Curso médio de teologia
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!
É com um imenso prazer que inicio este seminário.
O Espírito do Senhor me inspirou a denominar este seminário de Beréia, haja vista que todos os seminaristas precisam ser um pesquisador das coisas que nós os professores ensinamos; cabe ao estudioso investigar para saber se as coisas são bem assim:
“E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos homens.” At 17. 10-12
Por um determinado tempo estaremos nos debruçando numa série de disciplinas as quais chamamos de “grade curricular”.
A seguir apresenta esta grade contendo as seguintes matérias:
Eu disponibilizo para o mundo inteiro diuturnamente milhares de estudos da Palavra de Deus através dos meus diversos blogs como segue esta relação:
Para cada tema possuo um blog com estudos bíblicos direcionados.
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Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!
BIBLIOLOGIA (Doutrina da Bíblia)
Apresentação das disciplinas:
INTRODUÇÃO
Síntese de Bibliologia
1. A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS
2.INSPIRAÇÃO, ILUMINAÇÃO E UNIDADE DAS ESCRITURAS.
3. SIGNIFICADO, CONCEITOS E TEORIAS DE INSPIRAÇÃO
4. EVIDÊNCIA DE INSPIRAÇÃO
5. INERRÂNCIA, INFALIBILIDADE, AUTORIDADE E SACRALIDADE DA BÍBLIA.
6. LIVROS APÓCRIFOS
7. A estrutura e as divisões da Bíblia
8. EXERCÍCIO DE BIBLIOLOGIA
INTRODUÇÃO
BIBLIOLOGIA Deriva dos vocábulos gregos: “biblos” e “biblion” que significa: coleção de pequenos livros; além do vocábulo “logos” ou “logia” que significa: estudo, coletar, estudar a respeito. Bibliologia é a ciência que estuda as sagradas escrituras sobre os seus mais diferentes aspectos; Origem, autoria, inspiração, propósito, formação, períodos, tradução, mensagem, história, geografia, cultura, línguas, raças, usos e costumes, entre outros.
A Bíblia foi originalmente escrita em idioma hebraico e em forma de rolo feitos de papiro. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados, no Oriente, cuja as tiras eram coladas umas às outras até formarem um rolo de qualquer extensão. De papiro, deriva-se a nossa palavra papel, seu uso na escrita vem de 3.000 a.C. Depois vieram os Pergaminhos, oriundos de Pérgamo, que eram feitos de pele de animais, cortida e polida, utilizada na escrita. Seu uso é mais recente, vem dos primórdios da Era Cristã, apesar de já ser conhecido antes.
O termo “bíblia” Vem do grego, a língua original do Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam à folha, de papiro preparada para a escrita - "biblos". Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado "biblion" e vários destes eram uma "bíblia". Portanto, literalmente, a palavra Bíblia quer dizer "coleção de livros pequenos"
A Bíblia existente hoje, divide-se em duas partes principais: Antigo e Novo Testamento, tendo ao todo 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no NT. Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 escritores. Aqui está um dos milagres da Bíblia. Esses escritores pertenceram às mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes distantes uns dos outros, em épocas e condições completamente diversas, entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divin: Deus. A palavra testamento vem do termo grego "diatheke", e significa: Aliança ou concerto. Vem, também, do hebraico "berith" que significa apenas concerto. O duplo sentido do termo grego nos mostra que a morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança, garantindo-nos toda a herança com Cristo (Rm 8.17; Hb 9.15-17).
A divisão da Bíblia em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher,e a divisão em versículos foi feita em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris, que publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555. O AT tem 929 cap. e 23.214 vers. O NT tem 260 cap. e 7.959 vers. A Bíblia toda tem 1.189 cap. e 31.173 vers. (depende do idioma e da versão.) O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êx. 20.30. (dependendo da versão Jo.11.35). Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles contidos. Questões doutrinárias e administrativas relacionadas ao “canon sagrado” foram esclarecidas nos vários “concílios” (sínodos) através dos séculos, preservando a ortodoxia cristã na Bíblia que temos hoje.
Aprouve a Deus fazer o uso da palavra escrita como meio de conduzir o homem caído à luz, ao arrependimento, à confissão e redenção. Chamada “Sagradas Escrituras” ou, simplesmente, “Palavra de Deus”, a Bíblia se constitui na única regra de fé e conduta do cristão. Verbal e plenamente inspirada por Deus, ela contém a mente de Deus, o estado espiritual do homem, o caminho da salvação, a condenação do impenitente e a felicidade eterna dos santos. Seus preceitos são leis, suas verdades inquestionáveis, suas histórias verídicas e suas decisões irrevogáveis. O autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo e o seu tema central é o Senhor Jesus Cristo.
“O homem deve ler a bíblia para ser sábio, crer na bíblia para ser salvo e praticar a bíblia para ser santo.”
bibliologia e a revelação das escrituras; inspiração, iluminação e unidade da escritura;
inerrância, infalibilidade, autoridade e sacralidade da bíblia;Introdução à bíblia;
como a bíblia chegou até nós; fatos e atualidades- orientação básica.
Obs: Teologia (do grego θεóς, transl. theos = "divindade" + λóγος, logos = "palavra"), por extensão, "estudo", análise, consideração, questionamento sobre alguma coisa ou algo.
A). Termos:
- Bíblia
- Escrituras
- Palavra de Deus
B). Posições Teológicas em Relação à Bíblia:
§ Racionalismo.
§ Romanismo
§ Misticismo
§ Neo-ortodoxia
§ Seitas
§ Ortodoxia
Aula 1
Síntese de Bibliologia
1. A ORIGEM DA BÍBLIA
1.1.OS CHAMADOS ‘ORIGINAIS’
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.
1.2. O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento, em nossa bíblia.
A Lei
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Poéticos e de Sabedoria
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Profetas Maiores
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Profetas Menores
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Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Históricos, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2 Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
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Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.
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Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
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Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
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1.3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38.
1.4. OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, tais como:
§ as Cartas de Clemente,
§ o Evangelho de Pedro,
§ o Pastor de Hermas,
§ e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).
No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus.
Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamento foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.
2. HISTÓRIA DO TEXTO DA BÍBLIA NA IGREJA
A história do texto da Bíblia na igreja pode ser dividida em vários períodos básicos, de modo especial com referência ao Novo Testamento:
1) o período de reduplicação (até 325),
2) o período de padronização do texto (325-1500),
3) o período de cristalização (1500-1648)
4) o período de crítica e de revisão (1648 até o presente).
3. EXISTEM ERROS NAS CÓPIAS DOS MANUSCRITOS ?
Encontramos os seguintes tipos de erros nos manuscritos:
1. Erros Involuntários: Cometidos pelos escribas do N.T., que podem ser classificados da seguinte maneira: devido a sua falta ou defeito de visão, defeitos de audição ou falhas mentais.
2. Erros Intencionais: Erros que não se originaram de negligência ou distração dos escribas, mas antes de suspeita de alteração, principalmente doutrinária.
3. Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais
4. COMO O TEXTO DA BÍBLIA FOI PRESERVADO
A. O TEXTO DO ANTIGO TESTAMENTO
O AT foi escrito primariamente em hebraico, o idioma dos israelitas.
B). O TEXTO MASSORÉTICO
Este texto surgido no século VI d. C., os chamados massoretas ( nome derivado da “tradição”) acrescentaram um sistema de pontinhos e traços embaixo, acima e na lateral das consoantes para garantir de que o texto seria lido corretamente.
C). O TEXTO DO NOVO TESTAMENTO
O NT foi escrito em grego, idioma da maioria dos cristãos primitivos. Todos os manuscritos de todos os livros do NT foram perdidos. Desde o início cópias desses escritos começaram a ser feitas, visando a distribuição entre as igrejas, e depois, cópias, cópias de cópias, e depois, cópias de cópias de cópias, geração após geração, à medida que envelheciam exemplares mais antigos.
D). MATERIAIS DE ESCRITA
1. O papiro: Feito de fatias do caule do papiro, uma planta aquática que crescia no Egito.
2. O pergaminho: No século IV d. C. o papiro foi substituído pelo pergaminho. Era feito a partir do couro de bezerro ou cordeiros, com granulação fina, e é muito durável.
3. O rolo: Para cartas mais extensas, ou livros, eram colocadas folhas lado a lado, para formar rolos. O rolo normalmente tinha aproximadamente 9 metros de comprimento e de 23 a 25 cm de altura.
4. O códice: Passou a substituir o rolo a partir do século II d. C., tem essencialmente a mesma forma dos livros modernos, com páginas coladas num único lado. A manufatura de Bíblias em manuscritos cessaram com a invenção da imprensa no século XV.
E). FORMA DE ESCRITA
· Uncial: Letras maiúscula sem separação de palavras;
· Cursivo: Letras minúsculas e separação de palavras.
F). TEMOS O TEXTO “ORIGINAL” DA BÍBLIA ?
A resposta é não. Existem hoje aproximadamente 4 mil manuscritos conhecidos da Bíblia ou de partes da Bíblia, feito entre os séculos II e XV d. C.
Os manuscritos mais antigos do NT que hoje possuímos também foram copiados alguns séculos depois de terem sido escritos os livros ou as epístolas. Sendo eles:
· Códice sinaítico, descoberto em 1844 por um estudioso alemão, no mosteiro de Santa Catarina, ao pé do sopé do monte Sinai;
· Códice vaticano, pertence a Biblioteca do Vaticano desde 1481;
· Códice alexandrino, escrito no século V, em Alexandria, no Egito. Está no museu Britânico desde 1627.
5. A QUESTÃO CANÔNICA
A). DEFINIÇÃO E IDEIA DE CÂNON
A palavra “cânon” deriva de um termo hebraico que significa “junco” ou “vara de medir”. A palavra veio eventualmente a significar catálogo ou lista de livros. Cânon, portanto, é a coleção de livros que passaram pelo testes de autenticidade e autoridade realizados pela Igreja.
B). A FONTE DA CANONIZAÇÃO
A Canonização de um livro da Bíblia, de acordo com o pensamento protestante, não significa que a nação judaica ou a igreja tenha dado a esse livro a sua autoridade canônica; antes significa que sua autoridade, já tendo sido estabelecida em outras bases suficientes, foi consequentemente reconhecida como pertencente ao cânon e assim declarado pela nação judaica e pela igreja cristã.
C). O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
Não se sabe exatamente quando foi resolvido que a Bíblia hebraica (nosso AT) deveria ser limitada aos 39 livros que agora contém, considerados o cânon do AT. É provável que o cânon do AT tenha chagado à sua forma final nos séculos imediatamente anteriores aos dias de Cristo. Nos dias de Cristo, essa obra era referida como “as Escrituras” e era ensinada com regularidade e lida publicamente nas sinagogas, e considerada entre o povo a “Palavra de Deus”.
B. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
O desenvolvimento do cânon do Novo Testamento começa com os escritos dos apóstolos. Embora os apóstolos ainda vivessem, e debaixo de sua própria supervisão, coletâneas de seus escritos começaram a ser organizadas para as igrejas e acrescentadas ao AT como a Palavra de Deus. Vejamos estes indícios:
· Paulo reivindicava para seus ensinos a inspiração de Deus (1 Co 2.6-13; 14.37; 1 Ts 2.13);
· A intenção de Paulo era que suas epístolas fossem lidas nas igrejas (Cl 4.16; 1 Ts 5.27; 2 Ts 2.15);
· Paulo citou como parte das Escrituras: “O trabalhador merece o seu salário” (1 Tm 5.18). Essa frase não se acha em nenhuma parte da Bíblia, a não ser Mateus 10.10 e Lucas 10.7, evidência de o evangelho de Mateus ou Lucas já existia e de que era considerado Escritura;
· Pedro classificou as epístolas de Paulo com “as demais Escrituras” (2 Pd 3.15,16)
· João reivindica a inspiração divina para o Apocalipse (Ap 1.2);
1). Quadro dos locais aonde apareceram pela primeira vez os vários livros do NT
LOCAL
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LIVROS
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Palestina
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Mateus, Tiago e Hebreus (incerto)
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Ásia Menor
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João, Gálatas, Efésios, 1 e 2 Timóteo, Filemon, 1 e 2 Pedro, 1,2,3 João, Judas e Apocalipse
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Grécia
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1 e 2 Coríntios, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses, Lucas (incerto)
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Creta
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Tito
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Roma
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Marcos, Atos e Romanos
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2). A data do cânon
Em 397 d.C. o concílio de Cartago estabeleceu formalmente o cânon do NT ao ratificar os livros do NT conforme os conhecemos, expressando o que já fora decidido pelo julgamento unânime das igrejas.
3). O Critério Canônico (do Novo Testamento): Adotam-se 5 critérios canônicos.
1). Apostolicidade: O livro deveria ter sido escrito por um dos apóstolos ou por autor que tivesse relacionamento com um dos apóstolos (imprimatur apostólico).
2) Universalidade: Quando era impossível demonstrar a autenticidade apostólica, o critério de uso e circulação do livro na comunidade cristã universal era considerado para sua aferição canônica. O livro deveria ser aceito universalmente pela igreja para dela receber o seu imprimatur.
3). Conteúdo do Livro: O livro deveria possuir qualidades espirituais, e qualquer ficção que nele fosse encontrada tornava o escrito inaceitável.
4).Inspiração: O livro deveria possuir evidências de inspiração.
6. A DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
A). DEFINIÇÃO
É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos, capacitando-os a receber a mensagem divina, e que os moveu a transcrevê-la com exatidão, impedindo-os de cometerem erros e omissões, de modo que ela recebeu autoridade divina e infalível, garantindo a exata transferência da verdade revelada de Deus para a linguagem humana inteligível (I Co.10:13; 2 Tm.3:16; 2 Pe.1:20,21).
B). TEORIAS DA INSPIRAÇÃO
1) Teoria da Inspiração Dinâmica: Afirma que Deus forneceu a capacidade necessária para a confiável transmissão da verdade que os escritores das Escrituras receberam ordem de comunicar.
2) Teoria do Ditado ou Mecânica: Afirma que os escritores bíblicos foram meros instrumentos (amanuenses), não seres cujas personalidades foram preservadas. Se Deus tivesse ditado as Escrituras, o seu estilo seria uniforme.
3) Teoria da Inspiração Natural ou Intuição: Afirma que a inspiração é simplesmente um discernimento superior das verdades moral e religiosa por parte do homem natural.
4) Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação: Afirma que inspiração é simplesmente uma intensificação e elevação das percepções religiosas do crente.
5) Inspiração dos Conceitos e não das Palavras: Esta teoria pressupõe pensamentos à parte das palavras, através da qual Deus teria transmitido idéias mas deixou o autor humano livre para expressá-las em sua própria linguagem.
6) Graus de Inspiração: Afirma que há inspiração em três graus. Sugestão, direção, elevação.
