muito imaturos, muito infantis. (Há muita diferença entre ser infantil e ser semelhante a uma criança). O crescimento espiritual real é somente isto: eu diminuo, Ele cresce. É o Senhor Jesus se tornando mais. Vocês podem testar o crescimento espiritual através disto.
Então, de novo, esta palavra é:

5. A explicação de todo o serviço
O que é o serviço cristão de acordo com a mente de Deus? Não é necessariamente termos uma programação cheia de atividades cristãs. Também não é que estejamos sempre ocupados naquilo que denominamos “coisas do Senhor”. Não é a medida e a quantidade de nossa atividade e trabalho, nem o grau de nossa energia e entusiasmo nas coisas do reino de Deus. Não são nossos esquemas, nossos projetos para o Senhor. Amados, o teste de todo serviço é seu motivo. Será que o motivo é, do começo ao fim, que em todas as coisas Ele possa ter a preeminência, que Cristo possa ser tudo em todos?
Vocês conhecem as tentações e a fascinação do serviço cristão; a fascinação de estar engajado, de estar ocupado com muitas coisas; ter sua programação, esquemas, projetos; estar envolvido nestas coisas e sempre presente a elas. Há um perigo aí que tem apanhado multidões dentre os servos do Senhor. O perigo é que isto os leva à projeção, torna a obra deles; é a obra deles, interesses deles, e quanto mais governam e caminham nisto mais satisfeitos ficam.
Não, há uma diferença entre passar o dia no serviço cristão como mero desfrutar da atividade, com a fascinação disto e todas as vantagens e facilidades que isto provê para nós mesmos, e a gratificação disto à nossa carne – há uma grande diferença entre isto e “Cristo, tudo em todos”. Algumas vezes este último é alcançado ao sermos postos fora de ação. Pois então, este é o teste: se estamos ou não completamente satisfeitos de sermos colocados totalmente fora de ação para que tão somente o Senhor possa ser mais glorificado deste modo. Se tão somente Ele puder vir ao que é seu, não importa nada se somos vistos ou ouvidos. Estamos alcançando um lugar, na graça de Deus, aonde ficamos bem contentes em ser largados num canto, sem ser vistos ou notados, se deste modo o Senhor Jesus puder vir para o que é seu mais rápida e completamente.
De algum modo temos sido pegos nisto e pensamos que o Senhor somente pode vir ao que é Seu se nós formos o instrumento. A rivalidade na plataforma e no púlpito; a sensibilidade porque um é posto antes do outro, porque o sermão de um recebe mais atenção que o do outro; os comentários favoráveis feitos todos em uma só direção, etc! Conheço bem tudo isto. Afinal de contas, o que nós estamos buscando? Estamos buscando impressionar nossa audiência pela nossa habilidade ou fazer conhecido nosso Senhor? É uma grande diferença! Algumas vezes o Senhor ganha mais de nossos maus momentos do que pensamos, e pode ser que quando temos bons momentos Ele não tenha obtido o máximo. É por causa disto que há a necessidade de sermos postos de lado, mantidos fracos e humildes, para que Ele possa ter a preeminência.
O desafio do serviço conforme o pensamento de Deus é somente este – por que o estamos fazendo? Queremos estar na obra porque gostamos de estar ocupados? Ou é absolutamente e somente para que, por qualquer meio, Ele possa vir ao que é Seu, para que o alvo de Deus possa ser concretizado? Se Ele puder ser tudo, e em todos, pela nossa morte assim como pela nossa vida, será que chegamos ao ponto onde realmente desejamos que “Cristo seja glorificado em meu corpo, quer pela vida ou pela morte” (Fp 1:20)? Esta é a explicação do serviço do ponto de vista de Deus.
É claro, isto é a explicação de muitas outras coisas. É também...