7) Inspiração Verbal Plenária: É o poder inexplicado do Espírito Santo agindo sobre os escritores das Sagradas Escrituras, para orientá-los (conduzi-los) na transcrição do registro bíblico, quer seja através de observações pessoais, fontes orais ou verbais, ou através de revelação divina direta, preservando-os de erros e omissões, abrangendo as palavras em gênero, número, tempo, modo e voz, preservando, desse modo, a inerrância da Escrituras, e dando à ela autoridade divina.
C). PROVAS DA INSPIRAÇÃO
1) O A.T. afirma sua Inspiração: (Dt 4:2,5; 2 Sm.23:2; Is.1:10; Jr.1:2,9; Ez.3:1,4; Os.1:1; Jl.l:1; Am.1:3;3:1; Ob.1:1; Mq.1:1).
2) O N.T. afirma sua Inspiração: (Mt.10:19; Jo.14:26;15:26,27; Jo.16:13; At.2:33;15:28; I Ts.1:5; I Co.2:13; 2Co.13:3; 2Pe.3:16; ITs.2:13; ICo.14:37).
3) O N.T. afirma a Inspiração do A.T. (Lc.1:70; At.4:25; Hb.1:1, IItm.3:16; IPe.1:11; IIPe.1:21).
CARÁTER E NATUREZA DAS ESCRITURAS
A NECESSIDADE DAS ESCRITURAS
Necessidade de restabelecer a comunhão do homem com Deus.
A RAZÃO DAS ESCRITURAS
Deus, em sua infinita sabedoria, se revelou ao homem de forma objetiva e compreensível, através da Bíblia.
Aula 2
A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS
INTRODUÇÃO
Revelação é o ato ou efeito de revelar ou de revelar-se.
DEFINIÇÃO DE REVELAÇÃO
Hebráico revelar = gãlãh, em grego atual revelar = apokalyptõ. As duas traduções expressam a idéia de desvelar o que está encoberto.
CLASSIFICAÇÃO TEOLÓGICA DE REVELAÇÃO
Existem duas formas teologicamente falando, uma superficial e outra objetiva.
1REVELAÇÃO GERAL : Consiste na auto manifestação de Deus por meio da natureza, da consciência humana e da história. (sl 19.1; Rm 1.20)
1.2 Os dois aspectos de revelação geral :
- a sua disponibilidade universal;
- o conteúdo de sua mensagem.
1.2.1 REVELAÇÃO ESPECIAL:
-Deus se comunica através de sua palavra (profestas e escritores sagrados) e seu filho Jesus Cristo. (2 tm 3.16; Hb 1.1,2; Jo 14.8,9).
1.2.1.1 A necessidade da Revelação especial:
-O início de tudo (Gn 3.21; 4.3,4). Depois da queda do homem, Deus começa a trabalhar de forma especial, com orientações, normas, conselhos para a separação do homem do pecado. O pecado atrapalha a compreensão da revelação geral e sua eficácea.
1.2.1.2 A natureza da revelação especial:
-A revelação especial é pessoal, pois diz respeito a sua forma de apresentação. (ex 3.14; Fp 3.10; Adão, Noé, Abraão... através das alianças; etc.).
1.2.2 A Natureza Antrópica da revelação especial; Blog Identidade Sagrada | A Septuaginta 4
-A magnitude é que Deus falou conosco de acordo com a nossa forma, humana. Natureza atrópica: o divino e trancendente usando maneiras e meios humanos, naturais e comuns para se revelar. Sinais, prodígios, maravilhas fazem parte da revelação sobrenatural de Deus, não confundir.
1.2.2.1 A natureza analógica da revelação especial:
-Deus se revela fazendo analogia, relação com as questões existentes. (Jo 6.35; Mt 5.13; Deus amoroso assim como os homens são, etc).
1.2.2.2. Meios de revelação Especial:
-Modos e modalidades: meios históricos; Discurso divinoHb 1.1; discurso audível 2Ped 1.20-21; encarnação de Jesus Hb1.1,2.
1.2.2.3 A Neo-ortodoxia a respeito da revelação especial:
-Neo-ortodoxia diz que revelação é apenas a apresentação que Deus faz de si mesmo. Para eles chama-se revelação proposicional. Podemos afirmar que não são uma só revelação, mas que a revelação proposicional segue a revelação pessoal, como sequencia.
1.2.2.4 A Bíblia é a revelação:
- ato de revelar, por ser muito antigo, deu ensejo a Bíblia. Por isso é chamada de o livro da revelação.
1.3 Revelação Gradativa e Progressiva:
-A revelação de Deus foi avançando através dos tempos, até chegar a uma forma mais completa. Passando-se os anos, o homem ia adquirindo de Deus esta revelação.
1.4 A revelação incluí:
-a presença pessoal de Deus; a verdade informada; a condição de podermos identificar Deus; a condição de podermos saber algo de Deus; a condição de podermos mostrar Deus aos outros.
1.5 A revelação e a resposta e responsabilidade humana:
-Apóstolo Paulo fala sobre este assunto Rm 1.19-25. Alguns podem não atender a revelação especial, mas a geral todos atendem Rm 2. 14-15.
Aula 3
INSPIRAÇÃO, ILUMINAÇÃO E UNIDADE DAS ESCRITURAS.
1-INTRODUÇÃO
A bíblia é inspirada ?
Revelação é o fato de Deus se fazer conhecido, a Inspiração trata de “como” Deus se comunicou.
Ele soprou também nas Escrituras o hálito de sua vida. Lemos igualmente em 2 Pedro 1:21: "...os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (IBB). Este versículo diz literalmente: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada (ou trazida) por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos (ou trazidos) pelo Espírito Santo.
(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir (responder), para corrigir, para instruir em justiça;
(II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
2- A CAUSA DA REVELAÇÃO E DA INSPIRAÇÃO DA ESCRITURA.
Deus é amor. Ele é dinâmico, e seu amor pela humanidade fez com que Ele se automanifesta-se a nós.
Deus não apenas nos apresenta a Lei, ele faz com que tenhamos princípios para conduzirmos nossas vidas. Vida que Ele mesmo planejou.
O mundo diz que devemos nos esforçar a procurar Deus, mas as sagradas escrituras mostram um Deus zeloso, que busca contato com a humanidade criada por ele. Blog Identidade Sagrada
3- PALAVRA E PODER – UMA QUESTÃO DE MODERAÇÃO SÁBIA.
Alguns desprezam o conhecimento e o estudo das escrituras sagradas, condizendo com o obscurantismo (Obscurantismo, é um estado de espírito oposto à razão e ao progresso intelectual e material; um desejo de não instrução, um estado de completa ignorância; doutrina contrária ao progresso, fonte wikpédia), ao fanatismo Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política , fonte wikpédia) e ao legalismo religioso.
Há o risco de se “destruir” as escrituras, por experiências pessoais ou sensoriais, conduzindo alguém a um nível de mediocridade sem conhecer à Deus.
Alguns buscam conhecimento demais e desprezam o Espírito Santo:
* conduzindo ao intelectualismo (o intelectualismo é a doutrina que procura a mediania entre o racionalismo e o empirismo, tendendo levemente para o último. Segundo ela, a consciência cognoscente lê na experiência os conceitos. Seu axioma fundamental é o seguinte: nihil est intellectu quod prius non fuerit in sensu ("nada está no intelecto que não tenha passado pelo sentido"). Seu fundador é Aristóteles, que teve por discípulo Santo Tomás de Aquino, que dá novo vigor à sua doutrina e juntamente com os demais escolásticos também postula o axioma supra-citado, fonte wikpedia);
* ao ritualismo (De acordo o dicionário eletrônico Michaelis, Ritual tem a seguinte definição: adj m+f (lat rituale) 1 Pertencente ou relativo aos ritos. 2 Que contém os ritos. sm 1 Livro que contém os ritos, ou a forma das cerimônias de uma religião. 2 Cerimonial. 3 Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo. Frente à tal diversidade, evidenciamos, logo, que ritual não está apenas ligado à religião ou formas de expressão religiosa. Um ritual acontece em concomitância de sujeitos, tempo e espaço. Necessita, também, de objetivos, procedimentos, técnicas, instrumentos, objetos ... , fonte wikpedia);
* e ao fomalismo (O formalismo em religião significa uma ênfase no ritual e observância, acima do seu significado, fonte wikpedia).
4 A NECESSIDADE DA INSPIRAÇÃO
- beneficiar quem não recebeu a revelação diretamente;
- para a revelação não perder o seu valor;
- para que a revelação seja preservada.
Podemos dizer que a inspiração é a escriturização da revelação.
5 A DEFINIÇÃO BÍBLICA DE INSPIRAÇÃO
A inspiração é então o processo pelo qual homens movidos pelo Espírito (2 Pe 1:21) produziram escrituras inspiradas pelo Espírito (2 Tm 3:16). L. Gaussen nos apresenta uma excelente definição da inspiração, como segue: "Esse poder inexplicável foi colocado pelo Espírito Divino sobre os autores das Sagradas Escrituras, a fim de orientá-los a fé mesmo no emprego das palavras usadas, e para preservá-los de todo erro e de todas as omissões. "
Dois grandes versículos tratam este assunto.
(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
1. “toda”, refere-se a bíblia como um todo;
2. “Escritura”, retrata um escrito divino;
3. “inspirada”, revela a natureza da bíblia. No grego theopneustos.
Theo = Deus, Pneustous = sopro, isto é, a bíblia foi literalmente “soprada por Deus”.
(II Pedro 1:20) - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
O versículo do segundo livro de Pedro já nos demonstra a inspiração sagrada.
6 O PROCESSO DE INSPIRAÇÃO
6.1 DEUS COMO CAUSA: Deus é o autor da Bíblia.
6.2 A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO: no sentido vertical e no sentido horizontal. Vertical: a revelação em si, Deus revelando a verdade diretamente ao escritor. Horizontal: a disseminação da Escritura.
6.3 O HOMEM COMO INSTRUMENTO
Deus se utiliza cerca de 40 escritores escolhidos para fonte secundária das verdades transmitidas. Utilizando o meio humano de vida, e transmitindo e comunicando as verdades bíblicas. Movidos pelo Espírito Santo de Deus.
6.4 A AUTORIDADE ESCRITA
A bíblia é a verdade revelada.
(II Timóteo 3:16) - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
(II Timóteo 3:17) - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A bíblia é a principal fonte a respeito da doutrina e à ética de Deus.
7 A DIFERENÇA ENTRE INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO
A revelação é o ato de Deus comunicar diretamente a verdade antes desconhecida para a mente humana. A Inspiração está ligada à comunicação da verdade, a maneira como a revelação foi registrada, através da escrita.
Aula 4
SIGNIFICADO, CONCEITOS E TEORIAS DE INSPIRAÇÃO
1- INTRODUÇÃO
2- SIGNIFICADO DE INSPIRAÇÃO
Nem todos os estudiosos chegam a um acordo de seu significado.
3- CONCEITOS DE INSPIRAÇÀO
3.1 CONCEITO LIBERAL DE INSPIRAÇÃO
O teólogo liberal expressa seu ponto de vista especialmente na declaração: "A Bíblia contém a Palavra de Deus." Isto sugere que ela contém igualmente uma combinação variada das palavras dos homens. Sua posição pode ser exposta como segue: em certos lugares, no livro, encontram-se revelações dadas algumas vezes por Deus a homens piedosos, da mesma forma como Ele ilumina hoje a mente dos homens que discernem as verdades divinas. A Bíblia seria uma espécie de álbum religioso composto de histórias, lendas, genealogias e poemas de amor, classificados, arranjados e rearranjados sem qualquer consideração pela perfeição cronológica ou literária. O perigo deste ponto de vista é colocar nas mãos do homem finito, frágil e falível o poder de determinar o quê e quando Deus está falando. Desse modo, outorga-se ao homem poder sobre a Verdade Infinita, em vez de sujeitar-se a ela.
3.2 O CONCEITO NEO-ORTODOXO DE INSPIRAÇÃO (Igreja ortodoxa: Que ou quem segue a Igreja Ortodoxa. Ortodoxa: conjunto das igrejas cristãs da parte oriental do império romano.nome que a Igreja Grega se atribui) .
Estes podem ser resumidos pela declaração: "A Bíblia se converte na Palavra de Deus." Vamos considerar dois dos conceitos neo-ortodoxos:
O ponto de vista existencial popularizado por Barth: Este reconhece que existem muitos erros humanos e imperfeições na Bíblia - mesmo nos originais. Mas a Bíblia se converte na Palavra de Deus quando Ele decide usar este canal imperfeito para confrontar o homem com sua Palavra perfeita. Isto é realizado mediante um encontro pessoal com o homem, através de um ato de revelação por parte de Deus. Nesta experiência existencial encontro crítico - as palavras sem sentido saltam da página da Bíblia para falar concreta e significativamente ao homem. Nesse "momento de significado", a Bíblia torna-se a Palavra de Deus para o crente.
O conceito demitologizante de Bultmann e Neibuhr: A Bíblia deve ser despojada do mito religioso a fim de ser possível chegar ao amor sacrificial de Deus em Cristo. É preciso olhar, através e além do registro histórico, com todo o seu mito e erro, para o evento supra- histórico.
como a queda do homem, a crucificação e a ressurreição não são necessariamente objetos de história verificáveis e objetivos. A Bíblia torna-se, portanto, uma revelação quando, mediante a interpretação adequada (sem mitologia), o indivíduo é confrontado com o amor absoluto, como apresentado no amor desinteressado de Deus em Cristo.
3.3 CONCEITO DE INTUIÇÃO
O modernista declara “a bíblia é um folclore judaico moral e gênero religioso significativo”.
3.4 CONCEITOS CONSERVADORES
A Bíblia é a Palavra de Deus. Todavia, há na escola conservadora uma divergência de opinião quanto ao que a inspiração representa
4 TEORIAS DE INSPIRAÇÃO
4.1 AS TEORIAS CONSERVADORAS:
4.1.1 Teoria do Ditado Verbal: . Esta teoria afirma que cada palavra, até mesmo a pontuação, é ditada por Deus, do mesmo modo que um executivo ditaria uma carta à sua secretária. Isto é freqüentemente chamado de "inspiração mecânica" ou "ditado verbal". Os fundamentalistas são muitas vezes acusados de aceitar este método de inspiração, mas apenas uma pequena porcentagem deles faz isso. A grande fraqueza desta teoria é eliminar qualquer possibilidade de um estilo pessoal nos escritos do autor divinamente escolhido - um fenômeno claramente observável.
4.1.2 Teoria do Conceito Inspirado: Num esforço para compensar os perigos da teoria do ditado verbal, alguns conservadores adotaram a idéia de que Deus deu pensamentos aos homens escolhidos e deixou que eles os registrassem em suas próprias palavras. Assim sendo, somente os pensamentos, e não as palavras, são inspirados. Isto foi chamado de "inspiração dinâmica", explicando a humanidade da Bíblia, mas enfraquecendo a sua divindade. A teoria mecânica deifica o aspecto humano da Bíblia, enquanto a teoria dinâmica humaniza a divindade.
4.1.3 O conceito Verbal e de Inspiração Plena: : Este ponto de vista sustenta que todas as palavras escritas são inspiradas por Deus (2 Tm 3:16). "Verbal" significa as palavras, e "pleno" significa "inteiro" ou "completo", contrário a parcial. Afirma-se, portanto, que as palavras em si, e todas elas, são inspiradas. Deus deu completa expressão aos seus pensamentos nas palavras do registro bíblico. Ele guiou a própria escolha das palavras usadas de acordo com a personalidade e o contexto cultural dos escritores; de maneira que, de algum modo inescrutável, a Bíblia é a Palavra de Deus, apesar de conter palavras humanas.
Charles Hodge expressou bem o sentido da inspiração verbal: "Significa que a influência divina, qualquer que seja ela, que acompanhou os sagrados escritores no que escreveram, estende-se à expressão dos seus pensamentos em linguagem, assim como aos próprios pensamentos: como resultado, nas cópias dos textos originais, a linguagem expressa o pensamento que Deus pretendeu transmitir com exatidão infalível, para que as palavras e os pensamentos fossem a revelação de Deus para nós."
A inspiração é então o processo pelo qual homens movidos pelo Espírito (2 Pe 1:21) produziram escrituras inspiradas pelo Espírito (2 Tm 3:16).
5 O ENSINO BÍBLICO A RESPEITO DA INSPIRAÇÃO
5.1 A INSPIRAÇÃO É VERBAL: A bíblia ensina e declara que é um livro dotado de autoridade divina.
5.2 A INSPIRAÇÃO É PLENA: sendo total e absoluta. Textos: 3 tm 3:16 e Rom 15:4.
5.3 A INSPIRAÇÀO ATRIBUI AUTORIDADE: João 10:35; Mateus 4:4-10; Lucas 24:44; Lucas 16:17.
Aula 5
EVIDÊNCIA DE INSPIRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 EVIDÊNCIAS DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
Evidência interna e externa.
2.1 EVIDÊNCIA INTERNA DA INSPIRAÇÀO DA BÍBLIA
2.1.1 A evidência da autoridade através da AUTOCOMFIRMAÇÃO
Exemplos: Mc 1:22; Ap. 2:7,11,17,29; 3:6, 13, 22 e as muitas vezes que a Escritura diz “ASSIM DIZ O SENHOR”.
2.1.2 A evidência do testemunho íntimo do Espírito Santo.
Exemplos : Joào 14:26; 16:8; Rm 8:16; 2Pedro 1:20,21.
2.1.3 A evidência do poder transformador da bíblia.
Exemplos : Hb 4:12; 1Pedro 2:2.
2.2 Evidência externa da inspiração da bíblia.
É o testemunho público.
2.2.1 A evidência baseada na historicidade da bíblia.
Artefatos arqueológicas e os documentos escritos (João 3:12).
2.2.2 A evidência do testemunho de Cristo.
Cristo deu testemunho irrefutável da inspiração e da autoridade divina da bíblia.
2.2.3 A evidência profética.
Profecias bíblicas cumpridas. Testemunhos da sua origem divina e inspirada.
2.2.4 A evidência da influência da bíblia.
Já abrangeu mais de 90% da população mundial, mais de 1000 línguas.
2.2.5 A evidência da realidade da indestrutibilidade da bíblia.
Muitos homens tentaram impedir e destruir o livro da vida. Muitos homens de Deus que traduziram a bíblia foram perseguidos, como por ex: Wycliffe, Tyndale e Lutero. Vejamos Mc 13:31.
ILUMINAÇÃO E UNIDADE DAS ESCRITURAS
1-INTRODUÇÃO
A iluminação espiritual é a ferramenta de apoio para a vida cristã e para o ministério bem sucedido.
2 A ILUMINAÇÀO DAS ESCRITURAS
Refere-se a influência do Espírito Santo que ajuda a entender as coisas de Deus ( 1Co 2:14).
A iluminação das coisas espirituais é benção prometida. (Lc 10:21).
3 A UNIDADE DA BÍBLIA
A bíblia é composta de 66 livros; escritos por um período de 1600 anos, por 40 autores em línguas diferentes, em diferentes lugares, os quais em sua maioria não se conheceram e mesmo sendo contemporâneos.
A unidade da bíblia se evidencia através de:
3.1 O TEMA CENTRAL: a redenção dos homens.
3.2 O ASSUNTO CENTRAL: o plano da salvação do homem através da obra redentora de Jesus Cristo.
3.3 A PESSOA CENTRAL DA BÍBLIA
Jesus Cristo
3.4 A UNIDADE DE ESTRUTURA
O A.T é cumprido no N.T é profetizado no antigo, de tal forma que não se pode compreender um sem o outro.
3.5 UMA MENTE ÚNICA
Somente Deus foi o idealizador e conduziu todo registro de Sua Palavra.
Aula 6
INERRÂNCIA, INFALIBILIDADE, AUTORIDADE E SACRALIDADE DA BÍBLIA.
A INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
Tópico 1
1 INTRODUÇÃO
A inspiração divina, garante a credibilidade e autoridade dos textos bíblicos.
2 INERRÂNCIA
A inspiração pressupõe a inerrância, isto é, sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus revelada à nós, e que ela não contém erros, a isto chamamos de inerrância.
3 OS CONCEITOS DE INERRÂNCIA
3.1 INERRÂNCIA ABSOLUTA
A bíblia é totalmente verdadeira, incluindo fatos e análises da ciência e da história.
3.2 A INERRÂNCIA PLENA
A bíblia e completamente verdadeira, suas declarações sobre assuntos (ciência e história) são completamente verdadeiras.
3.3 A INERRÂNCIA LIMITADA
A bíblia é inerrante e infalível, nas suas referências a salvação. Conhecimento de escritores quanto a ciência e a história, não têm muita importância. Utilizada por escritores modernos frente a psicologia da religião moderna.
4 A IMPORTÂNCIA DA INERRÂNCIA
A bíblia é inerrante, ou seja, plenamente verdadeira no aspecto teológico, histórico e epistemológico (conhecimento definido entre crença e a verdade).
5 A INERRÂNCIA E OS FENÔMENOS
Existem fenômenos que contradizem a inerrância. A doutrina da inerrância garante que se pode confiar na Bíblia. Os que não defendem a inerrância da Bíblia muitas vezes desconsideram uma dificuldade. Muitos ensinos bíblicos estão vinculados a doutrinas que não suportam provas empíricas. Se a Bíblia labora em erro nas áreas em que se pode confirmar Blog Identidade Sagrada
seu conteúdo, com base em que se pode afirmar ser ela correta em assuntos não passíveis de confirmação independente? A fé se torna, nesse caso, mera questão de credulidade. A inerrância garante que podemos confiar em tudo que a Bíblia afirma.
6 O CONSERVADORISMO E O MODERNISMO
Por 18 séculos se manteve a opinião conservadora ortodoxa sobre a inspiração, a Bíblia é a Palavra de Deus.
Com a modernidade surge novos argumentos frente a inerrância limitada (inspiração parcial), os escritores não entrariam em detalhes em outras matérias como a ciência e a história.
Esses teólogos não consideram que a bíblia apenas pretende fornecer alguns dados históricos e científicos. O pensamento moderno procura colocar a ciência acima de Deus, quando sabemos que Deus é o criador da ciência.
7 DEFINIÇÃO DE INERRÂNCIA
“A bíblia quando corretamente interpretada, de acordo com o nível a que a cultura e os meios de comunicação haviam chegado na época em que foi escrita e de acordo com os propósitos a que foi destinada, é plenamente fidedigna em tudo que afirma” Erickson. É a posição definida de inerrância plena.
TÓPICO 2
INFALIBILIDADE DAS ESCRITURAS
1 INTRODUÇÃO
A revelação = >inspiração => inerrância=> infalibilidade.
2 DEFINIÇÃO DE INFALIBILIDADE
Característica de ser incapaz de falhar na realização de um propósito. Nos idiomas originais em que foi escrita, a Bíblia é absolutamente infalível e sem erro de qualquer tipo. Esta tem sido a posição de todas as confissões das grandes igrejas evangélicas através dos anos.
Jesus referiu-se a inúmeros personagens e acontecimentos do Antigo Testamento, dando assim testemunho da sua autenticidade e autoridade. É interessante notar, pela lista seguinte, que Jesus colocou seu selo de aprovação sobre alguns dos eventos e milagres do Antigo Testamento que sempre foram muito questionados pelos críticos. Ele aprovou a narração do seguinte:
Criação e casamento - Mateus 19:5
O dilúvio e a arca de Noé - Lucas 17:26,27.
A destruição de Sodoma e Gomorra - Lucas 17:28,29 . A destruição de Tiro e Sidom - Mateus 11:21,22 . A circuncisão - João 7:22 . A páscoa - Mateus 26:2 . A lei - João 7:19
Os mandamentos - Mateus 19:7-9
A lei judia do divórcio - Mateus 19:7-9 . O fato da sarça ardente - Marcos 12:26
O símbolo de Jonas e o grande peixe - Mt 12:40
O arrependimento de Nínive - Mateus 12:41 . A glória de Salomão - Mateus 6:29
A sabedoria de Salomão - Mateus 12:42
A festa dos tabernáculos - João 7
Davi come os pães da proposição - Mateus 12:3 . Os sacerdotes profanam o sábado - Mateus 12:5 . O céu se fecha na época de Elias - Lucas 4:25 . A história de Naamã, o leproso - Lucas 4:27
O registro da serpente levantada - João 3:14-15
O assassinato de Abel e Zacarias - Mateus 23:35 . A missão do Messias - Lucas 4:16-21
A missão de João Batista - Mateus 17:10-13 . A missão de Elias - Mateus 17:10-13
Daniel e sua grande profecia - Mateus 24:15
3 O DEPOIMENTO DA INFALIBILIDADE
3.1 QUAL O FUNDAMENTO DA DOUTRINA DA INFALIBILIDADE?
( 2TM 3:16; 2PE 1:21; DT 4:2,12:32; PV 30:6; AP 22:18-19)
3.2 A BÍBLIA É UMA REVELAÇÀO ORIGINAL DA VERDADE
Ela revela o início e o final do homem pelo plano da redenção.
3.3 A BÍBLIA É IMUTÁVEL
Muito da incerteza e incredulidade a respeito da Bíblia partiu dos chamados cientistas. A ciência assumiu uma aura de autoridade e quase infalibilidade. Muitos fizeram dela praticamente um deus. O termo "ciência" significa apenas "conhecimento", e ela não deve ser adorada nem temida. O ponto significativo sobre a ciência é que ela tem tido necessidade de mudar as suas conclusões à medida que novos fatos surgem. Os textos científicos ficam rapidamente obsoletos, enquanto a Bíblia não teve de ser alterada em nada, no decorrer de milhares de anos desde que foi escrita. Por que duvidar de um livro que resistiu aos séculos e a todos os ataques feitos contra ele, aceitando ciências que necessitam ser revistas a cada passo? A Bíblia não é um manual científico, mas jamais foi provado que contenha qualquer fato científico falso. O relato da criação em Gênesis continua de pé.
3.4 A BÍBLIA É EXATA MORAL E ESPIRITUALMENTE
A bíblia tem produzido resultados práticos, têm influenciado civilizações, transformando vidas, trazido luz, inspiração e conforto a milhões e sua obra ainda continua. Leia (1 Ts 2:13).
TÓPICO 3
A AUTORIDADE DA BÍBLIA
1INTRODUÇÃO
Os pós-modernistas não aceitam esta definição. O fato é que autoridade da bíblia está em si mesma.
2A AUTORIDADE BÍBLICA
Hb 4:12.
A doutrina da inerrância garante que se pode confiar na Bíblia. Os que não defendem a inerrância da Bíblia muitas vezes desconsideram uma dificuldade. Muitos ensinos bíblicos estão vinculados a doutrinas que não suportam provas empíricas. Contra as teorias deviantes é necessário afirmar:
1-a inspiração é divina e não humana;
2-a inspiração é única e não comum;
3-a inspiração é viva e não mecânica;
4-é completa e não somente parcial;
5-é verbal e não apenas de conceitos.
3 CARCTERÍSTICAS DA AUTORIDADE DA BÍBLIA
3.1 AUTORIDADE RELIGIOSA
A bíblia é autoridade religiosa, por que Deus é seu autor.
3.1.1 O PADRÃO DA AUTORIDADE
DEUS -> revelação -> autor ^ ^ <-cristão <-iluminação <-Espírito Santo
I I
IINSPIRAÇÃOI
3.1.2 A BÍBLIA E A RAZÃO
A fé não é irracional ou ilógica, pois mais subjetiva ou transcendente. Crer também é pensar. Existem métodos de interpretação bíblica para determinar significados que são necessários e importantes. Uso da razão com o auxílio do Espírito Santo.
3.2 AUTORIDADE HISTÓRICA
Diz respeito a cultura bíblica.
3.3 AUTORIDADE NORMATIVA
Comunica a vontade de Deus a nós. Vontade de Deus comunicando suas verdades ao homens, sendo elas : universal, temporal e pessoal.
4 SOLA ESCRIPTURA
Princípio protestante “a única fonte e norma de todo conhecimento cristão é a sagrada escritura”.
Quem deu ensejo a este princípio foi Martinho Lutero em 1521. Iniciou em seus pensamentos desde 1517, quando afixou as 95 teses.
5 A INERRÂNCIA E OS MANUSCRITOS ORIGINAIS E AS CÓPIAS
A inerrância faz eferência apenas aos livros originais da bíblia, não é asseverada a respeito de qualquer cópia específica daqueles livros que sobrevierem até nosso tempo.
TÓPICO 4
A SACRALIDADE DA ESCRITURA- O CANÔN
1INTRODUÇÃO
Confiabilidade das escrituras inspiradas.
2 AS ESCRITURAS E DEFINIÇÃO DE CANONICIDADE
A palavra vêm “cânon”grego Kanon, que significa, “cana”ou “vara de medir”, ou “régua”. Também significa um modelo para medir ou julgar uma regra. Assim, canôn configura os livros considerados com mérito para serem incluídos nas sagradas escrituras.
2.1 DEFINIÇÃO
Os livros das sagradas escrituras aceitos pela Igreja cristã que contêm a regra autoritária da fé e da prática.
2.2 CANONICIDADE
É o direito que um livro têm de estar no canon sagrado. Possuem autoridade divina.
3 O CANÔN DO A.T.
Temos registros do início da escrita da Lei, mas não do término, há opiniões diferentes a esse respeito.
(ÊX 17:14; 24:3; Deut 31:9-11)
3.1 O PRINCÍPIO DO CANÔN DECLARADO
Dt 31: 24-26
Os livros da lei foram reconhecidos como canôn nos dias de Esdras (444 a.c).
Os profetas reconhecidos algum tempo depois (200 a.c).
Os escritos receberam canonicidade por volta de (100 a.c).
3.2 O CANÔN DO AT AFIRMADO E AUTORIZADO POR CRISTO
Nos dias de Cristo, o canôn do AT já estava encerrado e definido.
João 5:39; Lucas 24:27.