6. A explicação de todo o Antigo Testamento
Nós não nos demoraremos examinando em detalhes como é isto, mas apenas o indicaremos e passaremos adiante. O que é o Antigo Testamento? Ele está todo resumido em grandes representações de Jesus Cristo. Veja as duas principais, o tabernáculo e o templo. Estas são representações abrangentes do Senhor Jesus tanto em Sua pessoa como em Sua obra e elas ocupam, desta forma, o lugar central na vida do povo escolhido, cuja vida é unida a elas. As duas são uma. Enquanto o povo eleito se mantém num relacionamento correto com aquele objeto central (o tabernáculo ou o templo), enquanto lhe dá seu lugar de honra e reverência e o mantém em seu lugar da mais alta santidade, enquanto eles são verdadeiros ao seu espírito, suas leis e seu testemunho, e embora sejam entre todos os povos da terra os menos capazes naturalmente de cuidar de seus próprios interesses, ainda assim são o povo supremo da terra: não há uma nação ou povo na terra capaz de permanecer diante deles. Eles nunca foram treinados na arte da guerra, não têm uma longa história de armas e estratégia militar, e são em si mesmos um povo indefeso, ainda assim eles tomam ascendência não apenas sobre nações individuais maiores e mais fortes que eles, mas sobre uma combinação de nações. E embora todos se unam contra eles, enquanto verdadeiros àquele objeto central, eles são supremos. Aquele objeto central é uma representação do Senhor Jesus em Sua pessoa e obra.
A interpretação espiritual disto é que quando o Senhor Jesus tem Seu lugar há supremacia; há absoluta supremacia quando Ele em todas as coisas tem a preeminência em, através e por meio de Seu povo. “Cristo é tudo em todos”. Quando isto é verdade em Seu povo não existem forças capazes de lhes resistir. O segredo da absoluta supremacia e soberania é o Senhor Jesus ter Seu lugar nas vidas e nos corações, em todos os afazeres e relacionamentos do Seu próprio povo; então os portões do inferno não poderão prevalecer.
Além disto, é também...

7. A explicação do Novo Testamento
O Novo Testamento traz diminutos grupos, pequenos entre os povos da terra, desprezados, expulsos, dificilmente permitidos a falar sem serem amargamente molestados, e sobre os quais eventualmente vinha a ira e o ódio organizado das nações deste mundo, culminando em que todos os recursos do grande império de ferro foram explorados e postos em operação para destruir a memória deste humilde e desprezado povo.
A história é exatamente esta, que os impérios quebraram, e os poderes mundiais cessaram de existir. Nós rodamos o mundo agora para olhar as relíquias e ruínas destes grandes impérios; mas onde está aquele povo do Caminho do desprezado Nazareno? Uma grande multidão que nenhum homem pode numerar! O céu está cheio deles, e aqui na terra há dezenas de milhares que conhecem e amam o Senhor Jesus, que são deste Caminho. A explicação é que Deus determinou que Seu Filho seja tudo, e em todas as coisas tenha a preeminência.
Tenha um relacionamento vivo com o Filho de Deus, e homens e inferno podem fazer o que quiserem – Deus irá atingir Seu alvo e tal povo será triunfante.
Uma palavra mais. Isto também é...

8. A explicação da Igreja
O que é a igreja? O pensamento de Deus não é o Cristianismo; não é o de ter igrejas como centros organizados do Cristianismo; não é a propagação do ensino e empreendimento cristãos. O pensamento de Deus é o de ter um povo na terra no qual, e no meio do qual, Cristo é tudo em todos. Esta é a igreja. Temos que revisar nossas idéias. No pensamento de Deus a igreja começa e termina com isto – a absoluta supremacia do Senhor Jesus Cristo. E o que Deus está sempre buscando é juntar aqueles de Seu povo que mais completamente concretizarão este pensamento dele, e serão para Ele a satisfação de Seu próprio desejo eterno: o Senhor Jesus em todas as coisas tendo a preeminência e sendo tudo em todos. Ele ignora a grande instituição, a assim chamada “Igreja”, e está com aqueles que em si mesmos são de um humilde e contrito espírito e que tremem diante de Sua palavra, e nos quais o Senhor Jesus é o único objeto de reverência e adoração. Estes satisfazem o coração de Deus. Estes, para Ele, são a resposta à Sua eterna busca.