3.3 A BÍBLIA HEBRÁICA
3.4 CRONOLOGIA AT E PRODUÇÀO ESCRITURÍSTICA- PANORÂMA BÍBLICO DO AT.
Vide livro.
4 O CANÔN DO NT
A Igreja primitiva tinha a sua disposição e utilizava o antigo testamento, as palavras de Jesus, os ensinos dos apóstolos, e os relatos das viajens e as epístolas. Os livros do NT foram escritos na segunda metade do século 1 d.c.
(1Jo 1:3; 2Ped 1:16; At2:42; 1Ts 5:27; Tg 1:11; Ap 1:1)
4.1 A NECESSIDADE DE SELEÇÃO PELA IGREJA
4.1.1 O CANÔN DE MARCION
4.1.2 O MESTRE TACIANO E O EVANGELHO ÚNICO
4.1.3 O TEÓLOGO MONTANO E A BÍBLIA SEM FIM
4.1.4 ESCRITOS DE INSPIRAÇÃO DUVIDOSA
4.1.5 O EDITO DE DIOCLESIANO (302-305)
4.2 O PADRÃO CANÔNICO
4.2.1 APOSTALICIDADE (QUANTO A AUTORIA)
4.2.2 EXATIDÃO DOUTRINÁRIA (AUTORIA A DOUTRINA)
4.2.3 CONTEÚDO ESPIRITUAL (QUANTO AO CONTEÚDO)
4.2.4 UNIVRSALIDADE (QUANTO AO USO)
4.2.5 INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (QUANTO A INSPIRAÇÃO) 4.3 CRONOLOGIA NT-PANORÂMA BÍBLICO
Fica muito mais fácil traçar a canonização dos vinte e sete livros do Novo Testamento do que a dos do Antigo Testamento. A evidência disponível é muito maior. Os livros do Novo Testamento foram escritos durante a última metade do século I a.D.
A recém-formada igreja cristã usava as Escrituras do Antigo Testamento como base para a sua fé, mas, além disso, era dada grande importância às palavras de Jesus e aos ensinos dos apóstolos. Dessa forma, não decorreu muito tempo antes que os evangelhos passassem a ser usados juntamente com o Antigo Testamento.
A autoridade dos apóstolos é plenamente confirmada. João declara: "o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros" (I Jo 1:3); Pedro diz que foram "testemunhas oculares de sua majestade" (II Pe 1:16); e lemos a respeito dos primeiros crentes: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão" (At 2:42).
Em vista de as epístolas de Paulo terem sido escritas para satisfazer a uma necessidade específica de uma igreja local ou de um indivíduo, eram preservadas pelo seu valor espiritual e lidas nas igrejas. Em várias ocasiões, Paulo deu instruções definidas para que suas cartas fossem lidas e circuladas. Ele escreveu à igreja em Tessalônica: "Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos" (I Ts 5:27).
À igreja de Colossos ele advertiu: "E, uma vez lida esta epístola perante vós, providenciai para que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodicéia, lede-a
igualmente perante vós" (Cl 4:16). A fim de que isso pudesse acontecer, é provável que uma cópia das cartas para Colossos e Laodicéia tivesse de ser feita. A medida que esta prática se ampliou, é fácil ver que, dentro de poucos anos, coleções das cartas de Paulo poderiam ser obtidas.
O Novo Testamento sugere uma distribuição bastante ampla desses escritos. João recebeu instruções: "O que vês, escreve em livro e manda às sete igrejas" (Ap 1:11). A Epístola de Tiago foi dirigida "às doze tribos que se encontram na dispersão" (Tg 1:11). A primeira epístola de Pedro foi escrita" aos eleitos que são forasteiros da dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Asia e Bitínia" (I Pe 1:1).
Existe uma forte possibilidade de uma compilação primitiva de um cânon do Novo Testamento a ser reconhecido num mesmo plano que as escrituras do Antigo Testamento.
"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles" (II Pe 3:15,16).
Durante os primeiros anos do século II, começou a fazer-se sentir a influência dos Pais da Igreja. Tratava-se de estudantes talentosos, professores e líderes da igreja. Em suas cartas às primeiras igrejas, eles faziam inúmeras citações dos livros que viriam a tornar-se o cânon do Novo Testamento. Essas cartas dão um testemunho definido do valor do livro que citavam, colocando-o em posição superior às suas próprias palavras.
Por estranho que pareça, um conhecido herege, o gnóstico Márcion (140 A.D.), foi utilizado para inspirar o reconhecimento de alguns dos livros do Novo Testamento, especialmente as epístolas de Paulo. Márcion compilou seu próprio cânon, incluindo o Evangelho de Lucas e dez das epístolas paulinas. Ele rejeitou as epístolas pastorais, Hebreus, Marcos, João, Atos, as epístolas gerais e Apocalipse.
Sua atitude deu lugar a muitas críticas e a um estudo mais profundo dos livros que rejeitara. No final do século II, todos menos sete dos 27 livros do Novo Testamento foram reconhecidos como canônicos. Os sete livros que não receberam completo reconhecimento na época são os seguintes: Hebreus, II e III João, II Pedro, Judas, Tiago e Apocalipse.
Um impulso adicional no sentido de formar um cânon definitivo do Novo Testamento surgiu em vista das perseguições ordenadas pelo imperador Diocleciano (302-305), que ordenou que as Escrituras fossem queimadas. Tornou-se assim necessário determinar quais livros eram considerados como Escritura. Os cristãos precisavam decidir por quais livros valia a pena sofrer e morrer.
A questão do cânon teve um significado sério e prático. Vinte e cinco anos depois das perseguições de Diocleciano, Constantino, o novo imperador, abraçara o cristianismo e ordenara a Eusébio, bispo de Cesaréia e historiador da igreja, que preparasse e distribuísse
50 cópias do Novo Testamento. Foi assim necessário decidir quais livros deveriam ser incluídos.
Não é difícil compreender que, na ocasião em que o cânon estava sendo considerado, havia muitos livros que reclamariam exame. Estes escritos eram geralmente divididos nos assim chamados pseudopígrafos e apócrifos. No primeiro está incluído um grupo de livros adulterados e heréticos, considerados como escritos falsos. Eles praticamente não foram reconhecidos por qualquer concílio nem citados pelos Pais da Igreja. Muitas doutrinas heréticas, tais como as defendidas pelos gnósticos, que negavam a encarnação de Cristo; pelos céticos, que negavam a realidade da humanidade de Cristo; e pelos monofisistas, que rejeitavam a dualidade da natureza de Cristo, são encontradas nestes livros.
Mais de 280 deles foram citados, reunidos sob os títulos: Evangelhos, Atos, Epístolas, Apocalipses e outros. Geisler e Nix declaram: "Quaisquer fragmentos de verdades neles preservados são obscurecidos tanto pela sua fantasia religiosa como por suas tendências heréticas. Os livros não só deixam de ser canônicos, como também é pequeno seu valor com fins religiosos ou devocionais. Seu principal mérito é histórico, revelando as crenças de seus criadores."
Os seguintes princípios foram usados para determinar a posição de um livro no cânon:
Apostolicidade: O livro foi escrito por um apóstolo, ou por alguém associado de perto com os apóstolos? Esta questão tinha especial importância com respeito a Marcos, Lucas, Atos e Hebreus, já que Marcos e Lucas não se encontravam entre os doze e a autoria de Hebreus era desconhecida.
Conteúdo espiritual: O livro estava sendo lido nas igrejas e seu conteúdo era um meio de edificação espiritual? Este era um teste muito prático.
Exatidão doutrinária: O conteúdo do livro era doutrinariamente correto? Qualquer livro contendo heresia, ou contrário aos livros canônicos já aceitos, era rejeitado.
O uso: O livro fora universalmente reconhecido nas igrejas, sendo amplamente citado pelos Pais da Igreja?
Inspiração divina: Ele dava verdadeira evidência de inspiração divina? "Este era o teste básico, e tudo teria que convergir para este ponto."
Aula 7
LIVROS APÓCRIFOS
EM RELAÇÃO AO AT: A palavra "apócrifos", em seu significado comum, quer dizer "Livros Apócrifos" e se refere a quatorze livros acrescentados ao Antigo Testamento, considerados como parte do cânon sagrado, especialmente pela Igreja Católica Romana.
protestantes geralmente não os incluem em sua Bíblia. O termo veio a ter o sentido de "oculto" ou "escondido".
A Septuaginta (LXX), tradução do Antigo Testamento em grego, feita entre 280 A.C. e 180 A.C., contém os livros apócrifos. Jerônimo os incluiu em sua tradução latina do Antigo Testamento, chamada de Vulgata. Esses livros não fazem parte da Bíblia hebraica.
Os reformadores são em grande parte responsáveis por eliminar os Apócrifos da Bíblia, por haver neles elementos inconsistentes com a doutrina protestante (por exemplo, doutrinas de oração pelos mortos e intercessão dos santos).
Os quatorze livros apócrifos são os seguintes, às vezes dispersos através de todo o Antigo Testamento e outras vezes impressos no seu final: I e II Esdras, Tobias, Judite, adições ao livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, a Canção das Três Crianças Santas, a História de Suzana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, I e II Macabeus.
Embora partes de quase todos os livros do cânon do Antigo Testamento sejam citadas ou referidas diretamente no Novo Testamento, não existe qualquer citação ou referência a nenhum dos livros apócrifos.
EM RELAÇÃO AO NT: Os livros citados como os apócrifos do Novo Testamento eram aqueles tidos em alta estima pelo menos por um dos Pais da Igreja. Embora contenham muita informação útil relativa à história da Primeira Igreja, jamais foram aceitos no cânon do Novo Testamento.
Alguns dos mais populares entre eles são:
Epístola de Barnabé (70-79), Terceira Epístola aos Coríntios (96), O Pastor de Hermas (115-140), Ensino Didakê dos Doze (100-120), Epístola aos Laodicenses (sec. IV?), Epístola de Policarpo aos Filipenses (108) e as Sete Epístolas de Inácio (110).
Atanásio (nascido cerca de 298 A. D.), em uma de suas epístolas pastorais, menciona os 27 livros do Novo Testamento como Escritura. No terceiro concílio de Cartago (397), as igrejas cristãs ocidentais estabeleceram a forma final do cânon do Novo Testamento. Desse modo, no final do século IV, os 27 livros foram aceitos. Geisler e Nix concluem, portanto: "Uma vez que as discussões resultaram no reconhecimento dos 27 livros canônicos do cânon do Novo Testamento, não houve movimentos no cristianismo nem para acrescentar, nem para anular qualquer coisa nele."
Aula 8
A estrutura e as divisões da Bíblia
É necessário conhecermos os aspectos relativos à bíblia em si como um livro.
2- A ESTRUTURA DA BÍBLIA E SUA ORIGEM
A palavra "Bíblia" em português vem do grego biblos, que significa "um livro", também de biblion, uma forma diminutiva de biblos, significando "pequeno livro".
Exemplos: "Livro (biblos) da genealogia de Jesus Cristo..." (Mt 1:1); "Então lhe deram o livro (biblion)... e, abrindo o livro (biblion)..." (Lc. 4:17).
O termo biblos vem do nome dado à polpa interna da planta do papiro em que se escreviam os livros antigos.
3 O ESPÍRITO SANTO
O autor segunda a bíblia é o Espírito Santo, 2 Pedro 1:20-21.
4 A FINALIDADE DA BÍBLIA Blog Identidade Sagrada | A Septuaginta 22
22
A finalidade está descrita em 2 Tm 3:16-17
5 A IDENTIDADE DA BÍBLIA
A identidade e seu efeito produzido no homem está descrito Hb 4:12. Não têm como negarmos que a palavra e o Espírito Santo trabalham juntos. Exercemos a fé por intermédio da palavra: exemplo Malaquias 3:10ª “fazei prova de min”.
O fato de seu autores terem errado um dia, não quer dizer que as Escrituras são errôneas ( contra a tese de Boice).
6 AS DUAS GRANDES DIVISÕES DA BÍBLIA E SUAS SEÇÕES
AT: 1-Pentateuco: consiste em 5 livros.
2- Históricos: consiste em 12 livros.
3- Poéticos: consiste em 6 livros.
4- Profetas: consiste em 17 livros (4 profetas maiores, 12 profetas menores).
N.T: 1- Evangelhos: consiste 4 livros.
2- Históricos: consiste em 1 livro.
3- Epístolas: consiste em 21 livros. Epístolas Paulíneas (13 livros), e as Epístolas Gerais (08 livros). Obs O livro de Hebreus alguns relacionam este livro como de autoria de Paulo.
4- Proféticos: consiste em 1 livro.
Para melhor entender:
O Antigo Testamento consiste em 39 livros escritos antes do nascimento de Jesus Cristo. O Novo Testamento consiste em 27 livros escritos pelos primeiros seguidores de Jesus Cristo.
Os livros que compõem o Antigo Testamento dividem-se em:
Pentateuco (5 livros): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Históricos (12 livros): Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
Poéticos (5 livros): Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão.
Proféticos (17 livros): Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
O Antigo Testamento hebraico era geralmente dividido em três seções:
A Lei (Tora), (5 livros): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Os Profetas (Nebhiim), (8 livros): Primeiros Profetas - Josué, Juízes, Samuel, Reis; Últimos Profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze (profetas menores).
Os Escritos (Kethbhim), (11 livros): Livros Poéticos - Salmos, Provérbios, Jó; Cinco Pergaminhos (Megilloth) - Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Ester e Eclesiastes; Livros Históricos - Daniel, Esdras - Neemias, Crônicas.
Os livros que compõem o NT dividem-se em:
Biográficos (Evangelhos), (4 livros): Mateus, Marcos, Lucas e João.
Histórico (um livro): Atos.
Pedagógicos (Epístolas), (21 livros): Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João e Judas.
Profético (um livro): Apocalipse.
Hoje vemos a Bíblia organizada pela Septuaginta, isto é, quando os livros da Sagrada Escritura foram traduzidos para o Grego, século III a.c.
6 CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
6.2.1 A DIVISÃO DA BÍBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
A Bíblia não era originalmente dividida em capítulos e versículos como a conhecemos hoje. Para conveniência de referência, eles foram acrescentados em datas comparativamente recentes.
Supunha-se que as divisões em capítulos tivessem sido introduzidas pela primeira vez pelo Cardeal Hugo, que morreu em 1263 A.D. Investigações posteriores atribuíram-nas a Stephen Langton, arcebispo de Canterbury, falecido em 1228.
O Novo Testamento apareceu publicado pela primeira vez com divisões em versículos por Robert Stephans, em 1551. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.
Segundo os números dados por William Evans, a Bíblia “contém 1.189 capítulos e 31.173 versículos... Destes, 929 capítulos, 23.214 versículos... ocorrem no Antigo Testamento; 260 capítulos, 7.959 versículos..., no Novo”.
É de suma importância que o estudante compreenda que estas divisões não faziam parte dos textos originais, não foram inspiradas.