Vocês percebem que a Palavra de Deus diz isto. Vejam novamente Cl 3:11: “no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”. Eles têm se revestido “do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Observem atentamente estas palavras e vocês entenderão que este é o homem corporativo, a Igreja, o Corpo de Cristo, “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1:23). E ali, naquele homem corporativo, não pode haver grego ou judeu. Note as palavras. Não diz que gregos e judeus se unem em uma abençoada comunhão. Não, não há nacionalidades na igreja; temos nos livrado de todas as nacionalidades, e agora temos um novo homem espiritual, uma nova criação, onde não pode haver grego, judeu, escravo, livre. Todas as distinções terrenas se foram para sempre – é um novo homem. O braço direito não é um judeu e o braço esquerdo um grego!
Não, isto passou. Nesta Igreja há apenas um novo homem – não uma combinação onde anglicanos, metodistas, batistas, congregacionais e todo o resto se juntam e esquecem suas diferenças por um tempo; isto não é a Igreja. Na Igreja estas diferenças não são meramente cobertas por um tempo – elas não existem. Há um Corpo, um Espírito. A Igreja é isto, “Cristo é tudo em todos”. Tenha isto e tem-se a Igreja. Chamar qualquer outra coisa de Igreja e deixar isto de fora é uma contradição. Testem-na através disto.
Se é verdade que a vida cristã conforme o pensamento e a mente de Deus é somente isto, “Cristo, tudo em todos”, então somos eu e você verdadeiros cristãos? Pois temos visto que mediante a cruz nós desaparecemos para dar lugar para o Senhor Jesus. Agora, se professamos ter vindo pelo caminho do Calvário até o Senhor, a implicação é que desaparecemos por intermédio desta cruz, para que Cristo seja tudo em todos.
O que pensar? Queremos nós um pedacinho do mundo? Nós ainda voluntariamente nos apegamos a esta ou aquela coisa fora do Senhor, porque o Senhor Jesus não tem nos satisfeito plenamente e precisamos ter um contrapeso? Um cristão mundano é uma contradição de termos. Ter um pouquinho de algo fora de Cristo é negar o Calvário e permanecer diretamente em oposição ao eterno propósito de Deus referente a Cristo. Você assume esta responsabilidade? Deus determinou isto desde toda a eternidade no referente a Seu Filho. Podemos nós professar pertencer ao Senhor Jesus e ao mesmo tempo ainda não ser verdade que Ele é tudo em todos para nós? Se podemos, há algo errado, há uma negação, uma contradição. Estamos nos opondo ao pensamento e propósito de Deus. É verdade que Ele é tudo em todos? Ele será isto se tomarmos todo o caminho.
Oh! Estas sugestões sutis que estão sempre sendo sussurradas em nossos ouvidos, que se desistirmos disto ou daquilo iremos nos arruinar, e a vida será mais pobre, e seremos reduzidos até que nada tenha restado. É uma mentira! É isto que contrapõe o grande pensamento de Deus sobre nós. O pensamento de Deus sobre nós é que alguém, nada menos que Seu Filho, Jesus Cristo, em Quem toda a plenitude da divindade habita em forma corpórea, seja a nossa plenitude. Toda a plenitude de Deus em Cristo para nós! Você nunca obterá isto ao rejeitá-lo. A vida será muito menos do que precisa ser se você não for até o fim com o Senhor. E o que se obtém em matéria de nossa consagração ao Senhor, nosso inteiro e completo abandono a Ele em nossa vida, nosso deixar completamente tudo que não é do Senhor, isto se obtém no domínio do serviço. Esta carne ama se jactar na obra cristã, e nos diz que se passarmos a ser dependentes do Senhor nós passaremos a ter um tempo de ansiedade. Mas uma vida de dependência de Deus pode ser uma vida de contínuo romance. É ali que fazemos descobertas que são constantes maravilhas.
Você pode estar quase morto num minuto e no seguinte o Senhor lhe dá algo para fazer e você fica muito vivo, dependendo dele para cada respiração sua. Assim você vem a conhecer o Senhor. Mas, depois daquela experiência, você se torna de novo inútil e morto por um tempo, contudo você se lembra de que o Senhor fez algo. Então Ele faz de novo; e a vida se torna um romance. Ninguém pensaria que você estava dependendo do Senhor para sua própria respiração. É algo muito abençoado saber que o Senhor está fazendo isto, quando você não pode fazê-lo de jeito nenhum – é humana e naturalmente impossível, mas o Senhor o está fazendo!