A maioria das divisões é muito útil, mas algumas trazem bastante confusão por terem sido inseridas no meio do assunto tratado, havendo então uma tendência de se pensar que há um novo tema quando termina um capítulo e outro começa. Algumas vezes há necessidade de ignorar completamente a divisão em capítulos. Dois exemplos simples deste problema são os seguintes: em Atos 22, a mensagem de Paulo está separada dos acontecimentos que a motivaram, registrados no capítulo anterior. João 7:53 e 8:1, lidos juntos, sem o corte do capítulo, apresentam um contraste significativo: "E cada um foi para sua casa. Jesus, entretanto, foi para o Monte das Oliveiras."
6.3.1 O PERÍODO DA IMPRENSA
A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso da história. João Gutenberg, de Mainz, Alemanha, inventou a imprensa em 1450. O primeiro livro saiu com o nome a Bíblia de “Mazarin”, com base na Vulgata Latina, em 1455. Sendo publicado em 1516, apenas com o NT.
Obs: Vulgata Latina (fonte wikpedia) : Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta.[carece de fontes?] No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi oficializado como a Bíblia oficial da Igreja e ficou conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
7 A BÍBLIA HEBRAICA
Sendo organizada em três grandes divisões. Jesus menciona sobre a bíblia hebraica (Mt 5:17; 22:40).
Três seções: 1) a Lei, 2) os profetas, 3) os escritos. Esta divisão está de acordo com a descrição de Cristo (Lc 24:44).
8 PERÍODO INTERBÍBLICO
A Expressão “400 Anos de Silêncio”, freqüentemente empregada para descrever o período entre os últimos eventos do A.T. e o começo dos acontecimentos do N.T. não é correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período, e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.
Desenvolvimento Político
A Supremacia Persa
Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exercício de suas instituições religiosas. A Judéia era dirigida pelo sumo sacerdotes, que prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de Joiada (Ne 12:22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.
A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para Babilônia e para as margens do mar Cáspio.
Alexandre, o Grande
Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 a.C.), Alexandre marchou para a Síria e
1ª Sm 3:19. E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
At 1:3. Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
I. REVELAÇÃO: É a operação divina que comunica ao homem fatos que a razão
humana é insuficiente para conhecer. É portanto, a operação divina que
comunica a verdade de Deus ao homem (ICo.2:10).
A) Provas da Revelação: O diabo foi o primeiro ser a pôr em dúvida a existência
da revelação: "É assim que Deus disse?" (Gn.3:1). Mas a Bíblia é a Palavra de
Deus. Vejamos alguns argumentos:
1) A Indestrutibilidade da Bíblia: Uma porcentagem muito pequena de livros
sobrevive além de um quarto de século, e uma porcentagem ainda menor dura
um século, e uma porção quase insignificante dura mil anos. A Bíblia, porém, tem
sobrevivido em circunstâncias adversas. Em 303 A.D. o imperador Dioclécio
decretou que todos os exemplares da Bíblia fossem queimados. A Bíblia é hoje
encontrada em mais de mil línguas e ainda é o livro mais lido do mundo.
2) A Natureza da Bíblia:
a) Ela é superior: Ela é superior a qualquer outro livro do mundo. O mundo, com
sua sabedoria e vasto acúmulo de conhecimento nunca foi capaz de produzir um
livro que chegue perto de se comparar a Bíblia.
b) É um livro honesto: Pois revela fatos sobre a corrupção humana, fatos que a
natureza humana teria interesse em acobertar.
c) É um livro harmonioso: Pois embora tenha sido escrito por uns quarenta
autores diferentes, por um período de 1.600 anos, ela revela ser um livro único
que expressa um só sistema doutrinário e um só padrão moral, coerentes e sem
contradições.
3) A Influência da Bíblia: O Alcorão, o Livro dos Mórmons, o Zenda Avesta, os
Clássicos de Confúncio, todos tiveram influência no mundo. Estes, porém,
conduziram a uma idéia apagada de Deus e do pecado, ao ponto de ignorá‐los. A
Bíblia, porém, tem produzido altos resultados em todas as esferas da vida: na
arte, na arquitetura, na literatura, na música, na política, na ciência etc.
4) Argumento da Analogia: Os animais inferiores expressam com suas vozes seus
diferentes sentimentos. Entre os racionais existe uma presença correspondente,
existe comunicação direta de um para o outro, uma revelação de pensamentos e
sentimentos. Conseqüentemente é de se esperar que exista, por analogia da
natureza, uma revelação direta de Deus para com o homem. Sendo o homem
criado à Sua imagem, é natural supor que o Criador sustente relação pessoal com
Suas criaturas racionais.
5) Argumento da Experiência: O homem é incapaz por sua própria força
descobrir que:
a) Precisa ser salvo.
b) Pode ser salvo.
c) Como pode ser salvo.
d) Se há salvação.
Somente a revelação pode desvendar estes mistérios eternos. A experiência do
homem tem demonstrado que a tendência da natureza humana é degenerar‐se
e seu caminho ascendente se sustêm unicamente quando é voltado para cima
em comunicação direta com a revelação de Deus.
6) Argumento da Profecia Cumprida: Muitas profecias a respeito de Cristo se
cumpriram integralmente, sendo que a mais próxima do primeiro advento, foi
pronunciada 165 anos antes de seu cumprimento. As profecias a respeito da
dispersão de Israel também, se cumpriram (Dt.28; Jr.15:4;l6:13; Os.3:4 etc); da
conquista de Samaria e preservação de Judá (Is.7:6‐8; Os.1:6,7; IRs.14:15); do
cativeiro babilônico sobre Judá e Jerusalém (Is.39:6; Jr.25:9‐12); sobre a
destruição final de Samaria (Mq.1:6‐9); sobre a restauração de Jerusalém
(Jr.29:10‐14), etc.
7) Reivindicações da Própria Escritura: A própria Bíblia expressa sua
infalibilidade, reivindicando autoridade. Nenhum outro livro ousa fazê‐lo.
Encontramos essa reivindicação na seguintes expressões: "Disse o Senhor a
Moisés" (Ex.14:1,15,26;16:4;25:1; Lv.1:1;4:1;11:1; Nm.4:1;13:1; Dt.32:48) "O
Senhor é quem fala" (Is.1:2); "Disse o Senhor a Isaías" (Is.7:3); "Assim diz o
Senhor" (Is.43:1). Outras expressões semelhantes são encontradas: "Palavra que
veio a Jeremias da parte do Senhor" (Jr.11:1); "Veio expressamente a Palavra do
Senhor a Ezequiel" (Ez.1:3); "Palavra do Senhor que foi dirigida a Oséias"
(Os.1:1); "Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel" (Jl.1:1), etc. Expressões como
estas são encontradas mais de 3.800 vezes no Velho Testamento. Portanto o A.T.
afirma ser a revelação de Deus, e essa mesma reivindicação faz o Novo
Testamento (ICo.14:37; ITs.2:13; IJo.5:10; IIPe.3:2).
B) Natureza da Revelação: Deus se revelou de sete modos:
1) Através da Natureza: (Sl.19:1‐6; Rm.l:19‐23).
2) Através da Providência: A providência é a execução do programa de Deus das
dispensações em todos os seus detalhes (Gn.48:15;50:20; Rm.8:28; Sm.57:2;
Jr.30:11; Is.54:17).
3) Através da Preservação: (Cl.1:17; Hb.1:3; At.17:25,28).
4) Através de Milagres: (Ex.4:1‐9).
5) Através da Comunicação Direta: (Nm.12:8; Dt.34:10).
6) Através da Encarnação: (Hb.1:1; Jo.8:26;15:15).
7) Através das Escrituras: A Bíblia é a revelação escrita de Deus e, como tal,
abrange importantes aspectos:
a) Ela é variada: Variada em seus temas, pois abrange aquilo que é doutrinário ,
devocional, histórico, profético e prático.
b) Ela é parcial: (Dt.29:29).
c) Ela é completa: Naquilo que já foi revelado (Cl.2:9,10);
d) Ela é progressiva: (Mc.4:28).
e) Ela é definitiva: (Jd.3).
II. INSPIRAÇÃO: É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos,
capacitando‐os a receber a mensagem divina, e que os moveu a transcrevê‐la
com exatidão, impedindo‐os de cometerem erros e omissões, de modo que ela
recebeu autoridade divina e infalível, garantindo a exata transferência da
verdade revelada de Deus para a linguagem humana inteligível (ICo.10:13;
IITm.3:16; IIPe.1:20,21).
A) Autoria Dual: Com este termo indicamos dois fatos:
1) Autoria Divina: Do lado divino as Escrituras são a Palavra de Deus no sentido
de que se originaram nEle e são a expressão de Sua mente. Em IITm.3:16
encontramos a referência a Deus: "Toda Escritura é divinamente inspirada"
(theopneustos = soprada ou expirada por Deus) . A referência aqui é ao escrito.
2) Autoria Humana: Do lado humano certos homens foram escolhidos por Deus
para a responsabilidade de receber a Palavra e passá‐la para a forma escrita. Em
IIPe.1:21 encontramos a referência aos homens: "Homens santos de Deus
falaram movidos pelo Espírito Santo" (pherô = movidos ou conduzidos). A
referência aqui é ao escritor.
B) Inspiração ou Expiração? A palavra inspiração vem do latim, e significa respirar
para dentro. Ela é usada pela ARC. (Almeida Revista e Corrigida) somente duas
vezes no N.T. (IITm.3:16; IIPe.1:21). Este vocábulo, embora consagrado pelo uso,
e, portanto, pela teologia, não é um termo adequado, pois pode parecer que
Deus tenha soprado alguma espécie de vida divina em palavras humanas. Em
IITm.3:16 encontramos o vocábulo grego theopneustos que significa soprado por
Deus. Portanto podemos afirmar que toda a Escritura é soprada ou expirada por
Deus, e não inspirada como expressa a ARC. As Escrituras são o próprio sopro de
Deus, é o próprio Deus falando (IISm.23:2). Em IIPe.1:21 este vocábulo se torna
mais inadequado ainda, pois a tradução da ARC. transmite a idéia de que os
homens santos foram inspirados pelo Espírito Santo. O fato é que o homem não
é inspirado, mas a Palavra de Deus é que é expirada (Compare Jó.32:8; 33:4; com
Ez.36:27; 37:9). A ARA. (Almeida Revista e Atualizada), porém, apesar de utilizar
o termo inspiração em IITm.3:16, usa, com acerto, o verbo mover em IIPe.1:21,
como tradução do vocábulo grego pherô, que significa exatamente mover ou
conduzir.
Considerada esta ressalva, não devemos pender para o extremo, excluindo a
autoria humana da compilação das Escrituras. Ela própria reconhece a autoria
dual no registro bíblico. Em Mt.15:4 está escrito que Deus ordenou enquanto
que em Mc.7:10 diz que foi Moisés quem ordenou. E muitas outras passagens há
semelhantes a esta (Compare Sl.110:1 com Mc.12:36; Ex.3:6,15 com Mt.22:31;
Lc.20:37 com Mc.12:26; Is.6:9,10; At.28:25 com Jo.12:39‐41; Mt.1:22;2:15;
At.l:16;4:25; Hb.3:7‐11; Hb.9:8;10:15) Deus opera de modo misterioso usando e
não anulando a vontade humana, sem que o homem perceba que está sendo
divinamente conduzido, sendo que neste fenômeno, o homem faz pleno uso de
sua liberdade (Pv.16:1;19:21; Sl.33:15;105:25; Ap.17:17). Desse mesmo modo
Deus também usa Satanás (Compare ICr.21:1 com IISm.24:1; IRs.22:20‐23), mas
não retira a responsabilidade do homem (At.5:3,4), como também o faz na obra
da salvação (Dt.30:19; Sl.65:4; Jo.6:44).
C) O Termo Logos: Este termo grego foi utilizado no N.T. cerca de 200 vezes para
indicar a Palavra de Deus Escrita, e 7 vezes para indicar o Filho de Deus
(Jo.1:1,14; IJo.1:1;5:7; Ap.19:13). Eles são para Deus o que a expressão é para o
pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a
expressão de Deus, quer seja na forma escrita ou viva (Compare Jo.14:6 com
Jo.17:17).
1) Cristo é a Palavra Viva: Cristo é o Logos, isto é, a fala, a expressão de Deus.
2) A Bíblia é a Palavra Escrita: A Bíblia também é o Logos de Deus, e assim como
em Cristo há dois elementos (duas naturezas), divino e humano, igualmente na
Palavra de Deus estes dois elementos aparecem unidos sobrenaturalmente.
D) Provas da Inspiração: Somos acusados de provar a inspiração pela Bíblia e de
provar a verdade da Bíblia pela inspiração, e, assim, de argumentar num círculo
vicioso. Mas o processo parte de uma prova que todos aceitam: a evidência. Esta,
primeiro prova a veracidade ou credibilidade da testemunha, e então aceita o
seu testemunho. A veracidade das Escrituras é estabelecida de vários modos, e,
tendo constatado a sua veracidade, ou a validade do seu testemunho, bem
podemos aceitar o que elas dizem de si mesmas. As Escrituras afirmam que são
inspiradas, e elas ou devem ser cridas neste particular ou rejeitadas em tudo
mais.
1) O A.T. afirma sua Inspiração: (Dt.4:2,5; IISm.23:2; Is.1:10; Jr.1:2,9; Ez.3:1,4;
Os.1:1; Jl.l:1; Am.1:3;3:1; Ob.1:1; Mq.1:1).
2) O N.T. afirma sua Inspiração: (Mt.10:19; Jo.14:26;15:26,27; Jo.16:13;
At.2:33;15:28; ITs.1:5; ICo.2:13; IICo.13:3; IIPe.3:16; ITs.2:13; ICo.14:37).
3) O N.T. afirma a Inspiração do A.T.: (Lc.1:70; At.4:25; Hb.1:1, IItm.3:16;
IPe.1:11; IIPe.1:21).
4) A Bíblia faz declarações científicas descobertas posteriormente: (Jó.26:7;
Sl.135:7; Ec.1:7; Is.40:22).
E) Teorias da Inspiração: Podemos ter revelação sem inspiração (Ap.10:3,4), e
podemos ter inspiração sem revelação, como quando os escritores registram o
que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa (IJo.1:1‐4;
Lc.1:1‐4). Aqui nós temos a forma e o resultado da inspiração. A forma é o
método que Deus empregou na inspiração, enquanto que o resultado indica a
conseqüência da inspiração. Portanto, as chamadas teorias da intuição, da
iluminação, a dinâmica e a do ditado, todas descrevem a forma de inspiração,
enquanto que a teoria verbal plenária indica o resultado.
1) Teoria da Inspiração Dinâmica: Afirma que Deus forneceu a capacidade
necessária para a confiável transmissão da verdade que os escritores das
Escrituras receberam ordem de comunicar. Isto os tornou infalíveis em questões
de fé e prática, mas não nas coisas que não são de natureza imediatamente
religiosa, isto é, a inspiração atinge apenas os ensinamentos e preceitos
doutrinários, as verdades desconhecidas dos autores humanos. Esta teoria tem
muitas falhas: Ela não explica como os escritores bíblicos poderiam mesclar seus
conhecimentos sobrenaturais ao registrarem uma sentença, e serem rebaixados
a um nível inferior ao relatarem um fato de modo natural. Ela não fornece a
psicologia daquele estado de espírito que deveria envolver os escritores bíblicos
ao se pronunciarem infalivelmente sobre matérias de doutrina, enquanto se
desviam a respeito dos fatos mais simples da história. Ela não analisa a relação
existente entre as mentes divina e humana, que produz tais resultados. Ela não
distingue entre coisas que são essenciais à fé e à pratica e àquelas que não são.
Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, Doellinger e Strong compartilham desta teoria.
2) Teoria do Ditado ou Mecânica: Afirma que os escritores bíblicos foram meros
instrumentos (amanuenses), não seres cujas personalidades foram preservadas.
Se Deus tivesse ditado as Escrituras, o seu estilo seria uniforme. Teria a dicção e
o vocabulário do divino Autor, livre das idiossincrasias dos homens (Rm.9:1‐3;
IIPe.3:15,16). Na verdade o autor humano recebeu plena liberdade de ação para
a sua autoria, escrevendo com seus próprios sentimentos, estilo e vocabulário,
mas garantiu a exatidão da mensagem suprema com tanta perfeição como se ela
tivesse sido ditada por Deus. Não há nenhuma insinuação de que Deus tenha
ditado qualquer mensagem a um homem além daquela que Moisés transcreveu
no monte santo, pois Deus usa e não anula as suas vontades. Esta teoria,
portanto, enfatiza sobremaneira a autoria divina ao ponto de excluir a autoria
humana.
3) Teoria da Inspiração Natural ou Intuição: Afirma que a inspiração é
simplesmente um discernimento superior das verdades moral e religiosa por
parte do homem natural. Assim como tem havido artistas, músicos e poetas
excepcionais, que produziram obras de arte que nunca foram superadas,
também em relação as Escrituras houve homens excepcionais com visão
espiritual que, por causa de seus dons naturais, foram capazes de escrever as
Escrituras. Esta é a noção mais baixa de inspiração, pois enfatiza a autoria
humana a ponto de excluir a autoria divina. Esta teoria foi defendida pelos
pelagianos e unitarianos.
4) Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação: Afirma que inspiração é
simplesmente uma intensificação e elevação das percepções religiosas do crente.
Cada crente tem sua iluminação até certo ponto, mas alguns tem mais do que
outros. Se esta teoria fosse verdadeira, qualquer cristão em qualquer tempo,
através da energia divina especial, poderia escrever as Escrituras. Schleiermacher
foi quem disseminou esta teoria. Para ele inspiração é "um despertamento e
excitamento da consciência religiosa, diferente em grau e não em espécie da
inspiração piedosa ou sentimentos intuitivos dos homens santos". Lutero,
Neander, Tholuck, Cremer, F.W.Robertson, J.F.Clarke e G.T.Ladd defendiam esta
teoria, segundo Strong.
5) Inspiração dos Conceitos e não das Palavras: Esta teoria pressupõe
pensamentos à parte das palavras, através da qual Deus teria transmitido idéias
mas deixou o autor humano livre para expressá‐las em sua própria linguagem.
Mas idéias não são transferíveis por nenhum outro modo além das palavras. Esta
teoria ignora a importância das palavras em qualquer mensagem. Muitas
passagens bíblicas dependem de uma das palavras usadas para a sua força e
valor. O estudo exegético das Escrituras nas línguas originais é um estudo de
palavras, para que o conceito possa ser alcançado através das palavras, e não
para que palavras sem importância representem um conceito. A Bíblia sempre
enfatiza suas palavras e não um simples conceito (ICo.2:13; Jo.6:63;17:8; Ex.20:1;
Gl.3:16).
6) Graus de Inspiração: Afirma que há inspiração em três graus. Sugestão,
direção, elevação, superintendência, orientação e revelação direta, são palavras
usadas para classificar estes graus. Esta teoria alega que algumas partes da Bíblia
são mais inspiradas do que outras. Embora ela reconheça as duas autorias, dá
margem a especulação fantasiosa.
7) Inspiração Verbal Plenária: É o poder inexplicado do Espírito Santo agindo
sobre os escritores das Sagradas Escrituras, para orientá‐los (conduzi‐los) na
transcrição do registro bíblico, quer seja através de observações pessoais, fontes
orais ou verbais, ou através de revelação divina direta, preservando‐os de erros e
omissões, abrangendo as palavras em gênero, número, tempo, modo e voz,
preservando, desse modo, a inerrância das Escrituras, e dando à ela autoridade
divina.
a) Observação Pessoal: (IJo.1:1‐4).
b) Fonte Oral: (Lc.l:1‐4).
c) Fonte Verbal: (At.17:18; Tt.1:12; Hb.1:1).
d) Revelação Divina Direta: ( Ap.1:1‐ll; Gl.1:12).
e) Gênero: (Gn.3:15).
f) Número: (Gl.3:16).
g) Tempo: (Ef.4:30; Cl.3:13).
h) Modo: (Ef.4:30; Cl.3:13).
i) Voz: (Ef.5:18)
j) Explicação dos itens e,f,g,h,i: A inspiração verbal plenária fica assim
estabelecida. Em Gn.3:15 o pronome hebraico está no gênero masculino, pois se
refere exclusivamente a Cristo (Ele te ferirá a cabeça...). Em Gl.3:16 Paulo faz
citação de um substantivo hebraico que está no singular, fazendo, também,
referência exclusiva a Cristo. Em Ef.4:30 e Cl.3:13 o verbo perdoar encontra‐se,
no grego, no modo particípio e no tempo presente, o que significa que o perdão
judicial de Deus realizado no passado, quando aceitamos a Cristo, estende‐se por
toda a nossa vida, abrangendo o perdão dos pecados do passado, do presente, e
do futuro (IJo.1:9 trata do perdão do pecado doméstico e não do judicial). Jesus
Cristo reconheceu a inspiração verbal plenária quando declarou que nem um til
(a menor letra do alfabeto hebraico) seria omitido da lei(Mt.5:18 e Lc.16:l7).
C) O Termo Logos ‐ Este termo grego foi utilizado no N.T. cerca de 200 vezes
para indicar a Palavra de Deus Escrita, e 7 vezes para indicar o Filho de Deus
(Jo.1:1,14; IJo.1:1;5:7; Ap.19:13). Eles são para Deus o que a expressão é para o
pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a
expressão de Deus, quer seja na forma escrita ou viva (Compare Jo.14:6 com
Jo.17:17).
1) Cristo é a Palavra Viva: Cristo é o Logos, isto é, a fala, a expressão de Deus.
2) A Bíblia é a Palavra Escrita: A Bíblia também é o Logos de Deus, e assim como
em Cristo há dois elementos (duas naturezas), divino e humano, igualmente na
Palavra de Deus estes dois elementos aparecem unidos sobrenaturalmente.
III. ILUMINAÇÃO: É a influência ou ministério do Espírito Santo que capacita
todos os que estão num relacionamento correto com Deus para entender as
Escrituras (I Cor.2:12; Lc.24:32,45; IJo.2:27).
A iluminação não inclui a responsabilidade de acrescentar algo às Escrituras
(revelação) e nem inclui uma transmissão infalível na linguagem (inspiração)
daquele que o Espírito Santo ensina.
A iluminação é diferenciada da revelação e da inspiração no fato de ser
prometida a todos os crentes, pois não depende de escolha soberana, mas de
ajustamento pessoal ao Espírito Santo. Além disso a iluminação admite graus
podendo aumentar ou diminuir (Ef.1:16‐18; 4:23; Cl.1:9).
A iluminação não se limita a questões comuns, mas pode atingir as coisas
profundas de Deus (ICo.2:10) porque o Mestre Divino está no coração do crente
e, portanto, ele não houve uma voz falando de fora e em determinados
momentos, mas a mente e o coração são sobrenaturalmente despertados de
dentro (ICo.2:16). Este despertamento do Espírito pode ser prejudicado pelo
pecado, pois é dito que o cristão que é espiritual discerne todas as coisas
(ICo.2:15), ao passo que aquele que é carnal não pode receber as verdades mais
profundas de Deus que são comparadas ao alimento sólido (ICo.2:15;3:1‐3;
Hb.5:12‐14).
A iluminação, a inspiração e a revelação estão estritamente ligadas, porém
podem ser independentes, pois há inspiração sem revelação (Lc.1:1‐3; IJo.1:1‐4);
inspiração com revelação (Ap.1:1‐11); inspiração sem iluminação (IPe.1:10‐12);
iluminação sem inspiração (Ef.1:18) e sem revelação (ICo.2:12; Jd.3); revelação
sem iluminação (IPe.1:10‐12) e sem inspiração (Ap.10:3,4; Ex.20:1‐22). E’ digno
de nota que encontramos estes três ministérios do Espírito Santo mencionados
em uma só passagem (ICo.2:9‐13); a revelação no versículo 10; a iluminação no
versículo 12 e a inspiração no versículo 13.
IV. AUTORIDADE: Dizemos que a bíblia é um livro que tem autoridade porque ela
tem influência, prestígio e credibilidade (quanto a pureza na transcrição ou
tradução), por isso deve ser obedecida porque procede de fonte infalível e
autorizada.
A autoridade está vinculada a inspiração, canonicidade e credibilidade, sem os
quais a autoridade da Bíblia não se estabeleceria. Assim, por ser inspirado,
determinado trecho bíblico possui autoridade; por ser canônico, determinado
livro bíblico possui autoridade, e por ter credibilidade, determinadas
informações bíblicas possuem autoridade, sejam históricas, geográficas ou
científicas.
Entretanto, nem tudo aquilo que é inspirado é autorizado, pois a autoridade de
um livro trata de sua procedência, de sua autoria, e, portanto, de sua veracidade.
Deus é o Autor da Bíblia, e como tal ela possui autoridade, mas nem tudo que
está registrado na Bíblia procedeu da boca de Deus. Por exemplo, o que Satanás
disse para Eva foi registrado por inspiração, mas não é a verdade (Gn.3:4,5); o
conselho que Pedro deu a Cristo (Mt.16:22); as acusações que Elifaz fez contra Jó
(Jó.22:5‐11), etc. Nenhuma dessas declarações representam o pensamento de
Deus ou procedem dEle (procedem apenas por inspiração), e por isso não têm
autoridade. Um texto também perde sua autoridade quando é retirado de seu
contexto e lhe é atribuído um significado totalmente diferente daquele que tem
quando inserido no contexto. As palavras ainda são inspiradas, mas o novo
significado não tem autoridade.
VI. INERRÂNCIA OU INFALIBILIDADE: Inerrância significa que a verdade é
transmitida em palavras que, entendidas no sentido em que foram empregadas,
entendidas no sentido que realmente se destinavam a ter, não expressam erro
algum.
A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os
escritores não tinham faltas na vida, mas que foram preservados de erros os seus
ensinos. Eles podem ter tido concepções errôneas acerca de muitas coisas, mas
não as ensinaram; por exemplo, quanto à terra, às estrelas, às leis naturais, à
geografia, à vida política e social .
Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que
ele não possa ser mal compreendido.
A inerrância não nega a flexibilidade da linguagem como veículo de
comunicação. É muitas vezes difícil transmitir com exatidão um pensamento por
causa desta flexibilidade de linguagem ou por causa de possível variação no
sentido das palavras.
A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa
repleto de erros? Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação,
perpetua os erros e as trevas que professa remover. Pode‐se admitir que um
Deus Santo adicione a sanção do seu nome a algo que não seja a expressão exata
da verdade?.
Diz‐se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se é
parcialmente falsa, como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda
ela? Se ela é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa, então a vida e a
morte estão a depender de um processo de separação entre o certo e o errado,
que o homem não pode realizar.
Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na
veracidade daquilo que tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o
homem por descrer no que não é verdadeiro (Sl.119:140,142; Mt.5:18; Jo.10:35;
Jo.17:17). Aqueles que negam a infalibilidade da Bíblia, geralmente estão prontos
a confiar na falibilidade de suas próprias opiniões. Como exemplo de opinião
falível encontramos aqueles que atribuem erro à passagem de IRs.7:23 onde
lemos que o mar de fundição tinha dez côvados de diâmetro de uma borda até a
outra, ao passo que um cordão de trinta côvados o cingia em redor. Sendo assim,
tem‐se dito que a Bíblia faz o valor do Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez
que não sabemos se a linha em redor era na extremidade da borda ou debaixo
da mesma, como parece sugerir o versículo seguinte (v.24) não podemos chegar
a uma conclusão definitiva, e devemos ser cautelosos ao atribuir erro ao escritor.
Outro exemplo utilizado para contrariar a inerrância da Bíblia, encontra‐se em
ICo.10:8 onde lemos que 23.000 homens morreram no deserto, enquanto que
Nm.25:9 diz que morreram 24.000. Acontece que em Números nós temos o
número total dos mortos, ao passo que em I aos Coríntios nós temos o número
parcial que somado ao restante dos homens relacionados nos versículos 9 e 10,
deverá contabilizar o total de 24.000.
A inerrância não abrange as cópias dos manuscritos, mas atinge somente os
autógrafos, isto é, os originais. Desse modo encontramos os seguintes tipos de
erros nos manuscritos:
A) Erros Involuntários: Cometidos pelos escribas do N.T. devido a sua falta ou
defeito de visão, defeitos de audição ou falhas mentais.
1) Falhas de Visão: Em Rm.6:5 muitos manuscritos (MSS) tem ama (juntos), mas
há alguns que trazem alla (porém). Os dois lambdas juntos deram ao copista a
idéia de um mi. Em At.15:40 onde há eplexamenoc (tendo escolhido) aparece no
Códice Beza epdexamenoc (tendo recebido) onde o lambda maiúsculo é
confundido com um delta maiúsculo.
Há também confusão de sílabas, como é o caso de ITm.3:16 onde o manuscrito D
traz homologoumen ôs (nós confessamos que) em vez de homologoumenôs
(sem dúvida).
O erro visual chamado parablopse (um olhar ao lado) é facilitado pelo
homoioteleuton, que é o final igual de duas linhas, levando o escriba a saltar uma
delas, ou pelo homoioarchon, que são duas linhas com o mesmo início.
O Códice Vaticano, em Jo.17:15, não contém as palavras entre parênteses: "Não
rogo que os tires do (mundo, mas que os guardes do) maligno". Consultando o
N.T. grego veremos que as duas linhas terminavam de maneira idêntica, em
autos ek tou, no manuscrito que o escriba de B copiava.
Lc.18:39 não aparece nos manuscritos 33, 57, 103 e b, devido a um final de frase
igual na sentença anterior no manuscrito do qual eles se derivam.
O Códice Laudiano tem um exemplo no versículo 4 do Capítulo 2 do livro de Atos:
"Et repleti sunt et repleti sunt omnes spiritu sancto", sendo este em caso de
adição, chamado ditografia, que é a repetição de uma letra, sílaba ou palavras.