Prossigamos, amados, no assunto da Igreja. Apliquem o teste. Não estou falando com julgamento ou censura, nem tenciono discriminar num sentido errado, mas deixe-me ser fiel – para nós, nossa comunhão deve estar onde o Senhor Jesus é mais honrado. Nossa comunhão deve estar onde Deus tem o que é seu mais plenamente, onde Cristo é tudo em todos. Nós não podemos estar presos por tradições, por coisas que levantam um clamor e assumem uma denominação. Onde o Senhor é mais honrado, aí é onde nossos corações devem estar; onde tudo o mais é feito subserviente a apenas isto: “Cristo, tudo em todos”. Este é o pensamento de Deus sobre a Igreja, e este deve ser o lugar aonde nossos corações gravitam. O lugar onde Deus vai registrar Seu testemunho e trazer o impacto deste testemunho sobre outros será encontrado onde o Senhor Jesus é mais honrado. E vocês perceberão que onde houver pessoas famintas vocês terão oportunidade de ministério se vocês estiverem completamente em acordo com o propósito de Deus referente a Seu Filho.

9. Vivenciando tudo
Lembre-se que tudo relacionado ao cristão é experimental. Tudo em relação ao Senhor Jesus é essencialmente experimental. Não é apenas doutrina. Não é questão de credo. Não é que aceitemos certas declarações de doutrina ou credo, e que somente por isto sejamos trazidos a um relacionamento com o Senhor Jesus. Nós não nos tornamos cristãos por aceitar declarações doutrinárias ou credos ortodoxos, ou fatos sobre o Senhor Jesus. A Igreja não se constitui sobre estes parâmetros, embora a Igreja defenda certos princípios. A experiência tem que ser operada na vida, você deve ser tornar parte dela e ela parte de você. Não é suficiente crer que Cristo morreu na cruz. Isto deve se aplicar aqui em nossas vidas tornando-se uma experiência, uma poderosa e operante força e fator em nosso ser. A igreja não é constituída sobre uma base de declarações doutrinárias. Você não pode juntar pessoas e dizer: “isto parece perfeitamente confiável, constituiremos nossa igreja sobre esta base”. Você não pode fazer isto.
A Igreja é aquela na qual a verdade tem sido operada, na qual ela tem se tornado experimental. Credos não podem nos manter juntos quando o inferno se levanta para nos dividir. Não, o credo mais ultra-fundamentalista não tem conseguido manter as pessoas juntas. A unidade do Espírito é algo trabalhado lá dentro. A menos que seja assim, nada pode resistir contra os espíritos de divisão e cismas que estão por aí. Tudo precisa ser experimental, não apenas doutrinário ou confessional.
Agora, é aqui onde você chega à realidade de Deus. É uma coisa cantar hinos sobre Cristo ser tudo em todos, olhar para isto como algo objetivo e concordar com isto; mas é outra coisa ser trazido experimentalmente ao lugar onde a verdade realmente opera. Há muitos que dirão hoje “sim, isto está certo. Cristo é tudo em todos”, e amanhã de manhã, quando você os toca sobre algum assunto melindroso em que suas preferências estão envolvidas, você percebe que Cristo não é tudo em todos. Temos que chegar a isto pela experiência. Que o Senhor nos dê graça para isto.
O apelo final que faço é que nós todos busquemos novamente a entronização do Senhor Jesus como supremo Senhor em nossos corações, em cada parte de nossa vida, em todos os nossos relacionamentos; que se houver algo que temos segurado, que deixemos ir; se temos tido qualquer reserva, que a quebremos agora; se temos sido menos que completamente comprometidos com Ele, de agora em diante isto não seja mais assim, mas que Ele seja tudo em todos, a partir de agora. Este deve ser nosso entendimento, nosso compromisso com o Senhor. Fará você isto? Peça ao Senhor para quebrar cada amarra que está no caminho de Ele ser tudo em todos. Estamos preparados para isto?

Fontes:
 http://ensinandodesiao.org.br
www.todamateria.com.br
http://www.estudopratico.com.br
http://wol.jw.org
American Tract Society Bible Dictionary