2) Falhas de Audição: Era costume muitos escribas se reunirem numa sala
enquanto um leitor lhes ditava o texto sagrado. Desse modo o ouvido traía o
escriba até mesmo quando o copista solitário ditava a si próprio. Em Rm.5:1
encontramos um destes casos, onde as variantes echômen e echomen foram
confundidas. IPe.2:3 também apresenta um caso semelhante com as variantes
cristos (Cristo) e crestos (gentil), esta última encontrada nos manuscritos K e L.
No grego coinê as vogais e ditongos pronunciavam‐se de modo igual dentro das
respectivas classes. É o caso de ICo.15:54 onde o termo nikos (vitória), foi
confundido por neikos (conflito), sendo que aparece em P46 e B como "tragada
foi a morte no conflito".
Em Ap.15:6 onde se lê "vestidos de linho puro" a palavra grega linon é
substituída por lithon nos manuscritos A e C "vestidos de pedra pura". Desse
modo uma só letra que o ouvido menos apurado não entendeu direito e que
produziu completa mudança de sentido, torna‐se erro grosseiro e hilariante.
3) Falhas da Mente: Quando a mente do escriba o traía, chegava a cometer erros
que variavam desde a substituição de sinônimos, como o caso da preposição ek
por apo, até a transposição de letras dentro de uma palavra, como o caso de
Jo.5:39, onde Jesus disse "porque elas dão testemunho de mim" (ai marturousai)
e o escriba do manuscrito D escreveu "porque elas pecam a respeito de mim"
(hamartanousai).
B) Erros Intencionais: Erros que não se originaram de negligência ou distração
dos escribas, mas antes de suspeita de alteração, principalmente doutrinária.
1) Harmonização: Ao copiar os sinópticos, o escriba era levado a harmonizar
passagens paralelas. E’ o caso de Mt.12:13 onde se lê "...estende a tua mão. E ele
estendeu; e ela foi restaurada como a outra". Em alguns manuscritos de Marcos
o texto pára em "restaurada", sendo que em outros o escriba acrescentou as
palavras "como a outra" para harmonizá‐lo com Mateus.
Outro tipo de harmonização ocorre quando os escribas faziam o texto do N.T.
conformar‐se com o A.T. Por exemplo, em Mc.1:1 os escribas do W e Bizantinos
mudaram "no profeta Isaias" para "nos profetas" porque verificaram que a
citação não é só de Isaias.
2) Correções Doutrinárias: Certo escriba, copiando Mt.24:36 omitiu as palavras
"nem o Filho", pois o escriba sabia que Jesus era onisciente, e deduziu que
alguém havia cometido erro (Alefe, W, Bizantino).
Os manuscritos da Velha Latina e da Versão Gótica apresentam como acréscimo,
em Lc.1:3, a frase "e ao Espírito Santo" como "empréstimo" de At.15:28.
3) Correções Exegéticas: Passagens de difícil interpretação eram alvo dos
escribas que tentavam completar o seu sentido através de interpolação e
supressões.
Um caso de interpolação encontra‐se em Mt.26:15 onde as palavras "trinta
moedas de prata" foram alteradas para "trinta estateres" nos MSS D, a e b, afim
de definir o tipo de moeda mencionada. Mais tarde outros escribas (dos
manuscritos 1, 209 e h) que conheciam os dois textos, juntaram‐no produzindo a
frase "trinta estateres de prata".
4) Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais: Determinado leitor do Códice
1518 anotou nas margens de Tg.1:5 a expressão êgeumatikês kai ouk
anthrôpines (espiritual e não humana). Quando este Códice foi copiado, o escriba
do manuscritos 603 incluiu esta expressão no texto: "Se alguém de vós tem falta
de sabedoria espiritual e não humana, peça‐a a Deus...".
XI. INTERPRETAÇÃO: É a elucidação ou explicação do sentido das palavras ou
frases de um texto, para torná‐los compreensivos.
A ciência da interpretação é designada hermenêutica, e, em razão de sua
abrangência, requer um estudo especial separado da Bibliologia.
EXERCÍCIO DE BIBLIOLOGIA
1) DÊ O SIGNIFICADO DA PALAVRA “BÍBLIA”, MENCIONADA NESTE CAPÍTULO.
R: Originário do grego, o termo bíblia significa “livros”, ou coleção de pequenos livros. Atribui-se a João Crisóstomo a disseminação do uso desse vocábulo para se referir a Palavra de Deus.
2) O QUE ABRANGE A BIBLIOLOGIA, ISTO É, EM QUE CONSISTE ESTA MATÉRIA?
R: Em esclarecer as Doutrinas da Bíblia, ou seja, os ensinamentos bíblicos, para defendê-la como a Palavra genuína de Deus.
3) QUAL O PERIGO DO AVANÇO DO LIBERALISMO TEOLÓGICO EM FACULDADES E SEMINÁRIOS OUTRORA ORTODOXOS?
R: Infiltrar sutilmente heresias, aflorar a incredulidade quanto à inerrância da Bíblia, gerar uma apostasia fulminante quanto ao Deus criador e Senhor de todos. Levar o ser humano a não ter a esperança da salvação em Cristo Jesus.
4) EM QUE CONSISTE A AUTORIA DIVINA DA BÍBLIA?
R: Em que ela é a Palavra de Deus, no sentido de que se originaram nEle e são a expressão de Sua mente. Sendo ela divinamente inspirada.
5) CITE PELO MENOS DOIS TEXTOS DA BÍBLIA QUE COMPROVAM A SUA INSPIRAÇÃO DIVINA.
R: 2ª Pe 1:19-21. E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
2ª Tm 3:16,17. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
6) A BÍBLIA FOI ESCRITA POR QUANTOS AUTORES, E NUM PERÍODO DE QUANTOS ANOS?
R: Cerca de quarenta diferentes autores num período de 1.600 anos aproximadamente.
7) POR QUE A BÍBLIA É O ÚNICO LIVRO CONTEMPORANÊO DE TODA A HUMANIDADE, EM TODAS AS ERAS?
R: Por que é através dela que conhecemos o criador de tudo e de todos. Ela nos revela a eternidade. Ela nos ensina a respeito das nossas necessidades espirituais, morais e históricas para o nosso crescimento. A humanidade toda não pode, sob nenhuma hipótese, prescindir da Bíblia.
8) QUAIS É A POSIÇÃO DOS TEÓLOGOS LIBERAIS QUANTO À INSPIRAÇÃO PLENÁRIA DAS ESCRITURAS?
R: Não reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus, dizem que a Bíblia meramente contém a Palavra de Deus, mas não é a Palavra de Deus.
9) O QUE É RACIONALISMO TEÓLOGICO?
R: É tirar toda a importância do ensino da Bíblia, se desvirtualizando a um segmento que afirmar ser a razão a palavra final para a resolução de todos os dilemas morais e espirituais do ser humano.
10) EXPLIQUE PORQUE A POSIÇÃO NEO-ORTODOXO É EQUIVOCADA.
R: É equivocada porque ensinam que a Bíblia torna-se a Palavra de Deus à medida que alguém ao lê-la tem um encontro experimental com o Senhor. A Bíblia não se torna a Palavra de Deus por se lida ou não, ela sempre é a Palavra de Deus. Portanto erram aqueles que afirmam: “A Bíblia fechada é um simples livro, aberta, a boca de Deus falando. Nada mais errado; aberta ou fechada, a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada e inerrante.
11) POR QUE DEVE O HERMENEUTA ORTODOXO ABRAÇAR A POSIÇÃO CONSERVADORA?
R: Por ser a posição, mas clara e atuante no reconhecimento das escrituras sagradas como a nossa suprema e inquestionável árbitra em maneira de fé e prática.
12) EM QUAL SÉCULO O HEREGE MARCIÃO SE INSURGIU CONTRA A SAGRADAS ESCRITURAS, E DE QUE FORMA FEZ ISSO?
R: No século II. Ele tentou extirpar do cânon os livros apostólicos, por considerá-los escandalosamente judaicos, os lideres da igreja condenaram-no em uníssono e energicamente.
13) POR QUE ATANÁSIO TORNOU-SE CONHECIDO COMO O PAI DA ORDOTOXIA?
R: Em virtude de seu apaixonado zelo pela pureza doutrinária da fé cristã.
14) A COMUNIDADE DE FÉ PENTECOSTAL, FORMADA PRINCIPALMENTE PELAS ASSEMBLEIAS DE DEUS, SEMPRE ACREDITOU SER A BÍBLIA O QUE?
R: A Bíblia ser Inspirada, inerrante, infalível e completa Palavra de Deus.
15) EXPLIQUE O PROCESSO DE CANONIZAÇÃO. COMO ELE SE DEU?
R: A canonização oriunda da palavra grega KANONIZEIN, que em outras coisas significa “torna santo” é um processo de reconhecimento humano de uma obra singularmente divina. E deu-se no estudo criterioso e exaustivo que os doutores da igreja se agastaram em examinar os livros das Sagradas Escrituras, a fim de averiguar se estes realmente eram de origem divina ou produto do engenho e arte da imaginação humana.
16) CITE TRÊS EVIDÊNCIAS DA INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA E EXPLIQUE-AS.
R: A influência na vida do ser humano: que outro livro, a não ser a Bíblia, é capaz de transformar radicalmente o homem? Temos testemunhos de homens, mulheres, jovens e crianças que, no contato com a Palavra de Deus, se tornaram novas criaturas.
A influência na história da humanidade: Ultrapassando as fronteiras de Israel, de onde provieram quase todos os seus escritores, a Bíblia foi a responsável direta pela criação da cultura ocidental. A influência do Santo Livro, aliás, ultrapassou o Ocidente e, hoje, faz com que a Palavra de Deus seja admirada em países que sempre se opuseram ao cristianismo. Haja vista a China e o Japão. Até mesmo nos países árabes, que se deixam conduzir pelo Alcorão, a influência das Escrituras é mais que notória.
A influência na vida moral da humanidade: Sem a Bíblia Sagrada estaria à humanidade mergulhada em dessas trevas espirituais e morais. O homem em nada haveria de diferir das bestas feras. Todavia, a moralidade que a Bíblia vem exigindo do ser humano, desde os Dez Mandamentos, vem elevando os filhos de adão aos mais ideais, impedindo que se degenerem.
17) O QUE É INERRÂNCIA BÍBLICA?
R: É a doutrina que as Sagradas escrituras não contêm quaisquer erros, por serem a inspirada, infalível e completa Palavra de Deus.
18) QUAIS SÃO AS TRÊS EXPRESSÕES-CHAVE USADAS PELOS APÓSTOLO PARA DEFINIR A INSPIRAÇÃO SOBRENATURAL E INFÁLIVEL DA PALAVRA DE DEUS?
R: Gegraptai: Esta alocução significa, “está escrito”, (Rm 9:13).
Ta logia: “Os oráculos de Deus”. (Rm 3:2) Lemos: “Aos judeus foram confiados os oráculos de Deus”.
Graphe: Este vocábulo é usado no Novo Testamento, quer no singular quer no plural, mais de cinqüenta vezes.
19) MENCIONE PELO MENOS TRÊS PASSAGENS BÍBLICAS QUE CONFIRMEM A INFALIBILIDADE DAS ESCRITURAS.
R: Dt 18:22. Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.
20. O QUE É BIBLIOLOGIA - Bibliologia é a matéria que estuda minuciosamente a Bíblia, principalmente sua origem, inspiração e autoridade. É a doutrina das Escrituras do Velho e do Novo Testamentos. Uma vez que a Bíblia é a principal fonte da teologia Cristo, este assunto é de muita importância. A maneira como alguém pensa a respeito da Bíblia, determina o teor de sua teologia. Se a pessoa crê que as Escrituras são a Palavra de Deus, inspirada e com autoridade dos céus, sua teologia é uma coisa. Mas, se vê a Bíblia como literatura humana comum, sua teologia será algo totalmente diferente. Esta é a principal divisão entre a ortodoxia e o modernismo teológico. O ato de reconhecimento da legitimidade da bíblia é chamado cânon. Ele ocorreu pela primeira vez, em 621 A.C., quando foi encontrado no templo o livro da lei por Hilquias.
21. O QUE É REVELAÇÃO? - A Bíblia é uma REVELAÇÃO de Deus. Como Deus existe, certamente existe uma revelação de Deus. Não podemos conceber um Deus que não pudesse ou não quisesse revelar-se a Si mesmo. Ele fez o homem capaz de entender, obedecer e adorá-Lo, e uma revelação é necessária para atender a tais capacidades. Se não houvesse qualquer revelação, nós a procuraríamos. Mesmo com toda a pecaminosidade do homem, tem havido na mente humana uma busca por Deus.
22. PARTINDO-SE DO PRESSUPOSTO QUE EXISTE UMA REVELAÇÃO ESCRITA, POR QUE A BÍBLIA, DENTRE TODOS OS LIVROS RELIGIOSOS QUE EXISTEM É O ÚNICO QUE PREENCHE TODOS OS REQUISITOS? - a) Porque NÃO existe outro livro comparável à Bíblia, principalmente com reivindicações superiores. Todas as outras pretensas revelações são tão inferiores que são mais um contraste do que uma comparação. As cosmogonias que possuem são cheias de absurdos e impossibilidades. b) Ela tem crédito de autoridade como um livro histórico. c) Ela é atestada por milagres. d) Revela o que somente Deus poderia saber. e) Possui o mais sério sistema moral que existe no mundo. f) Ela tem exercido um grande poder de influência sobre o mundo em todas as gerações. g) Ela diz o que o homem precisa saber para ter paz de espírito. h) Sua harmonia só pode advir de um efeito sobrenatural. i) A precisão do livro testemunha de sua origem divina.
23. QUAL É O CERNE DOS ENSINAMENTOS DA BÍBLIA? - O centro, o âmago, a base dos ensinos da Bíblia é Jesus Cristo e a gloriosa salvação que Ele nos comprou na cruz do Calvário.
24. O QUE SIGNIFICA A PALAVRA “BÍBLIA”? — A palavra Bíblia significa etimologicamente “coleção de livros pequenos”. Originalmente era uma folha de papiro que os Gregos chamavam “Byblos” no singular, e no plural chamavam de “Byblia”.
25. O QUE É INSPIRAÇÃO? — A palavra inspiração representa a ação de soprar no interior (Jó. 32:8; 2
Tm.3:16; Hb. 4:12); a Inspiração relacionada com a Bíblia é o sopro de DEUS que penetra nos homens, capacitando-os a receberem e a comunicarem a mensagem Divina.
natureza através das obras criadas por seu eterno poder e desígnio. Apenas pela observação da natureza.
26. CITE E REFERENCIE UMA PROFECIA DO VELHO TESTAMENTO QUE SE CUMPRIU NO NOVO. — Houve o cumprimento cabal de uma profecia do V.T., no inicio do século I, profecia esta que chamamos de o derramamento do Espírito Santo sobre os povos, dita pelo profeta Joel (Joel 2:28- 32).
27. CITE UMA PROFECIA BÍBLICA DO VELHO TESTAMENTO QUE SE CUMPRIU EM NOSSOS DIAS. — Em nosso século X, temos constatado o cumprimento de várias profecias do Velho Testamento. Podemos referenciar a criação do Estado Judeu de Israel em 1948 (Isaias 49:1-26).
28. CITE UMA PROFECIA DO NOVO TESTAMENTO QUE ESTÁ SE CUMPRINDO EM NOSSOS DIAS. “Que o Senhor Deus daria do Seu Espirito aos homens que estavam perto e longe”, promessa feita aos pais, aos filhos e a todos quanto Deus Nosso Senhor chamar (Atos 2:39 e Joel 2:28).
29. CITE UMA PROFECIA BÍBLICA QUE AINDA SE CUMPRIRÁ NO FUTURO. — Uma profecia bíblica que ainda se cumprirá no futuro é a segunda vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que se dará quando o Evangelho do Reino for pregado a todos os povos, então o Senhor Jesus se manifestará com grande poder e glória, e virá para julgar os vivos e os mortos, recompensando-os com seus respectivos galardões (Lc. 21:5-36).
30. POR QUE O CONHECIMENTO HUMANO A RESPEITO DA REVELAÇÃO DE DEUS É
31. DE QUE MANEIRA A SUA VIDA É UMA PROVA DE QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS? — A minha vida é uma prova da autenticidade e inspiração das Sagradas Escrituras, pelo fato do meu nascimento, crescimento e desenvolvimento lógico e intelectual, segundo a íntegra do Salmo 139, que nos revela que Deus nos conhece quando ainda estamos em formação genética.
32. EXPLIQUE PORQUE SÓ PODEMOS CONHECER PLENAMENTE A REVELAÇÃO DE DEUS
ATRAVÉS DO TESTAMENTO ESCRITO QUE É A BÍBLIA. — Só podemos conhecer plenamente a revelação de Deus através do testamento escrito, que é a Bíblia, porque a Bíblia é a infalível palavra de Deus. É o único manual de fé e prática da Igreja.
33. POR QUE A SOBREVIVÊNCIA DA BÍBLIA, ATÉ OS NOSSOS DIAS, PODE SER CONSIDERADA, EM SI MESMA, UM MILAGRE? — A sobrevivência da Bíblia até os nossos dias deve ser considerada, por si só, um milagre, porque aprouve a Deus a conservação dos manuscritos e do amor que homens e mulheres, desde os tempos de Jó até os nossos dias, têm pelo livro Sagrado e, devido a isto, ela subsiste através dos séculos.
34. POR QUE A BÍBLIA É O LIVRO POR EXCELÊNCIA? — Todo cristão concorda que a Bíblia, a santa
Palavra de Deus, é a gloriosa carta que Deus enviou para Seu povo, a fim de ensinar-lhe o caminho do céu. O que disse o apóstolo João a respeito do seu evangelho, pode ser dito a respeito de todas as Sagradas Escrituras: “Estes (sinais) foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20:31.)
35. QUE TÍTULOS A PRÓPRIA BÍBLIA ATRIBUI A SI MESMA? — A PALAVRA (Tiago 1:21-23; I Pedro 2:2), A PALAVRA DE DEUS (Lucas 1:28), A PALAVRA DE CRISTO (Colossenses 3:16), A
PALAVRA DA VERDADE (Tiago 1:18), AS SANTAS ESCRITURAS (Romanos 1:2; I Timóteo 3:15), A ESCRITURA DA VERDADE (Daniel 10:21), O LIVRO (Salmo 40:7; Apocalipse 2:19), O LIVRO DO SENHOR (Isaías 34:16), O LIVRO DA LEI (Neemias 8:3; Gálatas 3:10), A LEI DO SENHOR (Salmos 1:2; Isaías 30:9), A ESPADA DO ESPIRITO (Efésios 6:17), OS ORÁCULOS DE DEUS (Romanos 3:2; I Pedro 4:1) AS SAGRADAS LETRAS (I Timóteo 3:15).
36. QUAL É A EXTENSÃO DA MENSAGEM DA BÍBLIA? - Ela contém as promessas do Evangelho
(Romanos 1:2), Revela as leis, estatutos e juízos de Deus (Deuteronômio 4:5,14; Êxodo 24:3,4), Registra as profecias divinas (I Pedro 1:19,20), Dá testemunho com respeito a Cristo (João 5:39; Atos 10:43), É completa e suficiente (Lucas 16:29-31), É guia infalível (Provérbios 6:23; I Pedro 1:19), Mostra a condição da salvação em Cristo (I Timóteo 3:15), É útil para ensinar e para redargüir, corrigir e instruir em justiça (I Timóteo 3:16).
37. QUAIS SÃO OS OBJETIVOS BÁSICOS DA BÍBLIA? — Regenerar (Tiago 1:18; I Pedro 1:23),
Vivificar (Salmo 119:50,93), Iluminar (Salmo 119:130), Converter (Salmo 19:7), Dar sabedoria (I Timóteo 3:15), Santificar (Efésios 5:26; JOÃO 17:17), Produzir fé (JOÃO 20:31), Infundir esperança (Romanos 14:4), Gerar obediência (Deuteronômio 17:19,20), Limpar o coração (João 15:3), Limpar nossos caminhos (Salmo 119:9), Apartar-nos do mal (Salmo 17:4), Sustentar a vida (Mateus 4:4), Promover o crescimento na graça (I Pedro 2:2), Edificar na fé (Atos 20:32), Admoestar (I Coríntios 10:1), Consolar (Romanos 15:4), Dar alegria (Salmo 19:8), Obrar eficazmente nos que crêem (I Tessalonicenses 2:13).
38. QUE FATOS ESSENCIAIS PRECISAMOS CONHECER A RESPEITO DA BÍBLIA? — Sem o Espírito, a simples letra da Bíblia NÃO é o suficiente (João 6:63; I Coríntios 3:6), A ignorância da Bíblia é fonte de erro (Mateus 2:29; Atos 13:27), Cristo dá-nos a capacidade para compreendermos as Escrituras (Lucas 24:45), O Espírito Santo também nos ilumina para o mesmo objetivo (João 16:13; I Coríntios 2:10-14), Nenhuma profecia das Escrituras é de particular elucidação, ou interpretação privada ou particular (I Pedro 1:20), Tudo o que existe, qualquer fonte de conhecimento, tem que ser examinada à luz da completa e perfeita Palavra de Deus (Isaías 8:20; Atos 17:1), Existe um sério perigo em rejeitar a Bíblia (João 12:48), A Bíblia deve ser matéria de constante conversação a respeito (Deuteronômio 6:7), Deve não somente ser ouvida ou lida, mas precisa ser obedecida (Mateus 7:24; Lucas 1:28; Tiago 1:2).
39. POR QUE TERIA SIDO IMPOSSÍVEL, PARA QUALQUER, HOMEM FORMULAR UMA VISÃO DA VIDA E DO UNIVERSO TÃO HARMONIOSA E AUTOCONSISTENTE COMO A QUE SE ENCONTRA NA BÍBLIA? — Teria sido impossível, para qualquer homem, formular uma visão da vida e do universo tão harmoniosa e autoconsistente como a que se encontra na Bíblia, porque a mentalidade do homem é limitada. Somente pelo Espírito de Deus e o conhecimento das Escrituras é que o homem pode perceber esta visão.
40. POR QUE PARA ENTENDER O QUE A BÍBLIA DIZ, A MERA LEITURA É INSUFICIENTE,
SENDO NECESSÁRIO SER UM CONVERTIDO PARA ENTENDÊ-LA? — Para entender o que a Bíblia diz, a mera leitura e insuficiente, sendo necessário ter se convertido a Cristo para isso. O homem natural NÃO tem capacidade plena de conhecimento suficiente da Bíblia. Somente o ser humano cheio do Espirito de Deus tem esse entendimento verdadeiro.
41. JESUS CONSIDERAVA O VELHO TESTAMENTO INSPIRADO? — Sim. Jesus considerava o V.T. inspirado. Vemos isto autenticado em Mateus 4:4,7,10. Jesus prova a Inspiração do V.T., usando os textos Deuteronômio 8:3, 6:16 e 6:13, ao repreender o tentador dizendo: “está escrito”.
42. O APÓSTOLO PAULO CONSIDERAVA O VELHO TESTAMENTO INSPIRADO? — Sim. O apóstolo Paulo considerava a Bíblia inspirada por Deus ao dizer a Timóteo: “Toda escritura e divinamente inspirada por Deus.” 2 Tm 3:16.
43. O APÓSTOLO PEDRO CONSIDERAVA A VERACIDADE DOS MANUSCRITOS SAGRADOS? — Sim. O apóstolo Pedro considerava a veracidade dos manuscritos sagrados quando em sua epístola ele diz que nenhuma escritura vem de livre e espontânea vontade do homem e sim Deus usando homens santos, pelo seu Espírito, soprou-lhes a Revelação. 2 Pe. 1:21.
44. O APÓSTOLO JUDAS CRIA NA HISTÓRIA DE ISRAEL? — O apóstolo Judas cria na história de Israel, pois ele fala desde Caim e o dilúvio, até à segunda vinda de Cristo (Judas 1-25).
27. JOÃO CRIA NA CRIAÇÃO PRIMEVA? — João cria na criação primeva, pois falou a respeito de fatos da criação. Também o que Deus revelou sobre a criação de novos céus e nova terra (Ap.21:1-27).
45. COMO A ARQUEOLOGIA AJUDA A PROVAR A AUTORIDADE DA BÍBLIA? —
A Arqueologia ajuda a provar a autoridade da Bíblia, através de escavações arqueológicas em áreas do mundo antigo e do Novo Testamento. Vários objetos já foram encontrados, exemplo: Ruínas da Torre da Babilônia, encontrada por Sir Henry Rawlinson; Em 1905 uma expedição alemã descobriu uma ruína de uma sinagoga que parecia ter sido construída no século IV D.C., e debaixo do piso encontraram as ruínas de uma outra sinagoga mais velha que se presumia ter sido exatamente aquela que Jesus ensinava.
46. COMO A HISTÓRIA AJUDA A PROVAR A AUTORIDADE DA BÍBLIA? — Através dos acontecimentos correlatos. Deus usa a própria História para que seus desígnios e decretos sejam executados para o louvor de Sua Glória. Antes do nascimento de Cristo Deus usou o Império Romano e a língua grega para que sua palavra fosse transmitida aos gentios.
47. POR QUE A BÍBLIA É UM LIVRO CRISTOCÊNTRICO? — A Bíblia e um livro Cristocêntrico, porque a sua mensagem principal é a Pessoa e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
31. É POSSÍVEL CONCILIAR A REVELAÇÃO BÍBLICA E AS CIÊNCIAS NATURAIS? — Sim. É perfeitamente possível conciliar a revelação bíblica e as ciências naturais, enquanto estas ciências estiverem sendo honestas, através dos seus porta-vozes. A meia ciência afasta de Deus, mas a ciência completa aproxima Dele.
48. POR QUE A BÍBLIA APRESENTA OS ASPECTOS NEGATIVOS DE SEUS PERSONAGENS? —
Porque o ser humano é propenso a acertos e falhas e porque a Bíblia é um livro honesto, inspirado pelo Espírito Santo. O outro aspecto é que Deus deseja que os exemplos dos nossos antepassados bíblicos sirvam de orientação para nós. Vendo onde eles falharam, é possível para nós prevenirmos nossas próprias falhas.
49. TUDO NA BÍBLIA FOI SOBRENATURALMENTE REVELADO À MENTE DO HOMEM? — Não.
Houve também o aproveitamento dos fatos corriqueiros da vida quotidiana, houve o fator humano aparecendo em vários textos e houve também a revelação feita através de acontecimentos que se interrelacionavam.
50. DÊ UM EXEMPLO DE DEUS REVELANDO-SE ATRAVÉS DE UMA TEOFANIA. — Em Êxodo 3:1-2, o eterno Jeová se manifestou a Moisés como fogo em uma sarça que não se consumia, esta é uma das Teofania de Deus no V.T. Em Gênesis 28:10-17, Jacó teve a visão da escada que ligava a terra ao céus. Em Gênesis 12:1-9, Deus chamou Abraão dizendo: “Sai da tua terra e da tua parentela e da casa de teu pai para a terra que Eu te mostrarei”.
51. QUAL O PAPEL QUE A BÍBLIA EXERCE SOBRE A SOCIEDADE HUMANA? — A Bíblia exerce atualmente na vida humana mudança de comportamento moral, espiritual e intelectual, fazendo com que muitas pessoas se transformem em verdadeiros exemplos na comunidade em que vivemos.
52. POR QUE PODEMOS AFIRMAR QUE A BÍBLIA É UM LIVRO HARMONIOSO E COERENTE?
— Podemos afirmar que a Bíblia é um livro harmonioso e coerente porque o autor de Gênesis a Apocalipse é o próprio Senhor Jeová, NÃO há erros e nem contradições em seus 6 livros canônicos.
53. APRESENTE TEXTOS BÍBLICOS QUE AFIRMEM A AUTORIDADE DA BÍBLIA. - Encontramos textos Bíblicos que dão plena autoridade à própria Bíblia: 1)-Salmos 19:1-4; 2)-2 Timóteo 3:16; 3)-I João 5:9 4)-1 Tessalonicenses 2:13; 5) Dt.4:2,5, 6:1,2; 6) I Sm.23:2.
54. USANDO A RAZÃO E A INTUIÇÃO, É POSSÍVEL, A QUALQUER PESSOA INTELIGENTE,
ENTENDER SUA ORIGEM E SEU DESTINO? — NÃO. Nem a razão, nem a intuição, lança luz sobre certas questões em relação à origem e ao destino do homem, coisas que só podemos conhecer pela Palavra inspirada de Deus, pois até mesmo a verdade que atingimos com nosso entendimento natural, precisa de confirmação divina. Por outro lado, a mente e a vontade pervertidas pelo pecado, têm necessidade de uma autoridade escrita para orientá-las.
55. O QUE SIGNIFICA “cânon”? — Palavra latina que significa “linha de medir”, “regra”, “modelo”. O termo latino deriva-se do grego KANON, “regra”, ou “vara”. O termo é usado para indicar qualquer regra ou padrão.
. COMO A NUMISMÁTICA AJUDA A PROVAR A AUTORIDADE DA BÍBLIA? — As coleções de moedas antigas trazem inscrições e dados históricos que corroboram a autenticidade da Palavra de Deus.
56. É POSSÍVEL OU IMPOSSÍVEL CONCILIAR A REVELAÇÃO BÍBLICA E A ASTRONOMIA?
EXPLIQUE. — É possível, visto que a Bíblia NÃO é um livro de Astronomia. Mesmo assim, todas as referências que a Bíblia faz aos astros são precisas, quando fala de estrelas e constelações, como no livro de Jó (3:9; 9:7; 2:12; 25:5; 38:7,31 e da grandeza das estrelas, como em I Coríntios 15:41.
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